Banca
Stresse: Todos os bancos portugueses passam. BPI tem rácio mais alto
Stresse: Todos os bancos portugueses passam. BPI tem rácio mais alto
Os quatro bancos portugueses resistem ao cenário mais adverso sem necessitar de aumentos de capital. Mas os testes à Caixa, BES, BCP e BPI revelam "significativa redução da rendibilidade e solvabilidade" se o pior acontecer na economia e na dívida pública.
Os quatro maiores bancos nacionais tiveram nova positiva nos resultados dos testes de resistência feitos à banca europeia, como aliás já era esperado, não sendo necessários aumentos de capital.
Caixa, BCP, BPI e Espírito Santo Financial Holding (holding que controla o BES) chegariam ao final de 2011 com um rácio de capital TIER1 superior aos 6%, patamar definido pelas autoridades europeias, mesmo no cenário mais adverso testado. Este indicador mede o capital dos bancos face aos seus activos ponderados pelo risco a que estão sujeitos. Apesar do "elevado grau de resistência ao cenário adverso", o documento sublinha que os quatro bancos sofreriam uma "significativa redução de rendibilidade e solvabilidade" num cenário mais adverso.
O BPI é o banco que apresenta o rácio TIER 1 mais alto, superior a 10%. Seguem-se o BCP, com um rácio TIER 1 de 8,4% e a CGD com um indicador de 8,2% ou 8,4% consoante o cenário também em 2011.O Espírito Santo Financial Holding, que inclui o Banco Espírito Santo, mas também a actividade seguradora do grupo, conseguiria no final de 2011 um rácio de 7,4% ou 6,9% num cenário mais adverso, que inclui um choque sobre o spread dos juros da dívida pública.
A análise à banca portuguesa excluiu o Santander Totta, tendo abrangido 74% do sistema bancário português.
Feitas as contas, os quatro maiores bancos nacionais têm uma folga de capital de 4,819 mil milhões de euros.
Esta notícia já provocou uma série de reacções. José Sócrates já veio garantir que estava muito satisfeito com os resultados dos bancos.
Também o ministro das Finanças salienta que os " resultados são muito positivos para o sistema bancário português, tanto a nível consolidado como individual”.
Já o novo governador do Banco de Portugal afirmou que estes resultados vieram confirmar a solidez do sistema bancário português.
I ONLINE 23-07-2010
Caixa, BCP, BPI e Espírito Santo Financial Holding (holding que controla o BES) chegariam ao final de 2011 com um rácio de capital TIER1 superior aos 6%, patamar definido pelas autoridades europeias, mesmo no cenário mais adverso testado. Este indicador mede o capital dos bancos face aos seus activos ponderados pelo risco a que estão sujeitos. Apesar do "elevado grau de resistência ao cenário adverso", o documento sublinha que os quatro bancos sofreriam uma "significativa redução de rendibilidade e solvabilidade" num cenário mais adverso.
O BPI é o banco que apresenta o rácio TIER 1 mais alto, superior a 10%. Seguem-se o BCP, com um rácio TIER 1 de 8,4% e a CGD com um indicador de 8,2% ou 8,4% consoante o cenário também em 2011.O Espírito Santo Financial Holding, que inclui o Banco Espírito Santo, mas também a actividade seguradora do grupo, conseguiria no final de 2011 um rácio de 7,4% ou 6,9% num cenário mais adverso, que inclui um choque sobre o spread dos juros da dívida pública.
A análise à banca portuguesa excluiu o Santander Totta, tendo abrangido 74% do sistema bancário português.
Feitas as contas, os quatro maiores bancos nacionais têm uma folga de capital de 4,819 mil milhões de euros.
Esta notícia já provocou uma série de reacções. José Sócrates já veio garantir que estava muito satisfeito com os resultados dos bancos.
Também o ministro das Finanças salienta que os " resultados são muito positivos para o sistema bancário português, tanto a nível consolidado como individual”.
Já o novo governador do Banco de Portugal afirmou que estes resultados vieram confirmar a solidez do sistema bancário português.
I ONLINE 23-07-2010
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