Tuesday 13 July 2010

RELAÇÃO REDUZ PENA DE ISALTINO

Anula perda de mandato

Relação reduz pena de prisão para 2 anos. Isaltino admite recorrer

Publicado em 13 de Julho de 2010
I ONLINE

Isaltino Morais

O Tribunal da Relação de Lisboa aplicou hoje a Isaltino Morais uma pena de dois anos de prisão, pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais mas anulou a pena de perda de mandato.

O autarca de Oeiras Isaltino Morais tinha sido condenado a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais no Tribunal de Sintra.

O autarca reafirmou a sua inocência e admite recorrer da decisão, assegurando que não vai abandonar o cargo.

Fonte do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) adiantou hoje à agência Lusa que, além de anular a pena acessória de perda de mandato, o TRL decidiu ainda invalidar a condenação do autarca pelo crime de corrupção passiva, quanto aos factos relacionados com o empresário João Algarvio.

O TRL decidiu ainda absolver Isaltino Morais do crime de abuso de poder que havia sido condenado em primeira instância.

A mesma fonte esclareceu que o TRL determinou ainda que em relação à perda de mandato e ao crime de corrupção passiva se reabrisse a audiência de julgamento para reanalisar os factos, uma vez que entende que há uma série de factos que não deviam ter sido considerados provados.

Na prática, admitiu a mesma fonte, a Relação manda refazer o acórdão de primeira instância.

Quanto aos ilícitos de natureza fiscal, o TRL decidiu condenar o presidente da Câmara Municipal de Oeiras por três crimes de fraude fiscal e um crime de branqueamento de capitais.

No que diz respeito ao crime de branqueamento de capitais, a Relação de Lisboa decidiu baixar a pena aplicada para um ano e cinco meses de prisão.

Em cúmulo jurídico, pelos três crimes de fraude fiscal e um de branqueamento de capitais, a Relação decidiu condenar Isaltino Morais a uma pena de dois anos de prisão.

Relativamente à parte cível, o TRL decidiu baixar a indemnização para 197.266,88 euros.

O acórdão da Relação de Lisboa decidiu ainda revogar a declaração de perda do terreno que Isaltino Morais detinha no Mindelo (Cabo Verde), cidade com a qual Oeiras tem um acordo de geminação.

Esta decisão do TRL, tomada após um recurso interposto pelo autarca, teve como relator o juiz desembargador Carlos Espírito Santo e como adjunto o desembargador Pedro Martins.

O presidente da Câmara de Oeiras foi constituído arguido em 2005 num processo relacionado com contas bancárias não declaradas na Suíça e no KBC Bank Brussel, em Bruxelas (Bélgica).

O Ministério Público (MP) acusou o autarca de Oeiras de depositar mais de 1,32 milhões de euros em contas da Suíça quando, entre 1993 e 2002, Isaltino Morais auferiu, enquanto presidente da Câmara, 351 139 euros.

Nas investigações então realizadas, o MP entendeu que, desde que Isaltino Morais iniciou funções na Câmara de Oeiras (em 1986), o então militante social-democrata "recebia dinheiro em envelopes entregues no seu gabinete da Câmara" para licenciar loteamentos, construções ou permutas de terrenos.

Na primeira instância foram absolvidos a irmã do autarca, Floripes Almeida (acusada de branquear capitais), o jornalista Fernando Trigo (acusado de branqueamento e participação em negócio), e os empresários Mateus Marques e João Algarvio (acusados de um crime de corrupção ativa).

TOUREIRO FERIDO NOS TESTÍCULOS

‘El Juli’ ficou gravemente ferido e foi operado ali mesmo.

Toureiro teve de ser operado de urgência

Operado no local

'El Juli' ferido nos testículos

O famoso toureiro espanhol Julián López, mais conhecido como ‘El Juli’, ficou gravemente ferido nos testículos esta segunda-feira, durante uma tourada em Pamplona, no âmbito das celebrações de San Fermín.

Segundo o médico, o toureiro está a recuperar da cornada apesar das dores sentidas durante esta noite e ainda não é possível saber se ‘El Juli’ poderá voltar à arena no âmbito das comemorações espanholas, que ainda decorrem.

JUAN CARLOS RECEBE OS CAMPEÕES

Espanha regressou a casa



Rei Juan Carlos recebeu camisola da selecção com a palavra “Campeões”


O rei espanhol recebeu hoje, das mãos de Iker Casillas, capitão da selecção espanhola de futebol, uma camisola da equipa assinada pelos jogadores e com a palavra “Campeões”.
“Obrigado campeões, em nome de toda a Espanha”, agradeceu o rei

“Obrigado campeões, em nome de toda a Espanha. Obrigado pelo vosso exemplo. Viva a selecção espanhola, viva Espanha”, disse Juan Carlos, num curto discurso de saudação. “É um dia de emoção por um triunfo bem merecido e por uma selecção excepcional, que fez vibrar os corações de todos os espanhóis. Emocionou todos os espanhóis, fez realidade os nossos melhores sonhos e projectou o nome de Espanha em todo o Mundo”, afirmou.

Dando um “abraço de gratidão” aos jogadores, Juan Carlos quis saudar o exemplo que a vitória espanhola representou para o país. “Sois exemplo de desportivismo, de nobreza, de bom jogo, de trabalho em equipa. Saúdo também Vicente del Bosque, que sempre terá o meu reconhecimento. Um exemplo de esforço e espírito de superação e de demonstrar a capacidade de Espanha em conseguir juntos os êxitos que nos proponhamos”, disse.

Juan Carlos, emocionado, recebeu depois das mãos de Iker Casillas a camisola da selecção e a Taça do Mundo, que manteve nas mãos durante as fotos oficiais. Depois, já finda a foto de família, foi a vez da neta de Juan Carlos, a infanta Leonor, tentar segurar, com alguma dificuldade, a Taça do Mundo.

A cerimónia de saudação da família real espanhola à selecção nacional decorreu na Sala das Colunas, o mesmo salão onde foi assinado há 25 anos a adesão da Espanha à União Europeia. Com quase uma hora de atraso, face ao horário inicialmente previsto, os jogadores entraram na sala, acompanhados dos principais dirigentes da Federação Espanhola de Futebol.

À passagem do autocarro, na entrada do Palácio Real, centenas de pessoas gritaram vivas aos jogadores. Na Sala de Colunas, os jogadores foram saudados, um por um, pelos membros da família real, primeiro Juan Carlos, com uma gravata vermelha, depois a rainha Sofia (com um vestido vermelho), os príncipes Felipe e Leticia e a infanta Helena, esta também com um vestido vermelho.

Juan Carlos, que por estar em convalescença não pôde ir à África do Sul, deu um abraço efusivo a Iker Casillas, gesto que repetiu com alguns dos outros jogadores espanhóis.

As imagens da cerimónia, transmitidas em directo pelas televisões espanholas, foram acompanhadas em ecrãs gigantes instalados em vários pontos de Madrid, onde já se acumulam dezenas de milhares de pessoas à espera de saudar a selecção, que em breve viajará pela cidade.


PÚBLICO 13-07-2010

ADAMO: DOLCE PAOLA

QUEEN PAOLA OF BELGIUM

PRINCE PAUL OF GREECE'S WEDDING

KING CONSTANTINE AND QUEEN ANNE-MARIE'S WEDDING

RAINHA SOFIA CONSIDERA-SE 100% ESPANHOLA

SARKOZY E CARLA BRUNI EM MADRID

BETANCOURT SUES THE GOVERNMENT


Because she's worth it

Jul 12th 2010, 17:24 by The Economist online BOGOTÁ





"UNGRATEFUL", "shameful", "cheeky", "hypocrite". Those are some of the kinder epithets being bandied about in Colombia in reference to Ingrid Betancourt, the French-Colombian politician who was once the nation's most famed hostage. On Friday, the Caracol radio station reported that Ms Betancourt had filed a legal request to the Colombian government for $6.8 million in damages, in compensation for being kidnapped by the FARC guerrillas during her 2002 presidential campaign. On radio talk shows, blogs and chat forums, Colombians have suggested that the government should instead sue Ms Betancourt for the costs of the military operation that led to her release six years later, which she has called a “perfect” rescue.

Ms Betancourt has tried to backtrack. In a televised prime-time interview on Sunday, she said her request was merely a “symbolic” move to help other former hostages make their own claims, and that she has "no intention" of suing if the government does not comply. She also contends the move was meant to spark discussion of her accusation that the government of Andrés Pastrana was partly responsible for her abduction. The kidnapping took place when she tried to reach a town in southern Colombia where the then-president had just ordered a guerrilla safe haven dismantled. Ms Betancourt blames the government for removing her bodyguards and denying her a seat on military helicopters. In contrast, the officials involved say they warned her not to go.

After Ms Betancourt was rescued, many Colombians expected her to storm back onto the country’s political stage. Instead, she has primarily remained abroad, dividing her time between Paris and New York while she writes a book about her ordeal. Given the indignation her financial claim has caused, chances are it might not even make the best-seller list once it hits Bogotá’s bookshelves.