Tuesday 10 August 2010

PAPELARIA FERNANDES: LIQUIDAÇÃO

Empresas

Papelaria Fernandes: futuro da empresa outra vez em risco

Proposta de reestruturação do grupo foi aprovada no final do ano passado. Mas administrador da insolvência da empresa pediu que processo siga para fase de liquidação

A proposta de reestruturação do grupo da Papelaria Fernandes foi aprovada no final do ano passado, mas parece que o futuro da empresa continua em risco. O administrador da insolvência da Papelaria Fernandes pediu a «cessação imediata» da administração da massa insolvente.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário, o conselho de administração da empresa alega que já não se encontram preenchidos os requisitos para a sua manutenção. Por isso, foi pedido que o processo prossiga agora para a fase de liquidação.

A Papelaria Fernandes esclarece que o pedido foi feito «ao Tribunal de Comércio de Lisboa, onde corre o processo de
insolvência desta Sociedade e de todas as suas participadas».

Tornou-se assim «inviável a implementação do plano de insolvência aprovado pelos credores, ou de qualquer outro, porquanto são retirados à empresa os meios fundamentais e imprescindíveis para exercer a sua actividade».

A mesma nota explica que tal decisão «decorre do facto de não se ter assinado, no passado dia 04 de agosto o Acordo de Enquadramento que promovia a cessão de activos da massa insolvente, acordo esse que permitia o arranque do Plano de Insolvência [aprovado em Dezembro do ano passado], uma vez que os promotores da proposta aprovada pelos credores no contexto deste Plano informaram não estarem reunidas as condições para a sua assinatura».

A declaração de insolvência da Papelaria Fernandes foi apresentada há mais de um ano, em Abril de 2009.

As receitas da Papelaria Fernandes diminuíram 64% no ano passado, para 4,6 milhões de euros, face ao desempenho de 2008. A empresa registava prejuízos de 17 milhões de euros no final de 2009 e dívidas de 64 milhões. O BCP é um dos principais credores da empresa.

AGENDA FINANCEIRA 10-08-2010

THE NEW YORK TIMES: ENERGIAS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL


Economia

«The New York Times» encantado com renováveis em Portugal

Jornal destaca que Portugal espera ser primeiro país a inaugurar rede nacional de carregamento de carros eléctricos já em 2011

Cerca de 45% da electricidade produzida em Portugal provém de energias renováveis, destaca esta terça-feira o jornal «The New York Times» que enaltece a aposta do Governo português nesta matéria.

«Quase 45% da electricidade em Portugal deriva de fontes renováveis, um aumento de 17% face aos últimos cinco anos» escreve o jornal norte-americano que dedica três páginas a esta matéria e faz destaque na primeira página.

Cinco anos depois de o Governo português liderado por José Sócrates ter «embarcado em projectos ambiciosos relacionados com as energias renováveis», o «The New York Times» refere também «que Portugal espera ser o primeiro país a inaugurar uma rede nacional de carregamento de carros eléctricos» já em 2011.

«Ouvi todo o tipo de comentários: é um bom sonho, é incomportável, é muito caro», disse a propósito o primeiro-ministro, José Sócrates, citado pelo jornal, acrescentando que «a experiência portuguesa mostra que é possível mudar num curto período de tempo», escreve a Lusa.

Bares de Lisboa «alimentados» por energia «limpa»

O jornal menciona que «actualmente, os melhores bares de Lisboa, as fábricas do Porto e os «resorts» mais «glamourosos» do Algarve são alimentandos substancialmente por energia limpa».

No entanto, e apesar de a Agência Internacional de Energia ter classificado de «sucesso notável» a transição energética em Portugal, esta refere que «não é ainda claro que os custos financeiros, bem como o impacto no preço final ao consumidor, sejam compreendidos e bem aceites».

«Não imaginam as pressões que sofremos no primeiro ano», disse ao mesmo jornal o antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, um dos grandes impulsionadores da aposta portuguesa nas energias renováveis: ondas, sol e vento.

Apesar de alguns obstáculos, «as políticas agressivas tomadas pelo Governo português para acelerar o recurso às energias renováveis estão a ser bem sucedidas», escreve o jornal, que cita um estudo sobre energias alternativas da Universidade de Cambridge, Estados Unidos.

De acordo com este último (estudo), estima-se que em 2025 a electricidade em países como a Irlanda, Dinamarca e Reino Unido seja proveniente de fontes renováveis. Também o Canadá e o Brasil deverão integrar este grupo.


AGENDA FINANCEIRA 10-08-2010

O IMPÉRIO FETEIRA

Polícia

Poderoso entre poderosos

Lúcio Thomé Feteira é oriundo de uma família de Vieira de Leiria que viria a distinguir-se no panorama da indústria nacional, a partir de meados do século XIX. O negócio da família era o fabrico de limas, mas não foi por esta via que um dos seus elementos, Lúcio, se tornou um dos homens mais poderosos da Europa e do Mundo.

Cedo partiu para Angola onde trabalhou como funcionário público, com a categoria de oficial superior de Finanças. Mas o funcionalismo público tornou-se apertado para a sua ambição.

Contestatário

De Angola partiu para o então Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) onde se lançou no que haveria de se tornar o seu principal negócio - a indústria do vidro. E dali cresceu para o Mundo, construindo fábricas e diversificando os seus negócios, sobretudo para o imobiliário e principalmente na aquisição de terras e na construção de hotéis. Chegou até a ter um banco nos Estados Unidos da América.

Com Fernanda Pires da Silva teve papel crucial, na construção do primeiro autódromo de raiz em Portugal, no Estoril. Eram seus os terrenos onde a pista foi construída e foi Thomé Feteira, também, quem trouxe para Portugal o arquitecto do projecto.

Lúcio Feteira acabou por fazer do Brasil a sua principal "base", onde regressava sempre que se incomodava com o poder em Portugal, cujos governantes considerava, muitas vezes, entraves à sua vontade de criar novos negócios. Foi assim no salazarismo, período em que chegou a apoiar financeiramente movimentos contestatários do regime. E voltou a ir-se embora para o lado de lá do Atlântico, logo após o 25 de Abril.

Rosalina Ribeiro, que vinha de família abastada, passou de secretária a secretária e companheira de Lúcio Thomé Feteira na década de 60 e, desde então, viviam juntos. Lúcio Thomé Feteira morreu em Lisboa em 2000. Detinha uma fortuna colossal que ainda não está completamente inventariada. À Junta de Freguesia de Vieira de Leiria deixou 80%, a uma filha 5% e Rosalina ficaria com 15%, mas a distribuição dos bens ainda está dependente dos tribunais.

JORNAL DE NOTÍCIAS 10-08-2010

DUARTE LIMA INVOCA SIGILO

Polícia

Advogado invocou sigilo profissional para não responder à Polícia


Duarte Lima invocou o sigilo profissional para não responder a questões colocadas pela Polícia brasileira, que investiga a morte de Rosalina Ribeiro, nomeadamente quanto às razões que motivaram o encontro que teve com a sua cliente, na noite em que foi executada, a 7 de Dezembro do ano passado.

Sabe-se, por exemplo, que uma das razões que levou Rosalina até ao Brasil, onde se encontrava desde o início de Setembro, terá sido a tentativa de resolver algumas questões antigas relacionadas com a apropriação indevida, através de esquemas fraudulentos, de terrenos de que se considerava proprietária no Brasil, na Região dos Lagos. Mas esta não terá sido a única razão.

Ao que o JN apurou, a justiça brasileira pretende ver também explicadas convenientemente outras circunstâncias do encontro, uma vez que o advogado terá dito à Polícia que não tencionava encontrar-se com a sua cliente. Anteontem, em comunicado, afirmou que se encontrou com Rosalina a pedido da própria. Amigas da vítima garantiram já às autoridades que a portuguesa esperou ansiosamente durante todo o dia pelo encontro com Duarte Lima e que havia sido este a marcar a reunião.

JORNAL DE NOTÍCIAS 10-08-2010

A HERANÇA FETEIRA

Família fica com grosso da fortuna

JORNAL DE NOTÍCIAS 10-08-2010

Lúcio Thomé Feteira quis deixar a maior parte da sua ainda incontada fortuna à esposa, Adelaide, de quem nunca se separou oficialmente. O casal teve um filho, que morreu jovem, de doença. Mas a mulher faleceu poucos anos após a sua morte. Os 50% mais um terço que Lúcio lhe havia destinado no testamento serão agora distribuídos pelos seus familiares.

Logo que os tribunais resolvam os diferendos relacionados com as partilhas e seja determinada a real dimensão do património em causa, Olímpia Thomé Feteira receberá também um terço da herança. Trata-se de uma filha nascida de outra relação fora do casamento, cuja paternidade Lúcio reconheceu.

Ao contrário do que o JN referiu ontem, estes são os únicos herdeiros directos do empresário que se tornou num dos homens mais ricos do Mundo graças aos seus negócios, sobretudo na indústria do vidro e do imobiliário.

É do património restante que sairão os 80% prometidos à Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, a terra natal de Lúcio e da sua família, para a criação de uma fundação com o seu nome, na Quinta da Carvalheira, também conhecida como "Quinta do Lúcio".

A Rosalina Cardoso Ribeiro caberiam 15% do património restante, nomeadamente imóveis no Brasil e em Portugal. Olímpia e Rosalina mantêm um diferendo em tribunal. A primeira considera que a secretária e companheira não tem direito a qualquer parte da herança e recorreu à Justiça para a afastar do processo de partilha dos bens. O caso terá já tido uma decisão por parte do Tribunal da Relação.

Os restantes 5% da herança foram destinados por Lúcio Thomé Feteira a uma sobrinha da sua esposa, em reconhecimento pelo facto de ter acompanhado e cuidado de Adelaide ao longo dos anos.

ONDE PÁRA O DINHEIRO DE ROSALINA?

Polícia

Milhões de herança passaram por Duarte Lima


ANTÓNIO SOARES
JORNAL DE NOTÍCIAS 10-08-2010

Pouco tempo depois da morte de Lúcio Thomé Feteira, Rosalina Ribeiro, executada a tiro no Brasil, transferiu 26 milhões de euros de contas do companheiro. Cerca de seis milhões foram enviados para o seu advogado, Duarte Lima, e ninguém sabe onde estão.

As transferências aconteceram em 2001, um ano após a morte de do industrial e empresário Lúcio Thomé Feteira, aos 99 anos, na casa de Lisboa onde residia com a sua companheira de longa data Rosalina Cardoso Ribeiro.

O destino do dinheiro é apenas um dos mistérios que estão ligados ao brutal assassinato de Rosalina, a 7 de Dezembro do ano passado, no Rio de Janeiro, após um encontro com Duarte Lima, marcado por este, supostamente para discutir questões relacionadas com o seu património.

Conta sem nome

Segundo fontes ligadas à família, Rosalina ter-se-á deslocado a um banco, em Zurique, na Suíça, onde Thomé Feiteira tinha contas que a secretária e companheira de mais de 30 anos estava habilitada a movimentar. De duas assentadas terá transferido um total de cinco milhões de contos (cerca de 25 milhões de euros). Destes, pouco mais de seis milhões de euros passaram directamente para Duarte Lima, que se tornou seu advogado logo após a morte do companheiro.

O restante foi mudado para outra conta, também na Suíça, mas sem nome e que, com a morte de Rosalina, ficou, pelo menos até agora, imobilizada. De outra conta, num banco português, terão sido transferidos cerca de 150 mil contos (750 mil euros), cujo destino não conseguimos apurar.

Herdeiros reclamam

Ao que o JN soube, uma das questões que estarão a intrigar as autoridades brasileiras tem a ver precisamente com o paradeiro dos cerca de seis milhões de euros que Rosalina transferiu para Duarte Lima, situação que o advogado não terá explicado nas duas vezes que comunicou com a Polícia brasileira - a primeira por telefone e a segunda por fax - e nas quais invocou o sigilo profissional (ver texto em baixo).

Esta será, aliás, uma das mais importantes questões que a justiça brasileira pretende colocar ao advogado, se vier a concretizar-se o pedido de instauração de um inquérito sobre o caso em Portugal, ao abrigo de tratados de cooperação existentes entre os dois países.

O JN tentou ontem obter explicações de Duarte Lima, mas as várias tentativas para o contactar telefonicamente não tiveram sucesso. O advogado já tinha dito anteontem, em comunicado, que comunicou por fax às autoridades brasileiras tudo o que tinha a dizer sobre o caso.

A movimentação do dinheiro por parte de Rosalina levantou ainda outra questão. O conteúdo das referidas contas passou, a partir da morte de Thomé Feteira, a fazer parte do bolo global da herança do industrial e é agora reclamado pelos restantes herdeiros, que não foram informados da transferência.

ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA DA PAPELARIA FERNANDES PEDE LIQUIDAÇÃO DA EMPRESA

REESTRUTURAÇÃO EM RISCO DE FALHAR

O administrador da insolvência da Papelaria Fernandes pediu a “cessação imediata” da administração da massa insolvente, por já não se encontrarem preenchidos os requisitos à sua manutenção, solicitando que o processo prossiga para a fase de liquidação.

Em comunicado enviado na segunda feira à noite à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o conselho de administração da Papelaria Fernandes esclarece que o pedido foi feito em forma de requerimento e entregue no Tribunal de Comércio de Lisboa, onde decorre o processo de insolvência da empresa.

Para o administrador da insolvência, tornou-se “inviável a implementação do plano de insolvência aprovado pelos credores, ou de qualquer outro, portanto são retirados à empresa os meios fundamentais e imprescindíveis para exercer a sua actividade”.

Esta argumentação, justifica, decorre do facto de não se ter assinado, no passado dia 04 de agosto o Acordo de Enquadramento que promovia a cessão de ativos da massa insolvente, acordo esse que permitia o acordo do arranque do Plano de Insolvência, aprovado em dezembro do ano passado.

“Os promotores da proposta aprovada pelos credores no contexto deste plano informaram não estarem reunidas todas as condições para a sua assinatura”, refere-se no documento.

A declaração de insolvência da Papelaria Fernandes foi apresentada em abril de 2009.

De acordo com os resultados apresentados pela empresa no mês passado, em 2009, as receitas da Papelaria Fernandes diminuíram 64 por cento para 4,6 milhões de euros, face ao conseguido em 2008.

O prejuízo no final de 2009 era de 17 milhões de euros, estando os capitais próprios negativos em 52,8 milhões de euros.

As dívidas alcançaram os 64 milhões de euros, sendo o BCP um dos principais credores da empresa.

PÚBLICO 10-08-2010

A HERANÇA DE TOMÉ FETEIRA

Crime

A herança de Tomé Feteira e o homicídio no Brasil
por Rosa Ramos, Publicado em 10 de Agosto de 2010
I ONLINE
Com Cláudio Reis/ Região de Leiria

Duarte Lima terá sido a última pessoa a ver Rosalina com vida

Rosalina Ribeiro era divorciada quando se tornou secretária e amante do empresário. Mas nunca conseguiu ser a única mulher da vida dele.

É uma história de amor difícil como quase todas. Num guião que dura décadas, várias mulheres disputam o mesmo homem. Rosalina Ribeiro - a empresária portuguesa com 74 anos assassinada a 7 de Dezembro no Brasil e representada em vida pelo advogado e ex- -deputado do PSD Duarte Lima - esperou pacientemente e durante 32 anos por Lúcio Tomé Feteira. Mas o empresário não foi o seu primeiro amor.

Descendente de famílias abastadas, Rosalina casou quando tinha pouco mais de 20 anos com um homem quase 30 mais velho, viúvo abastado e amigo de Lúcio Feteira. Só que o casamento durou pouco porque os enteados tentaram sempre impedi-la de ter acesso aos bens do pai. O casal acabaria por se separar judicialmente, apesar de continuarem a viver debaixo do mesmo tecto até à morte do ex-marido.

Na década de 1960, Rosalina cruza-se com Lúcio Feteira em Lisboa. Torna-se secretária do empresário de Vieira de Leiria e, pouco tempo depois, amante. A relação durou mais de três décadas e nunca foi secreta. De tal forma que Lúcio morreu, em 2000, na casa onde moravam juntos há vários anos, em Lisboa. E de tal forma que até a legítima esposa de Lúcio Feteira, Adelaide, sabia da relação extraconjugal. "Eram outros tempos. Antigamente as senhoras eram muito respeitadoras do marido, apesar de ele nunca parar em casa", recorda ao i um sobrinho do empresário.

Adelaide, dona de casa, foi sempre uma mulher dócil e paciente. Do casamento nasceu um filho varão, que poderia ter herdado o império do pai. Mas morreu "ainda novo, no Brasil, com uma doença mental", conta o sobrinho de Lúcio. Adelaide até perdoou o marido quando o empresário engravidou outra mulher, que também conhecera em Lisboa. É desse relacionamento que nasce Olímpia Feteira de Menezes, com quem Rosalina estava a disputar há dez anos a herança de Lúcio. "Perfilhou a menina desde o início", garante o sobrinho. O incidente extraconjugal depressa foi ultrapassado pelo casal e nunca levantou problemas de maior. Adelaide sempre recebeu em casa, aliás, mãe e filha.

O testamento da discórdia Quando morreu, aos 98 anos, Lúcio Feteira não deixou nada em testamento aos vários sobrinhos que deixou em Vieira de Leiria. Mas reservou 80% da herança da quota disponível para a constituição de uma fundação na terra natal - os restantes 5% seriam para a filha Olímpia e 15% para Rosalina. Lúcio Feteira incumbiu a junta de freguesia de elaborar os estatutos e nomear o conselho de administração da fundação, cuja sede seria na Quinta da Carvalheira, de que era proprietário. Até hoje a ideia não saiu do papel, por causa da batalha judicial que opunha, há dez anos, Olímpia e Rosalina. "Estamos a falar de alguns milhões de contos que foram desviados dos objectivos do senhor Feteira", resume Rui Pedrosa, presidente da Biblioteca de Instrução Popular de Vieira de Leiria, a quem Lúcio doava, todos os meses, 500 euros.

A filha legítima de Lúcio e Rosalina estariam a disputar mais de 35 milhões de euros. A empresária era representada na justiça por Duarte Lima, que terá sido a última pessoa a vê-la com vida. Segundo a imprensa brasileira, o advogado terá deixado Rosalina num local ermo nos arredores do Rio de Janeiro. A empresária terá saído de casa, na Praia do Flamingo, com uma carteira e uma mala com documentos para ir ter com Duarte Lima para discutir questões relacionadas com o património - que incluía bens em Portugal e no Brasil. Menos de três horas depois levou três tiros, dois no peito e um na cabeça. O assassino só terá levado a pasta com documentos. Duarte Lima já emitiu um comunicado em que admite que se reuniu com Rosalina no dia da sua morte, mas garante que só soube do homicídio no dia 21 de Dezembro e que "por iniciativa própria" comunicou às autoridades a existência do encontro.

ROSALINA DESCOBRE BURLA ANTES DE SER ASSASSINADA




Brasil


Rosalina foi secretária de Feteira (na foto) e depois foi sua companheira durante 32 anos.


Herdeira descobre burla antes de ser assassinada.

Na noite em que foi morta a tiro, Rosalina Ribeiro carregava pasta com uma procuração falsa.