Saturday 3 July 2010

GRUPO MBS






GRUPO MBS é um conjunto de Empresas nas cidades de Nampula e Maputo, compreendendo Lojas de Comércio Geral.

Propriedade do sr. MOMADE BACHIR SULEMANE, iniciou a actividade formal de comércio em 1974, na cidade de Nampula. Em 1979 obteve a Licença para explorar o Hotel Nacala, em Nacala Porto, na mesma Província, tendo-o reabilitado totalmente e inaugurado em finais de 1980.
Em 1985 muda-se para Maputo para melhor facilidade de aquisição de géneros indispensáveis ao bom funcionamento do hotel, pois vivia-se numa época particularmente difícil neste aspecto e, para não ficar de mãos cruzadas, começou e explorar um pequeno estabelecimento comercial denominado MUNDO INFANTIL. Em 1990 adquiriu as instalações adjacentes a este estabelecimento, reabilitou-as e fundou os ARMAZÉNS VALI. Em 1994 adquiriu a ex-ROCHA & CERQUEIRA, no prédio Zambeze, instalações que se encontravam em condições lastimáveis estando os moradores de todo o prédio em vias de ser desalojado para dar lugar a uma reabilitação geral do edifício, mas, graças ao trabalho de limpeza (que durou mais de um mês) e reabilitação geral e profunda, com fundos próprios, que o sr. M.B.S. (Momade Bachir Sulemane) fez, isso não foi necessário. Nelas instalou a KAYUM CENTRE. Daí foi adquirindo outras instalações e criando mais empresas, até que, em 2000, decidiu que era chegado o momento em agrupá-las, para melhor gestão financeira e controle: e nasceu o Grupo MBS.
É importadora de bens de consumo, procurando fazê-lo de melhor qualidade aos melhores preços para que possam ser acessíveis à toda a população Moçambicana.
Compõem o Grupo MBS a KAYUM CENTRE, a KAYUM FERRA-GENS, KAYUM ELECTRONICS I e II, as ZAINABS I, IV, V, VI, VII (Nampula), o MAPUTO SHOPPING e o HIPER MAPUTO.

MILLENIUM BCP FECHA BALCÃO NO MAPUTO SHOPPING CENTER

Millenium bcp fecha balcão no centro do «barão da droga»

Banco detém um balcão do centro comercial do empresário Momade Bachir Sulemane, considerado um «barão da droga» pelos EUA

O Millennium bim, do grupo BCP, encerra esta quinta-feira o balcão no Maputo Shopping Center, centro comercial do empresário moçambicano Momade Bachir Sulemane, considerado um «barão da droga» pelos Estados Unidos.

Desta forma, o Millennium bim torna-se o terceiro banco a sair, sem, no entanto, ter dado uma justificação para esta retirada, escreve a Lusa.

Recentemente, o Banco Comercial de Investimento (BCI), instituição detida pela Caixa Geral de Depósitos, e o Barclays, com sede em Londres, também fecharam as agências naquele que é o maior centro comercial de Moçambique.

A decisão destas instituições financeiras surge depois de Momade Bachir Sulemane ter sido acusado pelo governo norte-americano de ser um «barão da droga», passando a fazer parte de uma lista de 700 alegados traficantes.

As autoridades norte-americanas decidiram congelar todos os bens que, eventualmente, Momade Bachir Sulemane possua naquele país e proibiram-no de realizar negócios com entidades e cidadãos norte-americanos.

No Maputo Shopping Center não existe qualquer empresa com capitais norte-americanos.

http://www.maputoshopping.co.mz/shoppingmbs.html

AGENDA FINANCEIRA 29-06-2010

ANTÓNIO DE SOUSA: "EMPRESAS VÃO TER DE SE HABITUAR AO FIM DO CRÉDITO BARATO"

APB: «Empresas têm de se habituar ao fim do crédito barato»

António de Sousa, presidente da APB, alerta para que as empresas se preparem para tempos de crédito mais difícil

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa, alertou as empresas para que se preparem para tempos com crédito mais difícil e mais demorado, dizendo também que a baixa rentabilidade dos bancos portugueses os tornam presas das instituições estrangeiras.

«O que as empresas vão ter de se habituar é a que acabou o crédito fácil e barato. Não fazem sentidos aqueles spreads de 0,25 ou 0,35 por cento. Só são possíveis porque o mercado está distorcido», avisou António de Sousa, em entrevista à agência Lusa.

«Portanto essa situação de crédito fácil e barato vai desaparecer», frisou o responsável, prevendo que «as empresas vão ter de voltar àquilo que sempre existiu», quando o mercado era «normal» e antes de se ter tornado «irracional».

O presidente da APB defendeu assim a necessidade de as empresas portuguesas reforçarem capitais próprios, uma vez que têm, disse, «os níveis de capitalização mais baixos em todo o panorama europeu».

António de Sousa justificou as dificuldades dos bancos transferirem financiamento à economia real com o aumento do custo do dinheiro para as instituições financeiras, aliado às baixas taxas de juro, bem como ao aumento do crédito mal parado.

Pedir financiamento era situação «inevitável»

Ainda assim, o líder dos banqueiros desvalorizou o facto dos bancos portugueses serem dos que mais aproveitam o financiamento do Banco Central Europeu (BCE) para compensar a dificuldade em encontrar financiamento no mercado, afirmando que «era uma situação inevitável e que toda a gente conhecia».

«Fala-se muito de Portugal mas isso não é, neste momento, uma situação específica de Portugal. O montante que Portugal está a ir buscar ao BCE, em percentagem do produto interno bruto, é inferior aos de vários outros países. É uma situação que não é desejável, mas não é muito extraordinária», afirmou.


AGENDA FINANCEIRA 3-07-2010

ANTÓNIO DE SOUSA: É DIFÍCIL VENDER O BPN NESTE MOMENTO


António de Sousa: «É difícil vender o BPN neste momento»

Banco foi nacionalizado no final de 2008 e vai ser devolvido ao sector privado

A operação de venda do Banco Português de Negócios (BPN), nacionalizado no final de 2008 e que será devolvido ao sector privado, está a ser atrasada devido às dificuldades que o sector financeiro vive nesta altura, considerou António de Sousa.

«Vai ser difícil, neste momento, como os mercados estão, fazer a operação» de devolução do banco ao sector privado, que já foi anunciada pelo governo português, frisou em entrevista à agência Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB).

«Isso não implica que seja definido desde já o perímetro da privatização, bem como feitos todos os trabalhos preparatórios para a venda», defendeu.

No que toca ao Banco Privado Português (BPP), António de Sousa explicou as providências cautelares apresentadas na justiça, quer pela associação, quer por diversas instituições financeiras, que congelaram a activação do Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) para compensar os clientes do banco fundado por João Rendeiro.

Casos não mancham imagem da banca portuguesa

«Consideramos que o sistema não foi feito para isso», afirmou, admitindo que a sua utilização para resolver os problemas dos clientes de retorno absoluto do BPP abriria «um precedente perigoso».

Ainda assim, questionado pela Lusa, o líder da APB afirmou que estes casos, bem como o do BCP, «não mancharam a imagem da banca portuguesa, nem em termos nacionais, nem internacionais».


AGENDA FINACEIRA 30-06-2010

Friday 2 July 2010

ENTREVISTA COM JORGE DE BRITO PEREIRA SÓCIO DA PLMJ

OBAMA QUER LEGALIZAR 11 MILHÕES DE IMIGRANTES



Publicado em 02 de Julho de 2010

Obama fala na Universidade Americana em Washington sobre a reforma da lei imigratória.


O presidente norte-americano Barack Obama propôs legalizar os mais de 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, num discurso feito ontem na Universidade Americana em Washington. Obama defende que “os imigrantes sempre ajudaram a construir e defender este país” e que “ser americano não é uma questão de sangue ou nascimento, é um assunto de fé, de fidelidade aos ideais e valores que nos são queridos”. Aponta ainda que deportar os imigrantes ilegais é inviável, porque muitos estão já fixados no país há anos, ocupando postos de trabalho e com filhos nascidos nos Estados Unidos.
A lei pretendida por Obama vai impor regras para a legalização de imigrantes de uma forma adequada e condições para gerir uma maior entrada de pessoas num mais curto espaço de tempo. Os Estados Unidos vão assim ter maior mão-de-obra jovem e uma maior diversidade cultural, sem renunciar à protecção das fronteiras e à aplicação das leis, se necessário. “Há que pedir responsabilidades a quem entrou ilegalmente”, afirma Obama. “Têm de admitir que violaram a lei, registar-se, pagar impostos, aprender inglês”, acrescenta. O presidente americano pede responsabilidade também aos empresários que violam a lei “contratando e explorando trabalhadores sem documentação”.
A nova lei da imigração tem de ser aprovada primeiro pelos dois partidos. Os democratas não têm maioria para aprovar a lei no senado e a aprovação não é consensual dentro do partido, nem há uma resposta certa dentro do congresso. A promulgação depende de variantes como o número de votantes hispânicos ou a situação geográfica do distrito eleitoral, mas a variável principal é a influência cada vez maior de eleitorado de origem latina, que Obama pretende usar a seu favor.
Barack Obama teve em conta o debate provocado pela lei do Arizona que criminaliza os imigrantes ilegais. Não se pronunciando sobre quando vai reclamar inconstitucionalidade da lei, referiu que esta “pode violar os direitos de cidadãos norte-americanos e residentes legais, que podem ser sujeitos a interrogatórios e detenções com base no seu aspecto ou sotaque”.

LENHA E GALINHAS AJUDAM A PAGAR CENTRO PAROQUIAL


Lenha e galinhas ajudam a pagar centro paroquial

00h03m 2 Julho 2010 Ana Peixoto Fernandes


Um pároco de Paredes de Coura conseguiu mobilizar a população de três freguesias e construir um lar de idosos quase só com donativos. 400 mil euros deu o Estado, o resto, mais de 800 mil deu o povo... em géneros. Até um subsídio de Natal e uma quinta .

O edifício do Centro Paroquial e Social S. João de Bico, que hoje será oficialmente inaugurado, pela ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, não passa despercebido a quem chega à freguesia de Bico, em Paredes de Coura. Imponente, é composto de rés-do-chão, primeiro e segundo andares, e a sua arquitectura destaca-se por entre o casario da aldeia. As linhas modernas não deixam adivinhar que ali estão empenhados muitos milhares de euros, provenientes da venda de madeiras oferecidas pela população, de receitas de leilões de produtos da terra, de bolos, linhos, enchidos, de vários almoços promovidos para ajudar à sua construção, de donativos de novos e velhos, de emigrantes e residentes.

O certo é que sem essa dádiva, o centro com lar, centro de dia e apoio domiciliário não estaria agora edificado e a preparar-se para acolher 30 idosos em regime de internato, mais 20 no centro de dia e dar apoio domiciliário a 30.

“A obra custou 1,2 milhões de euros. O Estado deu, através do programa Pares, 400 mil e o povo pagou aí uns 800 mil euros”, afirma o padre Manuel Moreira, pároco de Bico, Cristelo e Vascões, referindo que a obra é o resultado “de andar a pedir todos os domingos na missa”.

“Conseguimos muito dinheiro com um cortejo (de oferendas) nas três freguesias, em que as pessoas ofereceram madeiras, bolos, chouriços, galinhas… Fizemos nove almoços, em que todos os géneros eram oferecidos, cada pessoa pagava entre 10 e 15 euros, e tudo o que se apurava era benefício”, conta o sacerdote. O “mais rentável” foram os leilões de Bico, Cristelo e Vascões e uma campanha de recolha de lenha.

“Andei a pedir um ‘pau’ a cada pessoa, um ‘pau’ era um carvalho por exemplo. E, em vez de um, ofereciam dois. Numa tarde conseguimos fazer 20 mil euros só em lenha”, afirma o padre Manuel Moreira.

O pároco revela que a primeira grande oferenda para o lar foi “uma pequena quinta” doada por um casal de emigrantes em França”, e que todas as outras que se lhe seguiram estão actualmente “registadas no “Livro dos Amigos” que conta com mais 800 pessoas”. “Aqui há desde dinheiro a tudo o que há em casa de um agricultor: Madeira, batatas, feijões, bebidas, meias de lã, os linhos, galinhas. As pessoas tudo o que tinham deram”, diz o padre Manuel Moreira, que recorda com um nó na garganta a dádiva de uma idosa que ofereceu o seu 13º mês. “Dizia-me uma velhinha que me emocionava: ‘Senhor padre, o pai do céu deu-me a dobrar, este é para o lar”, conta.

RECIBOS VERDES TAXADOS A 21,5% A PARTIR DE HOJE

Recibos verdes taxados a 21,5% a partir de hoje

Foi ontem publicada em Diário da República a Lei que introduz, a partir do dia de hoje, o aumento de retenção na fonte de IRS para rendimentos de trabalhadores independentes e outros rendimentos tais como os de depósitos bancários.

Nuno Alexandre Silva (www.expresso.pt)
12:23 Quinta-feira, 1 de Julho de 2010


Depois dos trabalhadores por conta de outrem, são agora os trabalhadores independentes que vêem confirmada a subida dos impostos sobre os seus rendimentos. A Lei nº12-A/2010 de 30 de junho foi ontem publicada em Diário da República e traz o aumento de impostos para lá dos "recibos verdes" já a partir de hoje.

A nova taxa liberatória de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) sobe dos 20% para os 21,5% nos casos dos rendimentos profissionais dos trabalhadores independentes, dos 15% para os 16,5% em casos como os de rendimentos de propriedade intelectual ou rendas com habitação, e dos 10% para os 11,5% para rendimentos como os obtidos por trabalhadores independentes com actividades científica, artística ou técnica. Além destas subidas, a taxa liberatória sobe também dos 20% para os 21,5% nos juros nos depósitos bancários, nos rendimentos de títulos de dívida, como Certificados de Aforro, Certificados do Tesouro e obrigações, e ainda nos rendimentos de valores mobiliários, como ações ou fundos de investimento.

As pensões são outros dos rendimentos visados e que passam a pagar 21,5% de IRS já desde o dia de hoje, bem como a diferenção positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros do ramo vida.