Vaticano quer primeira comunhão aos 7 anos
O Vaticano quer que os católicos passem a receber a primeira comunhão aos sete anos. O debate foi aberto pelo cardeal Cañizares, da Congregação para o Culto Divino, que escreveu um artigo do diário da Santa Sé.
"Não fechamos os ouvidos à palavra de Jesus, que disse: 'deixai que as crianças venham a mim'". A citação do Evangelho termina a reflexão de Cañizares, informa a edição online de hoje do diário espanhol El País.
O cardeal propôs, no L'Osservatore Romano de domingo, que se dê a primeira comunhão aos sete anos, como estabeleceu o papa Pio X, num decreto de 08 de Agosto de 1910.
Há um século, considerou-se que os sete anos eram a idade para a confissão e para a comunhão, porque a partir daí já se é capaz de fazer uso da razão.
Cañizares considera que o centenário daquela norma é "uma ocasião providencial para recordar e insistir que se administre a primeira comunhão quando as crianças já fazem uso da razão, [idade] que hoje parece ter-se adiantado".
O cardeal manifestou-se desgostoso com a idade elevada com que as crianças recebem a primeira comunhão: "Tendo em conta o que está a acontecer aos pequenos e ao ambiente tão adverso em que crescem, não podemos privá-los do dom de Deus. As crianças vivem submersas em mil dificuldades, rodeadas por um ambiente difícil, que não os anima a ser o que Deus quer deles, muitos vítimas da família."
A primeira comunhão é dada entre os nove e os dez anos, com uma preparação prévia (a catequese) que costuma ser de dois ou três anos, uma vez por semana.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS 12-08-2010
O Vaticano quer que os católicos passem a receber a primeira comunhão aos sete anos. O debate foi aberto pelo cardeal Cañizares, da Congregação para o Culto Divino, que escreveu um artigo do diário da Santa Sé.
"Não fechamos os ouvidos à palavra de Jesus, que disse: 'deixai que as crianças venham a mim'". A citação do Evangelho termina a reflexão de Cañizares, informa a edição online de hoje do diário espanhol El País.
O cardeal propôs, no L'Osservatore Romano de domingo, que se dê a primeira comunhão aos sete anos, como estabeleceu o papa Pio X, num decreto de 08 de Agosto de 1910.
Há um século, considerou-se que os sete anos eram a idade para a confissão e para a comunhão, porque a partir daí já se é capaz de fazer uso da razão.
Cañizares considera que o centenário daquela norma é "uma ocasião providencial para recordar e insistir que se administre a primeira comunhão quando as crianças já fazem uso da razão, [idade] que hoje parece ter-se adiantado".
O cardeal manifestou-se desgostoso com a idade elevada com que as crianças recebem a primeira comunhão: "Tendo em conta o que está a acontecer aos pequenos e ao ambiente tão adverso em que crescem, não podemos privá-los do dom de Deus. As crianças vivem submersas em mil dificuldades, rodeadas por um ambiente difícil, que não os anima a ser o que Deus quer deles, muitos vítimas da família."
A primeira comunhão é dada entre os nove e os dez anos, com uma preparação prévia (a catequese) que costuma ser de dois ou três anos, uma vez por semana.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS 12-08-2010
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