Saturday 5 February 2011

LISBON PLAYERS EM RISCO DE SEREM DESPEJADOS

Em 1961, enquanto os Lisbon Players ensaiavam a peça "À Espera de Godot", receberam uma visita inesperada da PIDE. "Eles ouviram dizer que no teatro estavam a preparar a peça de [Samuel] Beckett, proibida na altura em Portugal, e decidiram espreitar um ensaio", conta Jonathan Weightman, de 63 anos, um dos directores da companhia de teatro inglesa. "Mas como não perceberam nada e era num idioma estrangeiro acharam que não era uma ameaça ao regime."

Nessa altura, o professor de Inglês e de Estudos Teatrais da Faculdade de Letras da Universidade Nova de Lisboa ainda não fazia parte dos Lisbon Players. "Entrei para o grupo há 18 anos, depois de ver um anúncio em que procuravam actores", diz Jonathan. "A partir daí participei regularmente nas peças, mais como encenador do que como actor."

Tal como ele, várias pessoas se juntam depois do trabalho no Estrela Hall, o teatro no número 10 da Rua da Estrela, em Lisboa, para representar sem receberem um tostão. "É cansativo, principalmente depois de um dia de aulas, mas vale a pena", afirma Louise Kakoma, de 44 anos, professora de Inglês. Louise, que também toca piano e tirou um curso de Ópera, representa uma das personagens principais de "She Stoops to Conquer", a comédia de 1773 de Oliver Goldsmith que estreia hoje às 21h30 no Estrela Hall.

"Todo o enredo da peça gira à volta de um equívoco e tem situações supercómicas", conta Leonardo Correia, de 35 anos, outro dos actores. "Continua a ser contemporânea, apesar de se situar no final do século XVIII." Leonardo dá aulas de dança e teatro em várias academias e decidiu juntar-se em Dezembro aos Lisbon Players depois de ver um anúncio na internet e "porque estava com imensa vontade de fazer uma coisa em inglês". "É difícil conciliar as aulas com os ensaios, mas vários amigos professores ajudaram-me e deram as aulas por mim para conseguir estudar o meu papel."

As peças dos Lisbon Players são todas em inglês, o que faz com que grande parte dos espectadores sejam estudantes. "Na peça anterior, ''The Importance of Being Ernest'', as filas encheram-se de grupos enormes de escolas como o St. Julians", conta David Soares, que há seis anos se voluntariou para ajudar nas bilheteiras e no bar da companhia. David trabalha numa empresa multinacional alemã e conheceu os Lisbon Players através de uma amiga que, tal como outros actores amadores e profissionais, costuma participar nas peças. "Aqui não recebemos fundos, as receitas são só o dinheiro da bilheteira [os bilhetes custam dez euros, oito para estudantes e grupos de mais de dez pessoas] e todos temos várias funções, como arranjar as casas de banho ou preparar o bar", explica Jonathan Weightman. "Amanhã [um dia em que não há ensaios] alguns de nós têm de aparecer para limpar o teatro."

Não espere grandes luxos na sala de espectáculos. Dos 120 lugares disponíveis no auditório desde que a companhia aí se instalou, em 1947, só 104 estão "em condições" já que os camarotes do andar de cima foram encerrados. As cadeiras foram adquiridas ao cinema São Jorge em 1936 e convém levar um casaco quando for assistir à peça porque não há aquecedor.

BATALHA EM TRIBUNAL

Apesar do edifício pertencer ao governo britânico - tal como o cemitério no mesmo quarteirão, o já encerrado Hospital Britânico e a igreja anglicana -, os Lisbon Players não têm o seu apoio. Aliás, "eles são o inimigo", diz um dos membros da companhia. Em Agosto de 2008 iniciou-se uma batalha em tribunal, quando a embaixada britânica anunciou que pretendia vender o imóvel e o terreno do teatro, que em tempos foi rinque de patinagem e também exibiu filmes de propaganda dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. "Querem vender toda a área para construir um condomínio de luxo", conta David. "Mas os Lisbon Players estão aqui desde 1947 e temos mantido o edifício à nossa custa. Temos o direito de usucapião [a apropriação de um bem em decorrência do seu uso prolongado]."

As últimas notícias do tribunal foram boas: "Se a embaixada britânica nos quiser despejar, teria de haver uma nova acção em tribunal." Mas mesmo assim, o futuro da companhia é incerto. É por isso que em 2011 querem produzir sete peças, quando em anos anteriores a média é de três por ano, de autores clássicos como Shakespeare, Chekhov ou Oscar Wilde.

As receitas vêm também das "members nights", noites de workshops, leitura de poesia, quizes e festas, organizadas para os perto de 200 membros dos Lisbon Players (para ser membro é preciso pagar cinco euros/ano). João Blümel, de 25 anos, um dos actores de "She Stoops to Conquer", fez em Julho do ano passado "o primeiro espectáculo de mind-reading em Portugal" no teatro. "Peço a uma pessoa que não conheço de lado nenhum para pensar numa palavra e num objecto e adivinho." O ilusionista participou numa audição dos Lisbon Players há três anos porque "quis experimentar uma nova abordagem do palco" e foi escolhido por Keith Esher Davis, o director da companhia. "É incrível porque na altura só umas 20 pessoas vinham às audições. Agora chegam a ser 60."

"She Stoops to Conquer"
, de Oliver Goldsmith, encenação de Keith Esher Davis. Até 20 de Fevereiro, às sextas e sábados às 21h30, domingos às 16h00. Rua da Estrela, 10, Lisboa. Preço: 10 euros, 8 euros para estudantes, membros dos Lisbon Players e grupos de mais de dez pessoas. Reservas: 213 961 946

http://www.ionline.pt/conteudo/102584-lisbon-players-teatro-ingles-ver-escondido-em-lisboa

RAZÕES E SER MONÁRQUICO

1. De natureza política - o Rei é supra partidário – condição fundamental (única) para arbitragem dos Partidos ou forças políticas, e de toda a esfera política, deste modo, garantindo o interesse nacional. O Rei é, portanto, livre, não estando penhorado pelo seu passado político-partidário;

2. De natureza histórica – a Chefia de Estado sendo efectuada por descendência confere uma linha de continuidade histórica à Nação. Neste sentido, incrementa e mantém o sentimento de pertença, tanto do Chefe de Estado como do Povo;

3. De competência - o Rei tem uma formação específica para o cargo desde muito cedo, incomparável à formação arbitrária ou casual de um candidato presidencial; a formação é, desde o início, totalmente vocacionada para o exercício da Chefia do Estado;

4. De natureza Comunicacional/Institucional - a permanência no cargo de Chefe de Estado confere ao Rei uma notoriedade inigualável. Isto permite uma maior projecção da imagem do País em todo o mundo;

5. De natureza ética e moral – o Rei é o garante da preservação dos valores morais da Nação, permitindo a coesão e harmonia sociais;

6. De natureza patrimonial cultural – tendo uma profunda comunhão histórica, a Monarquia tem uma especial preocupação pelo património arquitectónico e cultural, tendo sempre presente uma política de conservação do mesmo, perspectivando-o como legado cultural e agente formador da cultura nacional.

7. De natureza sentimental/emocional - O orgulho nacional constitui uma força anímica com efeitos muito surpreendentes, apenas sustentado por uma Monarquia;

8. É o único regime que faculta ao Estado a religião Católica Apostólica Romana; o Regime monárquico prevê, contudo, a liberdade religiosa individual dos cidadãos;

9. De natureza diplomática – numa visita oficial a outro País, o Rei é uma figura nacional isenta não criando a possibilidade de colisão ideológica e política com a realidade política do País que visita;

10. Sustentabilidade da Paz – eventuais casamentos entre Casas Reais são autênticos pilares da Paz, que atenuam ou eliminam sentimentos de adversidades nacionais;

11. Despesa da Chefia do Estado - A Monarquia pesa menos no Orçamento de Estado que a república. Na Monarquia não existem Chefes de Estado de 4 em 4 anos com as consequentes pensões vitalícias de reforma. Além disso, a Casa Real tem a fatia orçamental que o Parlamento decidir;

12. Carisma – o carisma é uma particularidade subjectiva, inconcreta e imaterial, mais vezes associada a elementos das Casas Reais;

13. Positividade - Ao contrário do republicano, ser monárquico é um sentimento positivo. O republicano não é muitas vezes republicano mas antimonárquico ou seja, “eu não posso ser Rei, portanto, ninguém poderá ser…”. O monárquico aceita o Rei, pela sua naturalidade e a Nação como Família;

14. Plenitude de legitimação – a aclamação do Rei é uma manifestação de comunhão geral da natureza política.
Mário Neves

DR. FILIPE LOBO D'ÁVILA INTERPELA MINISTRO DA JUSTIÇA

PRESIDENTE ABSTENÇÃO


As últimas eleições presidenciais resultaram no que era já esperado e anunciado. Cavaco ganhou, menos confortavelmente do que se supunha, é certo, mas ainda assim a 30 pontos do distante segundo classificado na corrida presidencial e cara da absurda nova aliança entre a esquerda radical e um PS cada vez mais centrista: Manuel Alegre. De resto, excluindo o outro candidato socialista, Defensor Moura, todos os candidatos ganharam. Cavaco venceu Alegre, Nobre venceu as sondagens e o PCP, Coelho venceu aqueles que o achavam demasiado ridículo para ter mais de 2 votos (como eu, diga-se) e Defensor Moura, e, por fim, o PCP teve (mais) uma vitória sui generis, ou seja, um triunfo eleitoral à la Jerónimo: péssimo, para não dizer humilhante, resultado, mas com direito a discurso de vitória contra a opressão imperialista e o grande capital de sempre. Em todo o caso, ganharam quase todos, independentemente do verdadeiro significado de algumas das “vitórias”.

Porém, o dado mais importante e digno de reflexão destas Presidenciais é, sem dúvida, a terrivelmente alta taxa de abstenção, que, curiosamente, se deu em eleições cujo objectivo era eleger um novo Presidente, precisamente no 100º aniversário da República. É, assim, numa altura em que o regime se celebra a si mesmo, sem que haja mais ninguém para o festejar, que o povo português decide fazer das eleições, que, supostamente, deveriam ser a voz de todos, uma coisa de minorias, e do cargo de Presidente, que deveria ser legitimado por uma maioria popular, algo votado por apenas 25% dos eleitores. Tal como a carreira política de Manuel Alegre, que, com dois partidos a apoiá-lo conseguiu ter um resultado pior que em 2006, também o regime, a sua utilidade e a sua legitimidade estão em queda livre. Não devido a uma conspiração monárquica mas sim à vontade dos portugueses, vontade essa que foi expressa de forma peremptória nos resultados das eleições: Cavaco ganhou, sim, mas perdeu toda e qualquer legitimidade, tal como o regime que representa. Foi a República a pior perdedora da última noite eleitoral. Pior até que Alegre.

Portugal e, em especial, a luta dos monárquicos portugueses, entra assim num novo período. A desculpa de sempre em favor do regime republicano, a da universalidade da escolha, já não se põe. Cavaco, não pode ser um presidente legítimo de um regime de igual legitimidade porque não foi a primeira escolha dos eleitores. Houve bem mais portugueses a preferir mostrar o seu descontentamento com o regime ao não votar em nenhum dos candidatos e a não participar nestas últimas eleições que aqueles que votaram no vencedor. A abstenção dos portugueses, a sua moção de censura a esta República podre, foi a única verdadeira vencedora da noite eleitoral de domingo. Ao abster-se, a Pátria falou, ou, melhor, gritou. Obrigar a classe política a ouvir o seu desesperado brado por mudança é o novo desafio que irá pôr à prova os monárquicos e os patriotas de Portugal.

Rafael Borges

Fevereiro 3rd, 2011 in Jornal das Caldas

http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2011/02/03/presidente-abstencao/

JULIAN ASSANGE PEDE PARA SER REPATRIADO PARA A AUSTRÁLIA

Documentos da acusação de crimes sexuais na Suécia foram divulgados na Internet

Assange saberá esta semana se será extraditado para a Suécia (Paul Hackett/Reuters)

O fundador da WikiLeaks Julian Assange pediu à primeira-ministra australiana, Julia Gillard, para ser repatriado para a Austrália. Vários documentos confidenciais da polícia sueca sobre o processo em que é acusado de crimes de natureza sexual estão disponíveis na Internet.

O pedido de repatriamento foi feito poucos dias antes de Assange comparecer perante a justiça britânica para responder por alegados crimes de natureza sexual, já na segunda-feira. O fundador da WikiLeaks, “site” que recentemente divulgou milhares de documentos diplomáticos confidenciais, está em liberdade condicional no Reino Unido e enfrenta um pedido de extradição por parte da Suécia, onde é acusado de violência sexual cometida em relação a duas mulheres.

A eventual extradição para a Suécia deverá ser avaliada na segunda-feira por um juiz londrino. Assange alega que está a ser vítima de uma manobra política por parte das autoridades suecas relacionada com o facto de ter promovido a divulgação de documentos diplomáticos confidenciais norte-americanos.

Num vídeo difundido pelo diário australiano “Sydney Morning Herald”, o fundador da WikiLeaks pede à chefe do Governo australiano que o apoie. “Houve apelos escandalosos e ilegais à minha morte e da minha equipa, um caso evidente de incitação à violência”, considerou Assange. E adiantou: “Julia Gillard deve tomar medidas para o meu repatriamento e para nos proteger”.

Muitos apoiantes de Assange consideram que uma eventual extradição para a Suécia abre caminho a uma possível extradição para os Estados Unidos, onde poderá vir a ser acusado pela divulgação de documentos secretos, sublinhou a AFP.

Vários relatórios confidenciais da polícia sobre o processo em que o fundador da WikiLeaks é acusado surgiram entretanto na Internet, em sueco, no site de partilha de textos www.scribd.com. Terão sido enviados pelo advogado sueco de Assange, Björn Hurtig, à sua colega britânica Jennifer Robinson.

Numa página com a assinatura de Hurtig lê-se que a informação se destina a Assange e a nenhuma outra pessoa. Mas depois, adianta a AFP, podem ler-se relatórios da polícia relativos aos interrogatórios a Assange e às duas mulheres que o acusam de violência sexual.

Uma delas disse ter tido relações sexuais consentidas com Assang, mas que lhe perguntou a meio do acto se ele estava a usar preservativo. Quando percebeu que não, disse-lhe “espero que não tenhas HIV” e ouviu “claro que não”. A mulher terá dito à polícia que era demasiado tarde para o afastar e por isso a relação continuou.

04.02.2011 - 21:57 Por AFP, Isabel Gorjão Santos

http://www.publico.pt/Mundo/julian-assange-pede-para-ser-repatriado-para-a-australia_1478709

O EMBUSTE DA HOMEOPATIA

Homeopatia é negócio difícil de quantificar

Há 837 produtos farmacêuticos homeopáticos registados no Infarmed, mas ninguém sabe quanto vale o negócio em Portugal. Às 10.23 horas de hoje, sábado, um grupo de "cépticos" vai tomar uma overdose deles para provar a sua inocuidade. E perguntar por que são legitimados

A polémica não é nova. Do lado dos defensores das medicinas alternativas, o argumento é de que a homeopatia funciona, com a vantagem de não ter efeitos secundários e de ser mais barata do que a medicação convencional. Do lado dos cépticos, fala-se em embuste, com produtos que não têm eficácia provada e que são de tal forma diluídos que não passam de açúcar. Com a desvantagem de induzirem as pessoas em falsas esperanças e atrasar terapêuticas efectivas.

O certo é que o negócio - embora curto no universo dos medicamentos - floresce. Representará 0,4% do mercado farmacêutico europeu, ou seja, mil milhões de euros. E, em França, as vendas dos Laboratórios Boiron (maiores produtores mundiais de produtos homeopáticos) chega a 1%. E, segundo dados de 2007, cresceram 10% a nível mundial.

Em Portugal, não há dados. O Infarmed apenas remete para as marcas que são registadas (837, em mais de 51 apresentações) que, sendo de venda livre, nas farmácias e não só, não têm acompanhamento. Da IMS Health, consultora que analisa o mercado do medicamento, dizem-nos que o sector da homeopatia "não é monitorizado".

Mas o que é, afinal, a homeopatia? Segundo a Associação Portuguesa de Homeopatia (APH), o princípio é usar substâncias que produziriam numa pessoa saudável "os mesmos sintomas que curam nos doentes".

A polémica está na diluição: as doses usadas são infinitesimais, ao ponto de a ciência não conseguir medir a concentração molecular. E de não ter, por isso "efeitos secundários", explica Francisco Patrício, presidente da Sociedade Homeopática de Portugal, médico que usa a homeopatia e a medicação convencional. "Depende das situações." Mas lembra que aquela até é usada em cuidados intensivos e em urgências, em países como a Áustria, a Alemanha, a Inglaterra ou o Brasil.

A diluição é precisamente o argumento da Campanha 10.23, que hoje, sábado, promove manifestações em dezenas de cidades de 25 países, às 10.23 horas da manhã. "Homeopatia é só água e açúcar" é o lema, que será testado com um "suicídio colectivo". Os auto-denominados "cépticos" vão tomar uma overdose de produtos homeopáticos para provar que não têm efeitos. E, em Lisboa, o encontro está marcado para o Príncipe Real.

Pedro Homero, um dos organizadores, explica com uma imagem: dilua-se uma gota de café em cem de água. Depois, uma gota da diluição em 100 de água e por aí adiante. Ao 6º passo, são precisas 20 piscinas para encontrar uma gota de café. Ao 12º (número de Avogadro), já não há uma molécula original. Os produtos homeopáticos têm diluições multiplicadas por 100 ou 200.

"Vou tomar Oscillococcinum", indicado para estados gripais e sintomas decorrentes. Custa 9,95 euros e tem como base fígado de pato diluído centenas de vezes. Já houve quem fizesse contas: uma única ave dá para vender 20 milhões de dólares do produto... "É sacarose", diz Pedro Homero. Uma embalagem equivale a seis gramas, um "pacote de açúcar do café".

Definição de Homeopatia

"Abordagem terapêutica particular, que utiliza remédios extremamente diluídos para estimular a capacidade inata, nas pessoas, de se curar", segundo a APH.

Prós e contras

Os defensores argumentam com a ausência de efeitos secundários e o baixo custo dos tratamentos. Os opositores dizem que são inócuos e atrasam terapêuticas eficazes. E apontam relatos de casos de morte por falta de tratamento.

A manifestação e o infarmed

A iniciativa questiona o Infarmed sobre o registo de produtos que devem ter "um grau de diluição que garanta a inocuidade". O instituto remete para directivas europeias, transpostas para Portugal.

Ordem dos Médicos

Emitiu parecer contra. O bastonário José Manuel Silva mantém reservas quanto à falta de rigor dos testes e à eficácia, não testada, de produtos cujo uso pode agravar situações clínicas.

Movimento de cépticos

Nasceu na Bélgica, em 2004, contra o agravamento de seguros para incluir a homeopatia. Renasceu em 2010 em Inglaterra, depois de o Governo manter a comparticipação apesar de parecer contrário do comité científico parlamentar.

Número de avogadro 6.02x1023

Valor da diluição a partir da qual já não há uma só molécula da substância diluída. É usado por ambos os lados: por não ter efeitos secundários e por não ter efeito nenhum.

Ivete carneiro

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1775949&page=-1

BPN: CARLOS MARQUES EM PRISÃO DOMICILIÁRIA

Justiça

Caso BPN: Carlos Marques em prisão domiciliária após ressarcir banco em 12 milhões de euros

O empresário Carlos Marques, em prisão preventiva desde outubro num processo relacionado com o caso BPN, viu hoje aquela medida de coação ser alterada para prisão domiciliária, por decisão do juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

Fonte ligada ao processo adiantou à agência Lusa que a decisão do juiz Carlos Alexandre foi proferida hoje à tarde, depois de Carlos Marques ter ressarcido o BPN na quantia de 12 milhões de euros e na sequência de vários requerimentos do seu advogado, José António Barreiros. A informação de que Carlos Marques deixou de estar em prisão preventiva tinha sido adiantada pela SIC Notícias.

Além do empresário do ramo imobiliário e automóvel Carlos Marques, a investigação deste caso tem também como arguido Diamantino Morais, a quem, quando foi ouvido pelo TCIC, foi decretado o pagamento de uma caução, apresentações periódicas às autoridades, proibição de se ausentar de Portugal e de contactar com os restantes oito arguidos do processo.

Teresa Cantanhede Rodrigues é outra das várias arguidas deste processo relacionado com a investigação das fraudes ocorridas no âmbito do caso Banco Português de Negócios (BPN) que tinha como presidente Oliveira e Costa, que já está a ser julgado, juntamente com outros antigos quadros do banco, nas Varas Criminais de Lisboa ao abrigo do processo principal.

Publicado em 04 de Fevereiro de 2011

http://www.ionline.pt/conteudo/102826-caso-bpn-carlos-marques-em-prisao-domiciliaria-apos-ressarcir-banco-em-12-milhoes-euros