Friday 6 August 2010
AFINAL PROCURADORES PEDIRAM PARA OUVIR SÓCRATES
Freeport
Afinal, procuradores pediram para ouvir sócrates
Económico
06/08/10 08:59
Cândida Almeida pode ser a responsável por José Sócrates não ter respondido às perguntas dos investigadores do caso Freeport.
O Procurador-geral tem respetido que os investigadores "ouviram quem quiseram, como quiseram e onde quiseram" mas os autos mostram que não foi exactamente isso que se passou.
De acordo com o jornal Público, o pedido para ouvir o primeiro-ministro foi feito duas semanas antes de terminar o segredo de justiça. Mas a autorização da directora do DCIAP não chegou a tempo.
Vítor Magalhães e Paes de Faria, os procuradores responsáveis pela investigação do caso Freeport desde Outubro de 2008, pediram formalmente, no dia 12 de Julho, para ouvir o primeiro-ministro e o ministro da Presidência por escrito.
O pedido foi dirigido à sua superior imediata, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, e foi acompanhado dos questionários dirigidos a Sócrates e Pedro Silva Pereira, bem como dos respectivos anexos documentais.
A resposta não consta dos autos, mas, como se sabe, os procuradores escreveram no despacho final que a fixação do prazo de 25 de Julho, para concluir o inquérito, inviabilizou a realização daquelas e doutras diligências.
Cândida Almeida, a directora do DCIAP de Lisboa, não terá dado resposta a tempo a este pedido dos procuradores responsáveis pelo caso.
O Diário de Notícias lembra ainda que a magistrada já arquivou por duas vezes as suspeitas de corrupção no licenciamento do centro comercial de Alcochete. A primeira foi em 2003. Na altura foi aberta uma averiguação preventiva a partir de uma carta anónima que foi entregue na PJ de Setúbal. Cândida Almeida concluiu que não havia ilícitos no licenciamento. A mesma carta anónima foi usada para abrir nova averiguação preventiva em 2004. No ano seguinte surgiu o processo crime. De novo, as suspeitas de corrupção foram arquivadas.
06/08/10 08:59
Cândida Almeida pode ser a responsável por José Sócrates não ter respondido às perguntas dos investigadores do caso Freeport.
O Procurador-geral tem respetido que os investigadores "ouviram quem quiseram, como quiseram e onde quiseram" mas os autos mostram que não foi exactamente isso que se passou.
De acordo com o jornal Público, o pedido para ouvir o primeiro-ministro foi feito duas semanas antes de terminar o segredo de justiça. Mas a autorização da directora do DCIAP não chegou a tempo.
Vítor Magalhães e Paes de Faria, os procuradores responsáveis pela investigação do caso Freeport desde Outubro de 2008, pediram formalmente, no dia 12 de Julho, para ouvir o primeiro-ministro e o ministro da Presidência por escrito.
O pedido foi dirigido à sua superior imediata, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, e foi acompanhado dos questionários dirigidos a Sócrates e Pedro Silva Pereira, bem como dos respectivos anexos documentais.
A resposta não consta dos autos, mas, como se sabe, os procuradores escreveram no despacho final que a fixação do prazo de 25 de Julho, para concluir o inquérito, inviabilizou a realização daquelas e doutras diligências.
Cândida Almeida, a directora do DCIAP de Lisboa, não terá dado resposta a tempo a este pedido dos procuradores responsáveis pelo caso.
O Diário de Notícias lembra ainda que a magistrada já arquivou por duas vezes as suspeitas de corrupção no licenciamento do centro comercial de Alcochete. A primeira foi em 2003. Na altura foi aberta uma averiguação preventiva a partir de uma carta anónima que foi entregue na PJ de Setúbal. Cândida Almeida concluiu que não havia ilícitos no licenciamento. A mesma carta anónima foi usada para abrir nova averiguação preventiva em 2004. No ano seguinte surgiu o processo crime. De novo, as suspeitas de corrupção foram arquivadas.
O MAIOR AVIÃO COMERCIAL DO MUNDO
DIÁRIO ECONÓMICO
Viagem no avião que é grande demais para a Portela
Hermínia Saraiva em Munique
06/08/10 00:05
Embarcamos no maior avião comercial do mundo, tão grande que não aterra no aeroporto de Lisboa.
Nunca a expressão ‘elefante branco' terá sido tão bem aplicada em termos literais. O novo avião da Lufthansa, o gigante Airbus A380, tem qualquer coisa de avassalador. Na pista do aeroporto de Munique, a minutos de entrar a bordo, o avião de mais de 560 toneladas é o único alvo da atenção e cobiça dos funcionários da placa, mas também dos passageiros que do lado de dentro do vidro esperam ser chamados para os seus voos nas mangas mais próximas.
São 16h00 de uma tarde do fim de Julho e lá em baixo, à volta do avião, os funcionários do aeroporto parecem formigas. Não há funcionário de ‘handling' ou da segurança que não tenha registado o momento único no telemóvel. É que apesar do A380 ter sido baptizado naquela manhã de ‘München', não será visita frequente do aeroporto. Tal como o primeiro A380 da Lufthansa também este será usado na rota Frankfurt - Tóquio.
Mas o impacto que o avião tem quando visto de fora, conduz a uma sensação de desilusão no momento em que metemos os pés lá dentro. É um avião igual aos outros, pelo menos no piso inferior. Uma fila de cadeiras com três lugares do lado direito, quatro lugares no meio, mais três depois do corredor da esquerda. "Fiquei muito impressionada quando passei pela porta de embarque", diz Martina Elsenbogo, gestora de contas de 35 anos. Tínhamo-nos cruzado com ela a meio da manga de acesso ao avião, os olhos brilhantes de deslumbre - os dela como os dos mais 500 passageiros prestes a embarcar -, de quem cumpre um sonho.
O fascínio de Martina, que pagou 99 euros pela viagem de hora e meia sobre os Alpes, parece ter ficado à entrada e a desilusão sente-se no discurso, na pausa quase imperceptível que dá a entender que há um ‘mas'... "Não é assim tão diferente dos outros aviões quando se está aqui, sentada junto ao corredor, sabemos que este é o maior avião do mundo, mas cá dentro é só mais um avião."
Esta é, de facto, a sensação que passa, mas são as diferenças quase imperceptíveis que fazem do A380 a coqueluche da aviação mundial e da Lufthansa em particular. A classe económica tem 44 filas desde o ‘cockpit' até à cauda, e um pé direito ligeiramente maior que a concorrência. Na prática significa que é mais fácil estar em pé mesmo com os compartimentos de bagagens por cima da cabeça. Mas uma vez sentados, os passageiros não terão muito mais espaço do que em qualquer outra classe económica. As características técnicas distribuídas pela Lufthansa dizem que a distância entre assentos é de 79 centímetros. Uma diferença praticamente imperceptível face aos 78,74 centímetros de intervalo num 747-400, o maior avião da frota da empresa até agora, que transporta menos 200 passageiros. Maior é a largura de cada assento: 52 centímetros contra apenas 44,45 no Boeing.
Apesar da aparente desilusão de Martina, a excitação sentida na sala de embarque, ou na placa em redor do avião, está mais exacerbada lá dentro. Há famílias inteiras, pessoas sozinhas, miúdos, adolescentes, avós. E as conversas e os comentários são ininterruptos.
Faltam 20 minutos para as 17 horas e as hospedeiras percorrem os corredores para garantir que as costas das cadeiras estão direitas, as mesas levantadas, a bagagem de mão acomodada por baixo do assento da frente. Seis minutos depois, o A380 dá o primeiro solavanco e faz-se à pista. Lentamente, em ritmo de passeio, para que possa ser visto, fotografado, admirado, pelas dezenas de pessoas que se colam às redes do aeroporto, de chapéu de chuva na mão para ver passar o maior avião comercial do mundo. Em menos de nada, suavemente, está a sobrevoar Munique. Lá dentro demora-se algum tempo a perceber se o balanço do avião é turbulência ou se é o comandante Werner Knorr a mostrar aos passageiros que as 560 toneladas do A380 não são um problema. Asa esquerda, asa direita e o avião sobe e desce, numa espécie de ‘looping' controlado. Manobras que lembram festivais de acrobacia aérea e que arrancam aplausos aos passageiros.
No andar de cima, na zona VIP - primeira classe e executiva - a excitação não é diferente. O que muda é o espaço disponível por passageiro e o tratamento da tripulação. Na primeira classe, onde só há lugar para oito pessoas, a expressão luxo asiático aplica-se na perfeição. Nas viagens mais longas a cadeira reclina-se 180 graus, as cortinas são corridas e cada passageiro terá sempre o que desejar numa espécie de quarto privativo. E depois há pequenos luxos em que ninguém repara. "O ar é 25% mais húmido que o normal num avião. A comida sabe logo melhor", revela Roberto Steiner, um italiano com sotaque brasileiro que devia estar reformado há três anos. Mas depois de saber que a Lufthansa iria comprar 15 A380, Steiner soube onde queria acabar a sua carreira de 34 anos de assistente de bordo.
A privacidade na classe executiva começa logo que se sobem as escadas por detrás do ‘cockpit'. A tapar duas barras metálicas, ali colocadas para prevenir que ninguém cai, está uma cortina azul insonorizada. De um momento para o outro o burburinho que subia da económica desaparece. Mas hoje a excitação e conversas constantes estão também lá em cima. Quem pagou 999 euros por uma viagem de hora e meia para sobrevoar os Alpes está tão excitado como uma criança em dia de abrir os presentes de Natal.
Para que a experiência esteja completa, e ao fim de cerca de 45 minutos de voo, Werner Knorr cumprirá a manobra mais aplaudida. Um voo rasante sobre o Wolfgang Amadeus Mozart Airport, em Salzburgo. As casas ao nível das janelas, o chão ali tão perto, não mais de 40 metros, e de novo o A380 se eleva no ar, a 300 quilómetros por hora, e faz uma curva apertada à esquerda para regressar à sua casa emprestada.
A jornalista viajou a convite da Lufthansa
Viagem no avião que é grande demais para a Portela
Hermínia Saraiva em Munique
06/08/10 00:05
Embarcamos no maior avião comercial do mundo, tão grande que não aterra no aeroporto de Lisboa.
Nunca a expressão ‘elefante branco' terá sido tão bem aplicada em termos literais. O novo avião da Lufthansa, o gigante Airbus A380, tem qualquer coisa de avassalador. Na pista do aeroporto de Munique, a minutos de entrar a bordo, o avião de mais de 560 toneladas é o único alvo da atenção e cobiça dos funcionários da placa, mas também dos passageiros que do lado de dentro do vidro esperam ser chamados para os seus voos nas mangas mais próximas.
São 16h00 de uma tarde do fim de Julho e lá em baixo, à volta do avião, os funcionários do aeroporto parecem formigas. Não há funcionário de ‘handling' ou da segurança que não tenha registado o momento único no telemóvel. É que apesar do A380 ter sido baptizado naquela manhã de ‘München', não será visita frequente do aeroporto. Tal como o primeiro A380 da Lufthansa também este será usado na rota Frankfurt - Tóquio.
Mas o impacto que o avião tem quando visto de fora, conduz a uma sensação de desilusão no momento em que metemos os pés lá dentro. É um avião igual aos outros, pelo menos no piso inferior. Uma fila de cadeiras com três lugares do lado direito, quatro lugares no meio, mais três depois do corredor da esquerda. "Fiquei muito impressionada quando passei pela porta de embarque", diz Martina Elsenbogo, gestora de contas de 35 anos. Tínhamo-nos cruzado com ela a meio da manga de acesso ao avião, os olhos brilhantes de deslumbre - os dela como os dos mais 500 passageiros prestes a embarcar -, de quem cumpre um sonho.
O fascínio de Martina, que pagou 99 euros pela viagem de hora e meia sobre os Alpes, parece ter ficado à entrada e a desilusão sente-se no discurso, na pausa quase imperceptível que dá a entender que há um ‘mas'... "Não é assim tão diferente dos outros aviões quando se está aqui, sentada junto ao corredor, sabemos que este é o maior avião do mundo, mas cá dentro é só mais um avião."
Esta é, de facto, a sensação que passa, mas são as diferenças quase imperceptíveis que fazem do A380 a coqueluche da aviação mundial e da Lufthansa em particular. A classe económica tem 44 filas desde o ‘cockpit' até à cauda, e um pé direito ligeiramente maior que a concorrência. Na prática significa que é mais fácil estar em pé mesmo com os compartimentos de bagagens por cima da cabeça. Mas uma vez sentados, os passageiros não terão muito mais espaço do que em qualquer outra classe económica. As características técnicas distribuídas pela Lufthansa dizem que a distância entre assentos é de 79 centímetros. Uma diferença praticamente imperceptível face aos 78,74 centímetros de intervalo num 747-400, o maior avião da frota da empresa até agora, que transporta menos 200 passageiros. Maior é a largura de cada assento: 52 centímetros contra apenas 44,45 no Boeing.
Apesar da aparente desilusão de Martina, a excitação sentida na sala de embarque, ou na placa em redor do avião, está mais exacerbada lá dentro. Há famílias inteiras, pessoas sozinhas, miúdos, adolescentes, avós. E as conversas e os comentários são ininterruptos.
Faltam 20 minutos para as 17 horas e as hospedeiras percorrem os corredores para garantir que as costas das cadeiras estão direitas, as mesas levantadas, a bagagem de mão acomodada por baixo do assento da frente. Seis minutos depois, o A380 dá o primeiro solavanco e faz-se à pista. Lentamente, em ritmo de passeio, para que possa ser visto, fotografado, admirado, pelas dezenas de pessoas que se colam às redes do aeroporto, de chapéu de chuva na mão para ver passar o maior avião comercial do mundo. Em menos de nada, suavemente, está a sobrevoar Munique. Lá dentro demora-se algum tempo a perceber se o balanço do avião é turbulência ou se é o comandante Werner Knorr a mostrar aos passageiros que as 560 toneladas do A380 não são um problema. Asa esquerda, asa direita e o avião sobe e desce, numa espécie de ‘looping' controlado. Manobras que lembram festivais de acrobacia aérea e que arrancam aplausos aos passageiros.
No andar de cima, na zona VIP - primeira classe e executiva - a excitação não é diferente. O que muda é o espaço disponível por passageiro e o tratamento da tripulação. Na primeira classe, onde só há lugar para oito pessoas, a expressão luxo asiático aplica-se na perfeição. Nas viagens mais longas a cadeira reclina-se 180 graus, as cortinas são corridas e cada passageiro terá sempre o que desejar numa espécie de quarto privativo. E depois há pequenos luxos em que ninguém repara. "O ar é 25% mais húmido que o normal num avião. A comida sabe logo melhor", revela Roberto Steiner, um italiano com sotaque brasileiro que devia estar reformado há três anos. Mas depois de saber que a Lufthansa iria comprar 15 A380, Steiner soube onde queria acabar a sua carreira de 34 anos de assistente de bordo.
A privacidade na classe executiva começa logo que se sobem as escadas por detrás do ‘cockpit'. A tapar duas barras metálicas, ali colocadas para prevenir que ninguém cai, está uma cortina azul insonorizada. De um momento para o outro o burburinho que subia da económica desaparece. Mas hoje a excitação e conversas constantes estão também lá em cima. Quem pagou 999 euros por uma viagem de hora e meia para sobrevoar os Alpes está tão excitado como uma criança em dia de abrir os presentes de Natal.
Para que a experiência esteja completa, e ao fim de cerca de 45 minutos de voo, Werner Knorr cumprirá a manobra mais aplaudida. Um voo rasante sobre o Wolfgang Amadeus Mozart Airport, em Salzburgo. As casas ao nível das janelas, o chão ali tão perto, não mais de 40 metros, e de novo o A380 se eleva no ar, a 300 quilómetros por hora, e faz uma curva apertada à esquerda para regressar à sua casa emprestada.
A jornalista viajou a convite da Lufthansa
Thursday 5 August 2010
PGR: ENTREVISTA POLÉMICA DE JOSÉ MIGUEL JÚDICE
Júdice: «Este é um momento de loucura total no Ministério Público»
Ex-bastonário da Ordem dos Advogados apela a uma intervenção do Presidente da República
José Miguel Júdice, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, considerou esta quarta-feira na Edição das Dez do TVI24, que o Ministério Público vive actualmente «um momento de loucura total» e apelou à intervenção do Presidente da República. O causídico comentava o actual estado da Justiça e a «ondas de choque» geradas depois da conclusão do inquérito ao processo Freeport.
«Esta é a mais grave crise do mandato do primeiro-ministro e a mais grave crise do mandato do Presidente da República. Se não actuarem é um sinal de enorme gravidade. O que é que podem fazer? É difícil porque as coisas já foram longe de mais, mas podem desempenhar um importante papel com toda a sua experiência e aí com todo o respeito que tenho pelo primeiro-ministro, eu acho que o papel principal é do Presidente da República. É nestas alturas que se vêem os homens», disse.
O ex-bastonário defendeu que esta é «uma grave crise do Estado de Direito. E a uma crise do Estado de Direito não se pode assobiar para o lado».
«Se o Presidente da República entendeu que devia fazer uma intervenção com toda a solenidade por causa do problema do Estatuto dos Açores, eu não acredito que não tenha uma intervenção nesta situação, que é uma grave crise do Estado de Direito. Esta sim», disse.
Sobre a actual situação do Ministério Público, nomeadamente, a «guerra» entre o PGR e o Sindicato dos Magistrados, Júdice afirmou que o «Ministério Público está a «destruir-se a si próprio por dentro» e vive numa situação de «total caos, já há alguns anos».
José Miguel Júdice comparou a actual situação com a que se viveu nas Forças Armadas antes do 25 de Abril, uma vez que na época também a hierarquia estava «moribunda». O antigo bastonário foi mais longe e considerou mesmo que «estamos numa situação objectiva de um golpe de Estado tal como se define».
Sobre a entrevista de Pinto Monteiro, o ex-bastonário declarou: «O procurador pode ter enlouquecido, mas admitindo que não enlouqueceu, quando ele diz "eu sou uma espécie de Rainha de Inglaterra", significa que embora ele tenha na lei todos os poderes, na prática ele não os consegue exercer».
«Este episódio das 27 perguntas, se não fosse um episódio caricato, seria um episódio de gravidade absoluta. (...) A maioria daquelas perguntas são as perguntas que um jornalista faria ao primeiro-ministro. A investigação criminal não é o jornalismo com boné. É uma coisa diferente», defendeu.
«Eu acho que se esticou muitíssimo a corda. Este é um momento de loucura total no Ministério Público. Júdice apelou às centenas de procuradores «sensatos, equilibrados e ponderados» que digam «basta, chega, acabaram as notícias para os jornais, as cartas abertas, este folclore político. É preciso que os magistrados magistrem».
TVI 4-08-2010
ROUBO DE ÓRGÃOS
Roubavam orgãos a pobres de leste para ricos israelitas, europeus e asiáticos
Autoridades ucranianas desmantelaram rede internacional
O ministério do Interior ucraniano anunciou esta sexta-feira o desmantelamento de uma rede internacional que praticava transplantes ilegais de órgãos humanos em clínicas privadas do Azerbaijão, Ucrânia e Equador.
A rede, dirigida por um cidadão israelita e integrada por 11 ucranianos, extraiu ilegalmente órgãos a 50 pessoas durante três anos, informou Iuri Kucher, chefe do departamento de luta contra os delitos informáticos e o tratamento de pessoas, citado pela agência russa RIA-Novosti.
O grupo «recrutava cidadãos da Ucrânia, Rússia, Moldávia, Bielorrússia e Uzbequistão e enviava-os para o Azerbaijão e Equador onde lhes extraíam os órgãos, que depois eram transplantados em pessoas ricas em Israel, países europeus e asiáticos», indicou.
Sete ucranianos eram responsáveis pela escolha dos doadores «e através da Internet propunham a pessoas pobres para venderem um rim por 10 000 dólares (cerca de 7600 euros)», dando preferência a mulheres saudáveis entre os 18 e os 25 anos.
A rede incluía quatro prestigiados cirurgiões ucranianos do Instituto Nacional de Transplantes Shalimov de Kiev, que recebiam dez por cento por cada operação, que aos seus clientes custava entre os 100 000 e os 200 000 dólares.
«Os membros do grupo detidos em Kiev arrecadaram um total de 40 milhões de dólares», indicou o funcionário.
Kucher precisou que a maioria das operações eram realizadas em clínicas privadas, outras no Instituto Shalimov de Kiev, e pelo menos duas em território do Equador.
Autoridades ucranianas desmantelaram rede internacional
O ministério do Interior ucraniano anunciou esta sexta-feira o desmantelamento de uma rede internacional que praticava transplantes ilegais de órgãos humanos em clínicas privadas do Azerbaijão, Ucrânia e Equador.
A rede, dirigida por um cidadão israelita e integrada por 11 ucranianos, extraiu ilegalmente órgãos a 50 pessoas durante três anos, informou Iuri Kucher, chefe do departamento de luta contra os delitos informáticos e o tratamento de pessoas, citado pela agência russa RIA-Novosti.
O grupo «recrutava cidadãos da Ucrânia, Rússia, Moldávia, Bielorrússia e Uzbequistão e enviava-os para o Azerbaijão e Equador onde lhes extraíam os órgãos, que depois eram transplantados em pessoas ricas em Israel, países europeus e asiáticos», indicou.
Sete ucranianos eram responsáveis pela escolha dos doadores «e através da Internet propunham a pessoas pobres para venderem um rim por 10 000 dólares (cerca de 7600 euros)», dando preferência a mulheres saudáveis entre os 18 e os 25 anos.
A rede incluía quatro prestigiados cirurgiões ucranianos do Instituto Nacional de Transplantes Shalimov de Kiev, que recebiam dez por cento por cada operação, que aos seus clientes custava entre os 100 000 e os 200 000 dólares.
«Os membros do grupo detidos em Kiev arrecadaram um total de 40 milhões de dólares», indicou o funcionário.
Kucher precisou que a maioria das operações eram realizadas em clínicas privadas, outras no Instituto Shalimov de Kiev, e pelo menos duas em território do Equador.
TVI 5-08-2010
TURISTA FERIDO POR HÉLICE ENQUANTO NADAVA
Homem de 61 anos ficou com a mão parcialmente destruída
Um homem que nadava na praia de Alvor, no Algarve, foi ferido pela hélice de um barco. O turista francês foi retirado da água pelos nadadores-salvadores e recebeu os primeiros-socorros ainda na praia.
A vítima foi transferida o hospital de S. José em Lisboa, onde está internado no cirurgia vascular. O homem de 61 anos ficou com a mão parcialmente destruída e teve vários ferimentos no braço.
O caso vai agora ser investigado pelas autoridades
TVI 5-08-2010
PORTUGUÊS CAI DE VARANDA EM LAS PALMAS
Português de 18 anos cai de varanda em Las Palmas
Jovem está internado em estado grave devido a uma fractura na base do crânio
Um jovem português caiu de um primeiro andar num hotel em Las Palmas, segundo informa a EFE. O jovem de 18 anos está internado no hospital Son Dureta de Palma em estado grave devido a uma fractura do crânio.
Segundo as autoridades, o jovem deu entrada nas urgências do hospital pouco depois da meia-noite. Os motivos que levaram o jovem a cair da varanda do primeiro andar do hotel La Cala são ainda desconhecidos.
O rapaz foi assistido no local com respiração assistida e transferido para o hospital devido à fractura na base do crânio.
Também esta quinta-feira, um cidadão britânico caiu da varanda do quarto de hotel de cindo estrelas, em Maiorca. Segundo informa o Daily Mail, o turista de 28 anos era sonâmbulo e caiu do terceiro andar, estando sobre observação no hospital devido a ferimentos graves.
TVI 5-08-2010
Subscribe to:
Posts (Atom)