Wednesday 7 July 2010

SINES INVESTE 332 MILHÕES ATÉ 2013


Associação dos Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP) promove a engenharia portuguesa utilizada nos projectos em curso em Sines.

J. F. Palma-Ferreira (www.expresso.pt)
13:59 Quarta feira, 7 de Julho de 2010

Sines tem um plano de investimentos de €332,2 milhões até 2013, onde se destaca o investimento de €180,4 milhões no terceiro tanque de Gás Natural Liquefeito (GNL) da REN - Redes Energéticas Nacionais e o alargamento do cais de contentores do Terminal XXI, concessionado à PSA Sines, detida pelo operador portuário de Singapura, que aumenta a capacidade de acostagem local em 350 metros.

Manuel Agria, vice-presidente da Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP), visitou as obras em curso em Sines. Relativamente ao projecto de Expansão do Terminal de GNL a ANEOP refere que ampliará a capacidade de armazenagem de GNL dos actuais 240.000 metros cúbicos para 390.000 metros cúbicos.

Atrair navios super pós-panamax

Quanto às obras no Terminal XXI, a ANEOP explica que permitirão a atracação no porto de Sines de navios porta-contentores super pós-panamax de última geração.

A ANEOP refere que o porto de Sines "tem vindo a impor-se no mapa portuário nacional como porta de entrada de abastecimento energético (gás natural, carvão e petróleo) e de terminais especializados, que permitem o movimento de diferentes tipos de mercadorias".

€249,4 milhões em duas empreitadas

Adianta a associação que estas "duas empreitadas, que envolvem valores superiores a €249,4 milhões, são da responsabilidade das empresas Somague e Mota-Engil, e vêm reafirmar também as competências técnicas da moderna engenharia portuguesa".

A empreitada de engenharia, construção e aprovisionamento do Terminal de GNL, concessionado à REN Atlântico, foi adjudicada à Projesines, um agrupamento constituído entre a Somague Engenharia (85%) e a TGE Gas Engineering (15%).

A obra desenvolver-se-á durante três anos, com conclusão prevista para Maio de 2012.

€69 milhões no Terminal XXI

Já o plano de expansão do Terminal XXI "envolve um investimento global da ordem dos €69 milhões, dos quais cerca de €18,8 milhões correspondem à ampliação do cais de acostagem em 350 metros, o que permitirá perfazer o comprimento total de 730 metros", refere a ANEOP.

Este projecto "inclui também a ampliação da área de armazenagem de contentores em mais cinco hectares, para um total de mais de 18 hectares, além da construção do edifício da Alfândega", adianta a ANEOP.

Estas obras foram adjudicadas ao consórcio Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários (CPTP), do Grupo Mota-Engil, e o projecto deverá ficar concluído no final do primeiro trimestre de 2011.

Três novos pórticos

A concessionária do Terminal XXI investiu ainda €21 milhões na aquisição de três novos pórticos de cais super post-panamax e €7,7 milhões em equipamento de movimentação e no interface ferroviário.


ANDRÉ JORDAN FALA SOBRE O TURISMO ALGARVIO


Economia "Há hotéis de 4 estrelas a €20 por dia ...

"Há hotéis de 4 estrelas a €20 por dia em Albufeira"
Luz ao fundo do túnel: há excesso de imobiliária turística em Portugal, mas também há mercado para a absorver, garante André Jordan, empresário de imobiliária turística.
Conceição Antunes (www.expresso.pt)
11:45 Segunda feira, 5 de Julho de 2010


André Jordan, empresário de imobiliária turística
Luiz Carvalho

A solução passa pela promoção conjunta dos empreendimentos no exterior, num momento em que a concorrente Espanha "está no chão". Frisa que "não é olhar a crise como uma tempestade no céu que ninguém pode fazer nada. Temos de coletivamente procurar uma saída".

Continua a ser o 'pai' da Quinta do Lago. Quase 40 anos depois, ainda é uma referência no imobiliário?
Ficou essa marca, que surpreendentemente ainda é muito importante a nível mundial. Em 2009, a Quinta do Lago foi o produto mais vendido da Savills, pela fórmula do estilo de vida discreto e moderado. Num lugar dito de ricos é um lugar simples, não há palácios nem exibicionismo. No fundo, é o estilo de Portugal. Chegou a nossa hora, temos de saber aproveitá-la, o comboio não passa duas vezes. Os nossos concorrentes na área de imobiliário turístico, Espanha e Florida, estão no chão pelo excesso de construção e especulação. Nós estamos melhor colocados, até o "Financial Times" diz.

Mas os clientes estão descapitalizados, há uma crise que é global.
E também uma mudança de paradigma, as pessoas preferem agora fazer férias de forma mais moderada. Neste momento temos um stock de habitação construída, e independentemente da crise há um tipo de cliente nos principais mercados que gosta deste estilo de produto, da maneira de ser de Portugal, do nosso clima, da nossa comida. Temos um nicho, é aí que temos de nos focalizar e procurar clientes, não é preciso o mercado todo. Os nossos empreendimentos são muito pequenos a nível internacional, têm que se juntar numa grande promoção no exterior. Aproveitar o momento em que Espanha está no chão e penetrar nesses nichos de mercado. Se vendêssemos 2 ou 3 mil unidades de imobiliário, salvávamos o Algarve. E isso é possível fazer.

É o fim do modelo generalizado do imobiliário turístico como âncora e almofada financeira dos resorts?
O modelo para o futuro não é viável. Porque houve muito dinheiro que desapareceu, em tempos esse mercado era alimentado com pessoas do sector financeiro que ganhavam prémios de milhões e outro tipo de especuladores. Felizmente, houve mais moderação em Portugal do que em Espanha ou na Irlanda. Faltou foi seletividade no crédito. Porque vendi a Lusotur em Vilamoura? Quando começaram a aparecer pessoas sem qualificação com crédito abundante e ilimitado nos bancos, eu disse: está na hora de sair, isto vai acabar mal. De certa forma, perdemos o comboio. Aqueles anos em que podíamos ter desenvolvido o mercado e criado as condições económicas, fiscais e de promoção, não o fizemos. Espanha tem dois milhões de proprietários estrangeiros, França 3 milhões, e nós temos 150 mil. Agora, temos de lutar de outra maneira.

Vê solução para as quebras do mercado inglês, em particular no golfe?
Eu vendi os campos de golfe de Vilamoura em 2007, e já naquela altura, em pleno boom, defendia que era preciso criar um Portugal Golf Club, no modelo dos programas de fidelização das companhias aéreas e cadeias hoteleiras, para criar uma ligação do cliente ao destino. Se a operação for impessoal, no ano seguinte o cliente vai para outro local, porque é mais barato. Mas ninguém aprovou a ideia: dava trabalho, era mais fácil trabalhar com os tour operators. Perdemos 30% do mercado de golfe, é preciso recuperá-lo com ações de fidelização, não a baixar preços. Há hotéis de quatro estrelas em Albufeira a cobrar ¤20 por dia. Não podemos entrar nisso, mais vale fechar. Na Quinta do Lago venderam-se em 2009 mais de 50 propriedades muito caras a ingleses. Mostra que o mercado inglês existe e está vivo, temos é de ir buscar o segmento certo.

Mas a Quinta do Lago não é a regra, há muitos empreendimentos em situação de falência.
Por isso, temos de nos concentrar a comercializar esse stock imobiliário, procurar o nível de preços adequado, o que requer o tal esforço conjunto. Em 1974, nós os promotores de Vilamoura resolvemos fazer uma feira de imobiliário no Algarve. Fizemos publicidade, acordos com companhias de aviação e hotéis, trouxemos cá as pessoas e conseguimos vender dezenas de unidades em plena revolução. Há sempre uma saída, temos de a procurar coletivamente. Sozinho, ninguém tem capacidade para disputar mercado, mas juntos podemos fazê-lo. Já vivi muitas crises: a hiperinflação brasileira, os desastres políticos argentinos, o colapso americano em 1975, a revolução em Portugal em que a nossa empresa ficou sob intervenção. Toda a crise é igual, parece que é o fim. Só que Portugal não acabou. E não é olhar a crise como uma tempestade no céu e ninguém pode fazer nada: temos de reagir, atacar o mercado. Nós vamos lançar em outubro a nova fase de Belas, como um sinal de confiança no empreendimento e no futuro. Se ficarmos parados, saímos do mapa. Não sou burro nem teimoso, penso em termos prospetivos, acho que há sempre clientes aí fora, é preciso ir buscá-los.

Tem dito que não é com discotecas na praia que se promove um destino como o Algarve.
Já nem quero comentar o problema Algarve. Quem tem de fazer a promoção não são as regiões de turismo, são os empresários, os que têm o dinheiro no fogo, embora apoiados com linhas de crédito, juros baixos ou benesses fiscais. Era importante que os empreendimentos no Algarve se juntassem a criar infraestruturas de apoio na área de saúde necessárias para fixar os residentes. A falta destas infraestruturas tem levado muita gente, a partir de certa idade, a sair da Quinta do Lago e a voltar aos países de origem. Uma senhora alemã partiu um pé a jogar golfe, foi para o hospital de Faro e ficou numa maca no corredor. Os amigos ficaram nervosos e mandaram vir um avião da Alemanha para a buscar. O avião chegou da Alemanha antes de ela ser atendida. Esta é uma história verdadeira.

Concorda com o apelo do Presidente da República de fazer férias no país?
Acho que ele é um excelente político, ao contrário do que o próprio gosta que se pense. Consegue ler o sentimento popular, até porque é um homem com origem no povo, não veio das elites. Isso que ele disse já está a acontecer: as pessoas estão a passar férias em Portugal, e até sabemos que este ano a salvação do Algarve são os portugueses.

MONACO AND THE CATHOLIC CHURCH


Monaco is one of the last remaining officially Catholic monarchies in the world. Roman Catholicism is the official, established state religion in Monaco. The Principality has had diplomatic relations with the Holy See longer than almost any other modern country; almost as long as the very old Catholic countries of France and Spain. This may seem odd to some for a country known mostly for gambling, yachting and racing but, it should also be remembered, that the Grimaldi conquest of Monaco was done by Guelfs (the Italian faction loyal to the Pope) against the Ghibellines (those loyal to the Emperor). The faith of Monaco was seen quite clearly in the reign of the late Prince Rainier III and his wife Princess Grace, both of whom were serious Catholics.

Rainier III, upon becoming the Sovereign Prince of Monaco, quickly went to Rome to meet with Pope Pius XII and for a papal audience and blessing on his reign. Three years later, in the Marian year of 1954, Prince Rainier III went on a pilgrimage to Lourdes, France to honor Our Lady of the Immaculate Conception. He told Father J. Francis Tucker that he wished to, "...Pray to the Holy Mother for a woman with whom he could enter freely into a sacred union". It must have worked for only two years later he was married to Grace Kelly, who came from a very devout Catholic family. The Blessed Virgin certainly seems to have been involved as the little visionary of Lourdes, St Bernadette, was the patron saint of Princess Grace. This was not known until Father "Tuck" (as he was known) related the story of Rainier's pilgrimage to the Princess at which time she told him that she had taken St Bernadette as her patron during her confirmation as a young girl. On the 25th anniversary of that trip, in 1979, Princess Grace and (as he is now) Prince Albert II went on pilgrimage to Lourdes again.


Prince Rainier and Princess Grace are both given credit for leading their country in a very Catholic way through the numerous changes instituted during his reign such as allowing women the right to vote. Princess Grace was considered such a driving force behind these reforms that the changes were often called a "Coup de Grace". Both exhibited a commitment to the status of Monaco as an officially Catholic country and themselves as Catholic monarchs in the many humanitarian works they undertook throughout their lives. Where there has been criticism of Monaco by the Catholic Church it traditionally revolves around the primary source of income for the principality: the Monte Carlo casino. The Church has not been very vocal, as some might assume, when it comes to the scandals that have plagued the princely house of Grimaldi over the years.

Most Catholics, however, would not be surprised by that as sins and human weakness are considered private matters for the confessional and not the sort of thing that calls for public statements. The Church has had to become involved on matters of the many marriages of the Grimaldis since the Catholic Church does not believe in divorce. As such, Princess Caroline had to obtain an annulment of her first marriage to Philippe Junot which was not granted until 1992. This meant that she had to marry Stefano Casiraghi in a civil ceremony only as the Church still considered her married to Junot. Obviously, the Church tended to be much more strict about the granting of annulments in those days. Today, considering how young Princess Caroline was and the vast age difference between her and Junot I doubt the Church would take so long to rule the marriage invalid. In 1993 the Pope legitimized all of the children of Princess Caroline and Stefano which was essential if they were to ever claim the throne of Monaco.

Recently there has been some criticism of Monaco from Catholic corners, directed of course at Prince Albert II but not because of his illegitimate children, rather, for the moral state and progress of the principality as a whole. Most of these involve calls for Prince Albert II to take more care about being a Catholic monarch over a Catholic principality (which I'm all for) and also urging him to change the coat of arms and possibly even consider closing Monte Carlo casino. That, in my humble opinion, is going a bit far. The matter of the flag and coat of arms involves the images of Grimaldi soldiers dressed as monks holding swords. Evidently some in the Church are still upset that the Grimaldis' ancestors disguised themselves as clergymen in order to take the rock of Monaco so many centuries ago. They would like to see a more peace-ful design. Obviously, I cannot agree with that and I think they are giving the issue too much thought. I cannot imagine many people at all taking the flag and arms that seriously. The design simply reflects an historical event that contributed to the founding of the modern Principality of Monaco. No more and no less as I see it. As for entertaining the idea of closing Monte Carlo Casino, I think this is, again, going too far. I have never heard that gambling was a mortal sin and the income the casino generates allows the Princely Family to do a great deal of good for many people. The family, the late Prince Rainier III especially, have already greatly reduced the importance of the casino to Monaco and expanded into other areas of business. In my opinion, it would be more beneficial to focus on making the Catholic Church more of a force in Monaco and in the lives of the people and Princely Family rather than focusing on outward symbols.


Posted by MadMonarchist at 10:37 PM Saturday 4-07-2010