Tuesday 5 October 2010

100 YEARS OF DARKNESS

Monday, October 4, 2010

On this date in 1910 the young King Manoel II (whose father and older brother had been murdered by republicans just two and half years earlier) was forced to flee Portugal after warships shelled the royal palace, with a republic proclaimed the following day. This was the first of the horrid twentieth century's evil anti-monarchist revolutions, a sign of the horrors to come. Predictably the current republican Portuguese government seems to think this anniversary is something to celebrate, but we whose taproot in Eden has not been cut (to quote C S Lewis) know better. October 1910 was the beginning of the end for the Old Order, the true European Civilisation which outside of France had seemed relatively stable for nearly a century, foreshadowing the way that all over Europe and the world nation after nation would succumb to the idiocy of abolitionist republicanism, callously and stupidly throwing their royal heritage in the gutter, only to find consistently that kings would be replaced by regimes worse than the worst king could have ever been.

Unfortunately Portuguese monarchists since then have faced all kinds of obstacles, not least of which was the allegedly "right-wing" regime (1932-68) of the traitor Salazar, whose positive reputation among some Catholics not unsympathetic to monarchy baffles me. Like other "right-wing" dictators, Salazar was happy to take advantage of monarchists when it suited him but was never one of us and (unlike Franco in Spain) never delivered. Today the would-be king Dom Duarte, recognised by all but a tiny quarrelsome minority of monarchists, is popular, but that does not seem to translate into momentum for serious efforts at restoration, arguably prohibited by the current constitution. Nevertheless, heroic groups such as PDR (Portugal, Democracia & Rei) and the Royal Association of Lisbon have not given up, and keep the flame alive as seen in this video.

The Portuguese Republic is a bloodstained abomination that has no right to exist; it is an ugly repudiation of all authentic Culture and Tradition; it is a negation of all that is good and holy and true. I condemn it with all my heart and all my soul and all my mind, and call on all true Portuguese Patriots to join together in demanding the restoration of the Duke of Braganza to his rightful Throne. Why would anyone put up with some boring president when they could have such a beautiful Royal Family? Long live HM King Duarte III!

Posted by Theodore Harvey at 5:02 PM

http://royaltymonarchy.blogspot.com/2010/10/one-hundred-years-of-darkness.html


COMEMORAÇÃO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL

Comemora-se hoje, dia 5 de Outubro de 2010, o ANIVERSÁRIO DO DIA DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL! De facto, foi precisamente no dia 5 de Outubro de 1143, há 867 anos, que Portugal foi considerado formalmente um Estado Independente, através do Tratado de Zamora.E, por isso, do ponto de vista histórico e jurídico a data da nossa Fundação – do NASCIMENTO DE PORTUGAL.

Todos os Países evoluídos do mundo (com a excepção de Portugal), comemoram a sua Fundação, o dia do seu aniversário. E esse sim é motivo de festa, de orgulho e de coesão nacional.

O Estado Português, comemora no entanto a implantação da república portuguesa. Um regime imposto aos portugueses por um golpe de estado feito contra a vontade do povo e do qual se aproveitaram organizações criminosas como a maçonaria, que dois anos antes tinha dado ordens para o assassínio do Rei Dom Carlos I de Portugal.

A data de 5 de Outubro passou a ser associada a outro "evento"?, que tenha a importância que tiver, positiva para uns, negativa para outros, e talvez até por isso, não deveria nunca fazer esquecer aquele que deveria ser o momento mais importante do Nosso País: o dia do "reconhecimento" de Portugal como Nação Independente. Dom Afonso Henriques, o Pai da Pátria Portuguesa, morre no dia 6 de Dezembro de 1185, e Seu corpo é enterrado no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.

http://realbeiralitoral.blogspot.com/2010/10/em-5-de-outubro-de-1143-nasceu-portugal.html

TODOS A GUIMARÃES!

15 HORAS NO PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA

FOTO: MARIA MENEZES

APELA-SE A TODOS OS MONÁRQUICOS A MARCAREM PRESENÇA TERÇA-FEIRA DIA 5 DE OUTUBRO, EM GUIMARÃES NO PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA ÀS 15 HORAS NUMA PROCLAMAÇÃO DE LEALDADE PARA COM O CHEFE DA CASA REAL PORTUGUESA, SUA ALTEZA REAL O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA, QUE FARÁ UMA IMPORTANTE ALOCUÇÃO, SEGUIDA DE SESSÃO DE CUMPRIMENTOS.

Terça-feira, 5 de Outubro de 2010

MANIFESTO

Portugueses: - Passaram-se 100 anos desde a imposição da republicana ao Povo Português, tivemos 16 anos de guerra civil, 48 anos de ditadura republicana do Estado Novo, 36 anos de democracia rotativa. Alguns mas poucos comemoram os 100 anos da Implantação da República porque não comemoram o 5 de Outubro de 1143 que nos deu o Tratado de Zamora e a independência da nossa Pátria como se o nosso país tivesse só 100 anos e não 867 anos. Ninguém quer neste momento saber de centenários quer sim saber se tem dinheiro suficiente para pagar as contas ao fim do mês, não há demagogia que consiga esconder o sacrifício às famílias e em especial aos mais pobres. Passaram-se 100 anos dos quais 64 anos as mulheres não tinham direitos e muito menos podiam Votar, os analfabetos e deficientes eram também excluídos. Os 16 primeiros anos depois de 1910 foram uma autêntica perseguição aos direitos que hoje achamos fundamentais mas que já existiam antes de 1910 como Liberdade Religiosa, Liberdade de Expressão, Liberdade de Imprensa. Em 1890 tivemos um ultimato que não foi ao bolso do Povo, hoje temos o Ultimato sobre a Dívida Soberana da nossa Pátria é intolerável. Como sempre os mais pobres são os que são mais sacrificados, a Justiça é cega mas todos sentem a injustiça , a Fome não se explica sente-se! O Povo sentiu o que é ter governos e políticas da extrema esquerda à extrema direita em 100 anos, não sabe o que é ter uma Monarquia Democrática e Constitucional como existe nos 7 países mais desenvolvidos da Europa segundo a revista Newsweek de Agosto … somos o 27º. O Rei não governa e nem precisa de vir para os holofotes meter-se na vida política, o Rei é o filtro das preocupações do Povo e é o primeiro a pedir contas ao Governo se este estiver cego sem ficar refém de futuros actos eleitorais. Para que o Povo volte a acreditar nos políticos a Política tem de ser moralizada e tal só é possível com um Chefe de Estado imparcial e apolítico, ninguém vai acreditar no árbitro do jogo Benfica-Porto se ele for benfiquista ou portista …
Portugal ainda pode cumprir-se !!!

VIVA O REI !!!
VIVA PORTUGAL !!!

Rui Monteiro - Blog Causa Monárquica

http://realbeiralitoral.blogspot.com/2010/10/manifesto.html

REMEMBER PORTUGAL



Tuesday, October 5, 2010 MM Video: Remember Portugal

It was on this day in 1910 that the Republic of Portugal was officially proclaimed, HM King Manuel II having been driven into exile the day previous. Thus, it was on October 5 that legitimate government effectively ended in Portugal. It saw the birth of the republican usurper state which was also, in the opening years, a single-party effective dictatorship under the Portuguese Republican Party (later the National Republican Party). Although there were efforts, most strongly in 1912, to restore the monarchy, led by such heroes as the recently covered “Paladin” of Portugal, none were to be ultimately successful. A restoration was planned by the corporatist “New State” under Salazar but never came to fruition. There had, of course, been problems in the period of the late kingdom but the change to a republic certainly brought no improvements and within the first ten years of its existence the republic was rocked by civil war following Portuguese involvement in World War I which cost many lives and gained the country nothing but a small patch of worthless land in Africa. The last one hundred years of illegitimate republic rule have been an almost continuous downward spiral for Portugal.

What has the republic ever done to inspire pride and patriotism? The Kingdom of Portugal fought for independence against the Moors, became a beacon of exploration, blazed a trail for others to follow all around the world, discovered the Cape of Good Hope, a sea route to India, first visited Japan and opened Europe up to the possibilities of a wider, bigger world. That was the glorious history embodied in the Kings of Portugal. That is what the republic turns its back on. There is absolutely nothing wrong with aspiring to greatness and Portugal should be proud of her history but put that pride into action. Portugal was great once, it can be great again and the most significant symbol for such a change in attitude and a new era to restore that greatness would be the renunciation of the unjust and illegitimate republic and the restoration of the Portuguese monarchy. Viva Portugal!

http://madmonarchist.blogspot.com/2010/10/mm-video-remember-portugal.html

MONARCHY OR REPUBLIC IN PORTUGAL?

Carnation Revolution in Portugal 35 years ago

The Carnation Revolution (Portuguese: Revolução dos Cravos), was a military coup against a 40 year old dictatorship, which started on April 25, 1974, in Lisbon, Portugal. It gave all political groups the opportunity to form parties and to participate in the political life of the country. Before the coup the Portuguese Monarchists had been part of the opposition against António de Oliveira Salazar and Marcelo Caetano. My Portuguese friend, Nuno Castelo-Branco , writes on the Carnation Revolution from a Monarchist point of view. Nuno has two blogs, that are worth checking: estadosentido and centenario-republica.

The 25th April 1974 has a special signifiance for the Portuguese history, because it meant a clear rupture with the colonial past. At that time Portugal held overseas territories in the Atlantic - Cape Verde, São Tomé, in Africa - Guinea-Bissau, Angola and Mozambique -,and in Asia - Macau and Timor -, but Portugal was facing a guerrilla war on several African fronts, this was during the same period as the Vietnam war. Without any support of from formal NATO allies, the Portuguese army managed to contain the thread imposed by movements armed by the USSR and China and financed by countries that had interests in the economic prospects in Angola and Mozambique.

The internal situation of the regime had started to crumble in the post-WWII period, when the influence of communism was evident around the world. Half of Europe was occupied by the Red Army and the decolonization period arrived with the "winds of history".

Portugal had a banishment law for the Braganza family. This law was imposed after the illegal and brutal coup d'État in 1910, but the collapse of the 1st republic in 1926 - due to fraud, incompetence, economic disaster and political repression -, gave the “restaurationists” some hopes to achieve the return of the Monarchy. Unfortunately, the premature death of King Manuel II in 1932 created a new situation and rendered the path for a smooth acceptation of the restoration more difficult. [In 1933 António de Oliveira Salazar came to power. RR]

The visit of Queen Amelia in 1945 surprised the Salazar regime, who could not expect such a popular reception, with thousands of people cheering her everywhere. Amelia embodied in fact the last rememberance of a regime of political tolerance, being the face of the multi-party constitutiobal legalism. Wishing to calm down the internal pressure of the Monarchist members of the Causa Monárquica - the people’s wish was already tested by Amelia's visit -, Salazar finally agreed to abolish the banishment law, precisely in the period that General Franco declared Spain a kingdom "in waiting". All the opposition was waiting what the new situation held for them: The Braganzas returned to Portugal. It was well known that the regime’s own party, the União Nacional, had an extremely strong monarchist section. Salazar knew that the Duke of Braganza was an admirer of the British Monarchy. On this prospect, that the Portuguese Estado Nuevo could be replaced by a Parliamentarian Monarchy Salazar decided to stay on the republican way, seeing in the restoration a threat to his personal power.

The accomplishment of the military service of the (then Crown Prince) Dom Duarte at the front in Angola, left negative impressions on Marcelo Caetano (who had succeded Salazar in 1968), because His Royal Highness tried to organize an opposition list in Angola, to run for the national elections. At this moment the ecologist-liberal group of Monarchists under the direction of Ribeiro Telles, announced the complete rupture with the Caetano regime, who was unable to solve politically the military conflict in the overseas territories. The war was far from lost, but without any logistic assistance by the formal allies, it could be prolonged in the future, creating internal friction and international oposition against Portugal.

The 25th April had as direct consequence the rapid abandonning of the overseas provinces, with a unprecedent chaos everywhere. Due to the clear influence of the communist party, the army retired, and circa one million "colons" (settlers) where forced to flee to Portugal, South Africa, Brazil and even Australia.

The normalization of the internal situation in Portugal, included the country’s entry into the EU, re-establishing of strong ties with the traditional allies, the United Kingdom and the USA. Actually, the economical degradation, the perils due to the massification of the EU, give a very clear rise of the Monarchist movement which is stronger than ever.

Deputies in parliament - in most of the democratic parties, Socialist, Social Democrat, Conservative, Party of the Earth/ecologists -, in the press - some polls give circa 40% to the monarchy in an hypothetic referendum -, and now, in the internet. As a simple curiosity, let me mention a poll of SIC (channel 3 of TV) on the day of the marriage of Dom Duarte with Isabel Herédia (1995), resulted in a 67% yes vote for the monarchy would a referendum have been held on that day! It's now quite normal that public figures like actors, journalists, university professors, etc. indicate their pro-monarchy opinion, and many see it as a guarantee for the survival of our country in the expanding European Union. The economic crisis and the internal political discredit are other factors that can enforce Monarchist hopes. The discrete and dignified social and cultural services of the actual Duke of Braganza, have a certain echo in the population which regards him as one of the few personalities in the country who is above any suspiction.

We must not forget his vital role in the liberation of East Timor, insisting for more than two decades on the right of an consultation of the people of this territory, with his intense diplomac efforts in Europe and in the USA. An important task of the Duke is without any doubt, strenghtning the ties with the increasingly important Community of the Portuguese Speaking Countries, where his diplomatic work is widely recognized.
N. C.-B.


Saturday, 25 April 2009

HÁ MONÁRQUICOS NO PCP E BE

Sondagem: 45% desconhecem Centenário da República

Há monárquicos no PCP e no BE

Mais de 45% dos portugueses não sabem qual é o centenário que hoje se comemora e só pouco mais de metade está informado de que se trata da implantação da República. Este resultado surpreendente faz parte de uma sondagem da Aximage para o Correio da Manhã, que revela também que mais de 12% dos eleitores do BE e mais de 11% dos que votam no PCP dizem preferir a Monarquia à República.

Apesar do desconhecimento, a esmagadora maioria dos inquiridos (66,1%) responde que a República é actualmente o melhor regime político para Portugal. Ainda assim, a Monarquia aparece como a melhor solução para 12,1% dos portugueses, enquanto 21,8% não têm opinião.

O historiador António Costa Pinto diz ao CM que se espanta "que 12,1% escolham a opção monárquica", mas que "isso pode estar associado a algum sentimento imediato de descrença em relação à actual República".

Já o historiador Luciano Amaral defende que "não há hoje uma questão de regime". Mais: "Em Portugal, a Monarquia caiu e os portugueses deixaram de se preocupar com isso, à excepção de uma minoria de monárquicos."

Na sondagem, o PS é considerado o "partido que melhor defende os valores da República", seguido do PSD (20,2%) e do CDS (8,5%). O PCP, com 6,4%, e o BE, com 4,2%, fecham o pelotão republicano. Tanto Luciano Amaral como Costa Pinto consideram ser normal, uma vez que "o Partido Socialista tem uma maior tradição republicana."

LISBOA CELEBRA O CENTENÁRIO

A cerimónia do Centenário da República, que hoje tem lugar nos Paços do Concelho, em Lisboa, arranca por volta das 10h00, hora prevista para o Presidente da República, Cavaco Silva, receber as honras militares, ao som do hino nacional. Pouco depois, tomarão a palavra António Costa, Artur Santos Silva, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o Chefe de Estado.

Durante a cerimónia, os jornalistas ficam cingidos a um espaço junto ao pelourinho, não sendo permitidas deslocações, segundo acordaram o protocolo da autarquia e as forças de segurança. O CM sabe também que esta cerimónia não será alvo de vigilância reforçada além da normal nestes eventos.

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 290 a homens e 310 a mulheres; 148 no interior, 230 no litoral norte e 222 no litoral centro sul; 174 em aldeias, 203 em vilas e 223 em cidades.

Proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 6 e 9 de Setembro de 2010, com uma taxa de resposta de 73,2%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,0%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

CORREIO DA MANHÃ 5-10-2010

Por:Paulo Pinto Mascarenhas / J.F.

Monday 4 October 2010

REINO UNIDO ANUNCIA FIM DA UNIVERSALIDADE DO ABONO DE FAMÍLIA

Economia

Corte nos abonos insere-se na reforma do sistema social anunciado a 22 de Junho pelo responsável da pasta das Finanças

O ministro das Finanças britânico, George Osborne, anunciou esta segunda-feira uma reforma «radical» do Estado providência e o fim da universalidade do abono de família.

«Juntos conseguimos o que outros, no nosso lugar, nunca conseguiram: um acordo para um Estado providência radicalmente novo», disse o responsável pela pasta das Finanças perante militantes do Partido Conservador, reunidos em congresso na cidade britânica de Birmingham.

O novo sistema de apoios sociais vai cortar nos abonos de família que, desde 1946, são concedidos a todas as famílias britânicas independentemente dos rendimentos.

A partir de 2013, quando o novo sistema entrar em vigor, as prestações familiares não serão atribuídas às famílias com rendimentos mais altos (44 mil libras ou 51 mil euros por ano), o que implica um corte para 15 por cento das famílias numa poupança de mil milhões de libras, escreve a Lusa.

As prestações familiares são atribuídas às famílias com filhos com menos de 16 anos ou até aos 19 anos em caso de continuação dos estudos e são de 20,30 libras (23,40 euros) por semana no caso do primeiro filho e 13,40 libras (15,50 euros) para os outros.

Esta adaptação «é absolutamente necessária e justa tendo em conta a situação financeira em que nos encontramos», afirmou Osborne.

O corte nos abonos de família insere-se na reforma do sistema social anunciado a 22 de Junho pelo responsável da pasta das Finanças.

Para o ministro existe actualmente «uma profunda injustiça» no sistema de apoios sociais que «torna dependentes milhões de cidadãos, enquanto outros milhões devem pagar a factura».

O executivo britânico liderado por David Cameron e Nick Clegg pretende sanear em cinco anos as contas públicas do Reino Unido para um défice de quase zero, depois do défice de 10,1 por cento do PIB com que deverá terminar 2010.


AGÊNCIA FINANCEIRA 4-10-2010

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/reino-unido-abono-familias-agencia-financeira/1196345-1730.html

D. MANUEL II, O ÚLTIMO REI DE PORTUGAL

«Era uma vez um príncipe que não pensava ser rei» mas que a tragédia levou ao trono e que a propaganda republicana fez um «fraco, mal preparado, beato e dominado pela mãe».

«Não sei escrever história com veneno mas com tinta», disse D. Manuel a António Ferro, o jornalista que o entrevistou no exílio, para o Diário de Notícias, em 1930. No centenário da República parece-nos justo fazer história «com tinta» e recordar o último rei de Portugal e «um dos mais eruditos».

Pelas três horas da manhã do dia 15 de Novembro de 1889, nasceu Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Bragança Orléans Sabóia e Saxe-Coburgo-Gotha, duque de Beja. Na manhã seguinte, em Lisboa, uma salva de 21 tiros anunciou a boa nova à população, o governo chefiado por José Luciano de Castro decretou três dias de gala e iluminações. Por essa altura fica a saber-se da queda do regime imperial e da proclamação da República no Brasil.

No mesmo ano, no mesmo mês, o governo britânico dá o primeiro passo para um Ultimatum que chega em Janeiro de 1890 e que acabará por contribuir decisivamente para o aumento da agitação e propaganda republicanas.

D. Manuel teve uma educação convencional e influenciada, é consensual, pela profunda religiosidade da mãe. Em Maio de 1899, D. Manuel faz a primeira comunhão e inicia uma prática religiosa assídua e piedosa que mantém até ao fim da vida.

Uma vida inevitavelmente marcada por um acontecimento, a morte do pai e do irmão diante dos seus olhos. Na primeira pessoa: «Chegámos ao Terreiro do Paço. Na estação estava muita gente da Corte e mesmo sem ser. Conversei primeiro com o Ministro de Guerra, Vasconcelos Porto, talvez o ministro de quem eu mais gostava no Ministério de João Franco. Disse-me que estava tudo bem. Esperámos muito tempo; finalmente chegou o barco em que vinham meus pais e o meu irmão. Abracei-os e viemos seguindo até à porta onde entrámos para a carruagem os quatro. No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda a meu pobre Pai. O meu chorado Irmão diante do meu Pai e eu diante da minha Mãe». E prossegue, «Quando de repente já na rua do Arsenal olhei para o meu queridíssimo irmão vi-O caído para o lado direito com uma ferida enorme na face esquerda de onde o sangue jorrava como de uma fonte! Tirei um lenço da algibeira para ver se lhe estancava o sangue: mas que podia eu fazer? O lenço ficou logo como uma esponja».

Rei inesperado

Logo nessa noite, a 1 de Fevereiro de 1908, assinava o seu primeiro documento como rei, «Portugueses! Um abominável atentado veio oprimir com a maior amargura o meu coração de filho amantíssimo e de irmão extremoso e enlutar a Família Real...»

Os tempos que se seguiram foram igualmente difíceis. A instabilidade governativa e a crise do regime foram a combinação explosiva que acabaria por rebentar nas mãos do jovem monarca, que uma vaga ideia de uma «monarquia nova» e uma «benévola expectativa» não foram suficientes, porque para se voltar ao tempo de Fontes... faltava um Fontes, e «aqueles a quem o rei decepcionava ameaçavam logo com revoluções».

Ainda que os republicamos se preocupassem com a divulgação das suas ideias - a acção divulgadora do Partido Republicano Português (PRP) fez-se através dos muitos jornais que dominava e na organização de grandes manifestações populares, comícios, festas, marchas de protesto, a verdade é que para a maioria ser republicano era estar contra a Monarquia, contra a Igreja e os Jesuítas e contra a corrupção política dos partidos tradicionais. A propaganda republicana sobe de tom nos jornais e na rua e dentro do PRP o sector revolucionário não se cansa de defender a luta armada para tomar o poder.

E o ataque final ao regime, depois de algumas tentativas denunciadas, começa nos primeiros dias de Outubro. No dia 3, o Governo, e mais uma vez, é informado que se prepara um golpe. Teixeira de Sousa dá ordens para que as tropas da Guarnição de Lisboa permaneçam nos quartéis.

Duas notícias vieram precipitar os acontecimentos: o assassinato de Miguel Bombarda e a provável saída dos navios do Tejo - a acção dos marinheiros será decisiva no golpe. Os chefes e militares republicanos reuniram-se de emergência num terceiro andar do nº. 106, da Rua da Esperança. Cândido do Reis é peremptório: «A Revolução não será adiada»; por essa altura também Machado do Santos e alguns Carbonários, iniciavam, por sua conta e risco, a revolução.

O rei jogava bridge no Paço das Necessidades quando se ouviu o primeiro tiro de canhão, dirigiu-se ao telefone, mas a linhas já estavam cortadas; D. Manuel ainda consegue comunicar com D. Amélia que está em Sintra, na Pena. Pouco depois chegam ao Paço as tropas para vêm defender o rei.

Na manhã do dia seguinte, cerca das nove horas, o primeiro-ministro pede ao Rei para que deixe as Necessidades e se refugie em Sintra ou Mafra, mas D. Manuel II recusa. «Vão vocês, se quiserem, eu fico. Desde que a Constituição não me marca outro papel, senão o de me deixar matar, cumpri-lo-ei». Ao meio-dia, o Palácio é bombardeado a partir dos cruzadores Adamastor e São Rafael. O Rei desce para o Jardim da Rainha e refugia-se numa pequena casa do parque.

Passadas algumas horas, o monarca acaba por deixar o Paço, cedendo à pressão do governo que lhe pede para libertar as tropas que o defendiam e que são necessárias no Rossio e na Rotunda para combater os revoltosos; e aos apelos da mãe que não estava disposta a perder o filho que lhe resta. Pensa-se que terão sido os apelos de D. Amélia que dissuadiram o monarca de vestir o uniforme militar e a colocar-se à frente das tropas.

O Rei deixa o poder

O Rei sai das Necessidades pela duas da tarde, do dia 4. D. Manuel chega a Mafra sem problemas, mas aí descobre que não tem quem o proteja. Ao final da tarde chegam também a Mafra a rainha D. Amélia e a sogra, a Rainha D. Maria Pia.

Em Lisboa, no dia 5 de Outubro, um cessar-fogo inesperado provocado pelo encarregado de negócios alemão, precipita os acontecimentos e, na prática, denuncia as fragilidades militares das forças fiéis ao regime. Paiva Couceiro é, por esta altura, uma figura quase quixotesca. Machado do Santos desce da Rotunda ao Rossio, com uma turba de populares gritando «vivas à República!», e dirige-se ao quartel-general da Monarquia onde consegue a rendição. Pouco depois, a República é proclamada no edifício da Câmara Municipal.

Em Mafra, após uma notícia difícil e sem notícias, o monarca desperta para um país onde se espalham telegramas que anunciam um novo regime e uma nova bandeira. Sem alternativa, o rei parte de Mafra para a Ericeira onde já está fundeado o iate D. Amélia, que viera de Cascais onde recolheu infante D. Afonso.

A bordo, o Rei retirou-se para o camarote e numa folha com timbre do iate real escreveu ao presidente do Conselho do seu Governo: «(...) Tenho a convicção de ter sempre cumprido o meu dever de Rei em todas as circunstâncias e de ter posto o meu coração e a minha vida ao serviço do meu País. Espero que ele, convicto dos meus direitos e da minha dedicação, o saberá reconhecer! Viva Portugal! 5 de Outubro de 1910». A Carta demorou meses e meses para ser conhecida, e foi uma cópia.

Inicialmente o Rei ainda pensou seguir para o Porto e aí reunir-se com os apoiantes do regime, mas perante a incerteza e aconselhado a salvar a família real, dirigiu-se para Gibraltar. A rainha D. Amélia soluçava e dizia, profética: «Do exílio não se volta!»

D. Manuel II, «o beneditino de Twickenham»

No exílio em Inglaterra, na casa de Fulwell Park, o rei dedica grande parte do seu tempo à sua paixão pelos livros e pela história

«D. Manuel fingia viver em Inglaterra mas que continuava, de facto, a ser rei na nossa maior possessão: na saudade», escreve António Ferro, que entrevistou o rei no exílio, em 1930. A entrevistada foi publicada no «Diário de Notícias» e colheu, em Portugal, reacções favoráveis e de apreço. Ferro, seria um dos portugueses que se deslocou a Twickenham, para o funeral do D. Manuel, dois anos depois, em Julho de 1932, quando um edema da glote sufoca o rei e lhe causa a morte, aos 42 anos.

No dia 5 de Outubro, a República chega ao país e o rei abandona, para exílio, nesse mesmo dia, a bordo do iate D. Amélia, e chega a Gibraltar no dia 7, onde fica até meados de Outubro. A 16 de Outubro, a Rainha D. Maria Pia decide regressar a Itália e o Rei e restante comitiva seguem a bordo do Victoria and Albert, navio da coroa britânica, para Inglaterra.

Em Inglaterra, o rei passa a viver no Palácio de Woodnorton, propriedade do seu tio, o duque de Orleans, pretendente ao trono francês, também ele no exílio. Nos primeiros tempos recebe a visita, a título particular dos monarcas ingleses Jorge V e a rainha Mary, frequenta religiosamente a igreja todos os domingos, leva uma vida social discreta mas de acordo com o seu estatuto, no entanto, o rei mantém-se apreensivo.

Problemas financeiros

A sua situação financeira do rei exilado é precária. O governo republicano decreta o banimento da família de Bragança até «ao quarto-grau», ramo miguelista incluído, e declara os palácios reais «como propriedade nacional pertencendo ao povo português». O Rei intercede para que a Casa de Bragança lhe seja devolvida. Mas em Portugal os bens são arrolados para pagarem as dívidas dos «adiantamentos» à casa real.

Em Janeiro de 1911, é concedida ao rei, pelo governo republicano, uma pensão mensal de 110 libras, com retroactivos a Outubro e Dezembro de 1910, também por essa altura lhe é entregue a Casa de Bragança e alguns bens do rei seguem para Inglaterra.

Ainda com uma situação financeira débil, o rei opta por viver em Richmond, na casa Abercorn, uma casa de dois pisos, com uma grande sala circular na entrada e uma boa biblioteca. E nessa casa que D. Manuel vive, com a mãe, até ao casamento, rodeado por duas grandes paixões, a música ¿ Bach, Haendel, Beethoven ou Mozart, e os livros.

A primeira passagem de ano no exílio ainda acontece em Woodnorton. Nessa noite, D. Manuel recorda, saudoso: «A esta hora, faz hoje um ano estava eu no trono do Paço da Ajuda, e um rebanho de pessoas beijava-me as mãos com protestos de fidelidade e lealdade! Tudo muda, tudo passa»

Em Richmond, a antigo monarca foi recebido com estima e simpatia. Winston Churchill, à época ministro do Interior, tornou-se um dos melhores amigos de D. Manuel, e apesar do que os separava, não deixou de considerar o ex-rei português como um rapaz encantador, muito inteligente, de fortes convicções e cheio de vida e espírito apesar da sua triste condição.

Ainda em casa do tio, o rei tem notícias das malogradas incursões no norte do país de Paiva Couceiro. O «Times» publica que o monarca está por detrás destas acções e que devia ser expulso do país. O rei faz publicar uma «Declaração» onde clarifica a sua posição.

Em Abril de 1912, o rei a conselho do médico vai passar uns dias à Suiça, para descansar. No regresso a Inglaterra, D. Manuel visita o primo, o príncipe Guilherme de Hohenzollern, e conhece D. Augusta Vitória. «Minha prima, bonita, muito fina, muito elegante e agradável», escreve o numa carta ao marquês do Lavradio.

O casamento

Casa-se a 4 de Setembro de 1913 com a elegante e agradável prima, e arruma um caso da juventude com a actriz Gaby Deslys. Assistiram ao casamento os principais elementos da nobreza, representantes das principais casas reinantes e Eduardo, o príncipe de Gales, em representação do pai Jorge V.

D. Manuel ofereceu à noiva «um soberbo diadema dos joalheiros Leitão» e D. Amélia um lindo colar antigo cheio de «muitas e comoventes recordações».

O casal régio segue em lua-de-mel para Munique e daí continuaria para a Floresta Negra, mas D. Augusta Vitória fica doente e é internada numa clínica. De Munique, o casal regressa a Inglaterra a uma nova casa em Fulwell Park.

Uma casa construída no século XVII, uma mansão com bastantes quartos, seis salas de recepção, quatro casas de banho e uma extensa galeria bem iluminada, a divisão preferida da casa, para D. Manuel, era a biblioteca, dominada por um retrato de D. Carlos sobre a lareira.


A vida social do casal era intensa, recendo visitas das mais destacadas figuras da sociedade britânica e da própria família real, e frequentando destacados membros da aristocracia. Aos domingos, frequentemente, almoçavam em Buckingham com o rei Jorge e a rainha Mary.

Forte actividade social

Uma actividade social intensa mas os dias muito preenchidos. Levanta-se cedo, trabalha com a secretária-bibliotecária até à hora do almoço, Miss Margery Withers. Quando ela saía, pelas quatro da tarde, D. Manuel prosseguia o trabalho, por vezes, até as primeiras horas da madrugada. O resultado: um assinalável trabalho bibliográfico, literário e histórico. «Os livros são amigos silenciosos e fiéis junto dos quais se aprende a lição da vida», escreve D. Manuel.

Nos anos que se seguiram à Grande Guerra a vida social do rei foi tornando-se mais calma e deixa-lhe mais tempo para se dedicar à sua colecção de livros, incunábulos e manuscritos antigos portugueses, também porque «não há nada que me distraia da minha paixão pela história. A nossa história é a nossa riqueza, o nosso maior território», diz D. Manuel na entrevista a António Ferro.

«A História de Portugal de Herculano é bastante boa, mas incompleta. A de Pinheiro Chagas é apenas uma excelente História da vulgarização, de feitio popular. A de Oliveira Martins, um admirável panfleto mas, por vezes, revoltante¿», prossegue o rei, que conclui: «Não sei escrever história com veneno mas com tinta»

Nesta entrevista, António Ferro questiona-o: «Alguns monárquicos acusam-no de não querer ser rei, de querer ser, eternamente, um rei de exílio», ao que D. Manuel responde, «o rei, até quando não é rei, tem sempre as costas largas».

Porque D. Manuel nunca deixou de estar atento a tudo o que se passava no país e até a um eventual regresso, sublinhando que nunca poria em causa o seu juramento à Carta Constitucional e à religião católica.

Trabalho bibliográfico

Em 1922, no 2º. Congresso Nacional Católico, onde participa António de Oliveira Salazar, ficaria definitivamente estabelecida a independência política dos católicos, dos partidos e da Monarquia. Perdem os monarcas um velho aliado, uma contrariedade D. Manuel, que também nunca conseguir, apesar de tentados esforços, funcionar como elemento aglutinador da Causa Monárquica, onde diversas tendências se debatiam aguçadas pelas exigências de D. Miguel II e dos miguelistas.

D. Manuel concentra-se no seu trabalho bibliográfico e histórico. O primeiro objectivo das suas investigações seria escrever uma monografia sobre o reinado de D. Manuel I, o Venturoso.
Há uma ligeira mudanças de planos e em 1929, sai o primeiro volume de Livros Antigos Portuguezes 1489-1600, da Bibliotheca de Sua Majestade Fidelíssima Descriptos por S.M. El-Rei D. Manuel em três Volumes.

O primeiro volume dos Livros Antigos Portugueses, escrito em português e inglês, tem «além dos dois preciosos manuscritos, o "de Bello Septensi" por Mateus de Pisano e o Livro de Horas da Infanta Dona Isabel, Duquesa de Borgonha e filha de D. João I, cinco incunábalos e trinta e três livros impressos em Portugal até 1539».

Em 1932, a casa de Fulwell Park é assaltada. Quadros, objectos, jóias e documentos foram levados pelos ladrões. D. Manuel lamentou seriamente o roubo, numa carta ao marquês de Lavradio escreve: «É uma lástima! Quando já se perdeu muito como eu, infelizmente sente-se, ainda mais, uma perda como esta».

Mas pouco tempo depois, nesse ano, é publicado o II volume dos Livros Antigos Portugueses, a doença, o trabalho e crescentes dificuldades financeiras deixam o Rei exausto.

A 30 de Junho, o Rei entrega um exemplar do livro que acabara de sair à sua secretária e bibliotecária e assim D. Manuel ... uma das suas derradeiras assinaturas.

A morte do rei

A 1 de Julho, D. Manuel foi a Wimbledon assistir a um jogo de ténis, à saída sente-se mal da garganta; de regresso a Fulwell Park sente-se pior, manda chamar o seu médico. Lord Dawson proíbe-o de sair de casa no dia seguinte. Não sai mas sente-se cada fez pior. Vai a Londres consultar um especialista que, depois de o observar, o mandou recolher à cama.

D. Manuel voltou a casa, a situação é cada vez mais aflitiva, sufoca. Foi chamado um médico local que foi incapaz de fazer uma operação muito simples: abrir exteriormente a garganta, eu teria salvo o rei. D. Manuel pede um tubo de borracha e por gestos indica que lhe abram as janelas. Um edema da glote estrangulava-o. Morre a 2 de Julho de 1932.

No dia seguinte os jornais portugueses anunciavam a morte de «D. Manuel de Bragança, ex-rei de Portugal» e referiam-se a ele em termos elogiosos.

As exéquias religiosas do rei têm lugar na Catedral de Westminster com a presença dos inúmeros amigos portugueses, reis e representantes das casas reais europeias, membros do governo britânico, embaixadores de Portugal, Brasil e França, Afonso XIII, ex-rei de Espanha, também no exílio e o Duque de Gloucester, também em representação do pai, Jorge V.

A 10 de Julho, o governo português, numa nota, anuncia a iniciativa de transladar o corpo do «último rei de Portugal» para Portugal.

Os restos mortais de D. Manuel chegam a Lisboa a 3 de Agosto. Nas cerimónias oficiais estiveram presentes o presidente da República, general Óscar Carmona, o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, o presidente do Conselho Oliveira Salazar e inúmeras personalidades.

Os restos mortais do «mais erudito de todos os reis portugueses» estão no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de S. Vicente de Fora.



CORREIO DA MANHÃ

Ana Maria Simões 04- 10- 2010