Monday, 6 December 2010

ALINA VAZ E MANUELA MARIA FALAM DE VIRGÍLIO TEIXEIRA


Virgílio Teixeira era um "homem elegante" e um "actor seguro"

As actrizes Alina Vaz e Manuela Maria, que contracenaram com Virgílio Teixeira na telenovela "Chuva na areia" (1984), guardam a memória de um "homem elegante" e um "actor muito seguro".

"Sendo um senhor de 67 anos, naquela altura, continuava um homem muito bonito, charmoso e um eterno galã", disse a actriz Alina Vaz.

Alina Vaz referiu "o curioso trabalho de equipa entre ele e Mariana Rey Monteiro. Os dois formavam o casal rico da vila, e trabalham juntos entreajudando-se".

"Era um homem encantador e um excelente colega", disse por seu turno Manuela Maria.

A atriz referiu o facto de o ator ter sido "primeira figura do cinema espanhol". Em 1951 foi considerado o melhor ator do cinema espanhol.

Foi em Espanha que o actor integrou o elenco de "Usted tiene ojos de mujer fatal" (1962), "La hermana alegría" (1955), "El verdugo" (1948) e protagonizou "La Estrella del Rey" (1957) e "La Tirana" (1958).

Alina Vaz salientou ter Virgílio Teixeira sido "o primeiro actor nacional a filmar em Hollywood, a meca do cinema, e ser ainda hoje o mais internacional dos nossos actores".

Teixeira participou em "The Seventh Voyage of Sinbad" ("A sétima viagem de Simbad"), de 1958, e "The Happy Thieves" ("Os alegres ladrões"), de 1962, em que contracenou com Rex Harrison e Rita Hayworth.

"Nunca foi protagonista no cinema americano", referiu Alina Vaz que citou ainda as "belíssimas participações" nos filmes "The Fall of the Roman Empire" (A queda do Império Romano), de 1964, "Doctor Zhivago" ("Doutor Jivago"), de 1965, "A Man Could Get Killed" e "Return of the Seven" ("O Regresso dos Sete Magníficos"), ambos de 1966.

Contracenou com Richard Burton em "Alexander, the Great" ("Alexandre, o grande"), de Robert Rossen, filmado em Espanha em 1956.

"Foi um actor essencialmente de cinema, apesar de ter feito algum teatro, especialmente no palco do Avenida, em Lisboa", recordou Manuela Maria.

Em Portugal, o actor contracenou com Amália Rodrigues e António Silva em "Fado História de uma cantadeira" (1947) e foi o protagonista de "Zé do Telhado" com o qual foi distinguido com o Prémio SNI para o Melhor Actor.

Depois de ter feito uma pausa de alguns anos, Virgílio Teixeira regressou à representação, tendo participado nomeadamente, em 1988, no filme "A Mulher do Próximo" de José Fonseca e Costa, e no ano seguinte em "Eternidade" de Quirino Simões, já depois de ter feito para televisão "Chuva na Areia", com guião de Luís de Sttau Monteiro.

No total, Virgílio Teixeira participou em 50 filmes espanhóis, 25 portugueses, 15 norte-americanos, seis italianos, seis ingleses, e um francês, e ainda em 130 programas de televisão.

Virgílio Teixeira participou nas séries televisivas "A Casa da Saudade" de Filipe La Feria (2000) e o "Hotel Bon Séjour" (1998), gravada na freguesia do Monte, no Funchal, da autoria de Ferrão Katzenstein.

O Festival de Cinema do Funchal em 2006 distinguiu-o com o Prémio Carreira.

Virgílio Teixeira, 93 anos, faleceu domingo no Hospital João de Almada, no Funchal.

As exéquias só se realizarão quando regressarem ao Funchal os dois filhos do ator, disse hoje à Lusa a viúva, Vanda Teixeira.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1728725

MORREU VIRGÍLIO TEIXEIRA


Fez carreira em Espanha e em Hollywood

Actor Virgílio Teixeira morre aos 93 anos

O actor português Virgílio Teixeira, que contracenou com Amália Rodrigues em 'Fado, História de uma Cantadeira', morreu no domingo à noite no Funchal, aos 93 anos, disse à Lusa a sua mulher, Vanda Teixeira.

Considerado um galã do cinema português nos anos 40 e 50, Virgílio Teixeira morreu na sequência de problemas respiratórios, disse a mesma fonte.

Virgílio Teixeira nasceu a 26 de Outubro de 1917 no Funchal, fez cinema em Portugal, em Espanha, onde atingiu grande notoriedade, e em Hollywood, onde participou em 'Alexandre, o Grande', de Robert Rossen, e teve um pequeno papel 'Doutor Jivago', de David Lean. Além disso, teve uma breve passagem pelo teatro.

Estreou-se no cinema em 'Ave de Arribação' (1943), de Armando Miranda, e teve uma pequena participação em 'O Costa do Castelo' (1943), de Artur Duarte.

Em 1948, protagonizou o papel de Júlio, um guitarrista por quem a personagem de Amália Rodrigues se apaixona no 'Fado, História de uma Cantadeira', de Perdigão Queiroga.

Mais recentemente, participou na telenovela 'Chuva na Areia' (1984) e no filme 'A Mulher do Próximo' (1982), de José Fonseca e Costa.

Alberto João Jardim: "Era um grande madeirense"

"Era um grande madeirense e não me esqueço que foi o primeiro director do Centro das Comunidades Madeirenses. Tínhamos que atingir as comunidades e ele fez um trabalho notável. Custa-me porque era um grande amigo."

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/actor-virgilio-teixeira-morre-aos-93-anos

PROCESSO L'ORÉAL CHEGA AO FIM


Filha da herdeira desiste do processo

Conflito judicial de família L'Oréal chega ao fim

A filha de Liliane Bettencourt, herdeira dos cosméticos L'Oréal, reconciliou-se com a mãe e pôs fim ao conflito judicial que as opunha, indicou esta segunda-feira o seu advogado.

"Liliane e Françoise reataram relações e decidiram pôr fim à polémica", afirmou Olivier Metzner, acrescentando que “Françoise Bettencourt-Meyers vai pôr fim a todos os processos que tinha apresentado na justiça".

A filha de Liliane Bettencourt tinha processado o fotógrafo François-Marie Banier, acusando-o de ter abusado da fragilidade da sua mãe, de 88 anos, para obter mil milhões de euros em donativos.

Françoise Bettencourt-Meyers pedira também que a mãe fosse colocada sob tutela, considerando-a diminuída ao ponto de delapidar a fortuna (calculada em 17 mil milhões de euros).

"Como contrapartida de certos compromissos assumidos por François-Marie Banier, de acordo com a vontade de Liliane Bettencourt, Françoise Bettencourt-Meyers vai desistir do processo" contra o fotógrafo, explicou o advogado.

Em Junho, este caso deixou de ser meramente familiar e tornou-se também político, no momento da revelação de escutas clandestinas feitas em casa da milionária e que pretendiam demonstrar a sua debilidade psicológica.

As escutas envolveram no caso Eric Woerth, na altura ministro do Trabalho, colocando-o sob suspeita de conflito de interesses e de financiamento político ilegal, tendo este elemento do governo de Nicolas Sarkozy sido afastado da pasta numa recente remodelação governamental.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/conflito-judicial-de-familia-loreal-chega-ao-fim