Freeport
Afinal, procuradores pediram para ouvir sócrates
Económico
06/08/10 08:59
Cândida Almeida pode ser a responsável por José Sócrates não ter respondido às perguntas dos investigadores do caso Freeport.
O Procurador-geral tem respetido que os investigadores "ouviram quem quiseram, como quiseram e onde quiseram" mas os autos mostram que não foi exactamente isso que se passou.
De acordo com o jornal Público, o pedido para ouvir o primeiro-ministro foi feito duas semanas antes de terminar o segredo de justiça. Mas a autorização da directora do DCIAP não chegou a tempo.
Vítor Magalhães e Paes de Faria, os procuradores responsáveis pela investigação do caso Freeport desde Outubro de 2008, pediram formalmente, no dia 12 de Julho, para ouvir o primeiro-ministro e o ministro da Presidência por escrito.
O pedido foi dirigido à sua superior imediata, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, e foi acompanhado dos questionários dirigidos a Sócrates e Pedro Silva Pereira, bem como dos respectivos anexos documentais.
A resposta não consta dos autos, mas, como se sabe, os procuradores escreveram no despacho final que a fixação do prazo de 25 de Julho, para concluir o inquérito, inviabilizou a realização daquelas e doutras diligências.
Cândida Almeida, a directora do DCIAP de Lisboa, não terá dado resposta a tempo a este pedido dos procuradores responsáveis pelo caso.
O Diário de Notícias lembra ainda que a magistrada já arquivou por duas vezes as suspeitas de corrupção no licenciamento do centro comercial de Alcochete. A primeira foi em 2003. Na altura foi aberta uma averiguação preventiva a partir de uma carta anónima que foi entregue na PJ de Setúbal. Cândida Almeida concluiu que não havia ilícitos no licenciamento. A mesma carta anónima foi usada para abrir nova averiguação preventiva em 2004. No ano seguinte surgiu o processo crime. De novo, as suspeitas de corrupção foram arquivadas.
06/08/10 08:59
Cândida Almeida pode ser a responsável por José Sócrates não ter respondido às perguntas dos investigadores do caso Freeport.
O Procurador-geral tem respetido que os investigadores "ouviram quem quiseram, como quiseram e onde quiseram" mas os autos mostram que não foi exactamente isso que se passou.
De acordo com o jornal Público, o pedido para ouvir o primeiro-ministro foi feito duas semanas antes de terminar o segredo de justiça. Mas a autorização da directora do DCIAP não chegou a tempo.
Vítor Magalhães e Paes de Faria, os procuradores responsáveis pela investigação do caso Freeport desde Outubro de 2008, pediram formalmente, no dia 12 de Julho, para ouvir o primeiro-ministro e o ministro da Presidência por escrito.
O pedido foi dirigido à sua superior imediata, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, e foi acompanhado dos questionários dirigidos a Sócrates e Pedro Silva Pereira, bem como dos respectivos anexos documentais.
A resposta não consta dos autos, mas, como se sabe, os procuradores escreveram no despacho final que a fixação do prazo de 25 de Julho, para concluir o inquérito, inviabilizou a realização daquelas e doutras diligências.
Cândida Almeida, a directora do DCIAP de Lisboa, não terá dado resposta a tempo a este pedido dos procuradores responsáveis pelo caso.
O Diário de Notícias lembra ainda que a magistrada já arquivou por duas vezes as suspeitas de corrupção no licenciamento do centro comercial de Alcochete. A primeira foi em 2003. Na altura foi aberta uma averiguação preventiva a partir de uma carta anónima que foi entregue na PJ de Setúbal. Cândida Almeida concluiu que não havia ilícitos no licenciamento. A mesma carta anónima foi usada para abrir nova averiguação preventiva em 2004. No ano seguinte surgiu o processo crime. De novo, as suspeitas de corrupção foram arquivadas.
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