Wednesday, 16 June 2010

EÓLICAS VÃO CRIAR 250 MIL EMPREGOS

A Associação Europeia de Energia Eólica estima que nos próximos dez anos serão criados 250 mil empregos nas indústrias ligadas ao aproveitamento da energia do vento.

A Associação Europeia de Energia Eólica estima que até 2015 possam existir 280 mil empregos verdes

Jorge Simão

No final de 2009, o sector da energia eólica empregava já 192.000 pessoas na Europa. Mas as empresas europeias ligadas ao sector também empregam algumas dezenas de milhares de pessoas nos países fora da Europa onde estão implantadas.

No total, a Associação Europeia de Energia Eólica estima que até 2015 possam existir 280 mil empregos verdes, apenas ligados à eólica, e que em 2020 se possam atingir os 450 mil.

Nos próximos anos, segundo aquela associação, iremos assistir ao desenvolvimento de uma nova indústria eólica offshore (em mar aberto). De acordo com as contas feitas pelos especialistas daquela associação, 10% da electricidade produzida a nível europeu virá das eólicas offshore. E mais de 60% do emprego na indústria eólica também deverá fixar-se naquele segmento.

Vítor Andrade (www.expresso.pt)
10:10 Quarta-feira, 16 de Junho de 2010

PSD PROPÕE POSSIBILIDADE DE ACUMULAR SALÁRIO COM PARTE DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

PSD propõe possibilidade de acumular salário com parte do subsídio de desemprego
A proposta de legislação laboral que o PSD vai apresentar no parlamento permite que os desempregados aceitem um trabalho de salário inferior ao valor do seu subsídio sem saírem prejudicados, continuando a receber parte dessa prestação.

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Lusa

Publicado 16 Junho2010 07:30

A proposta de legislação laboral que o PSD vai apresentar no parlamento permite que os desempregados aceitem um trabalho de salário inferior ao valor do seu subsídio sem saírem prejudicados, continuando a receber parte dessa prestação.

"O novo regime permitirá a acumulação parcial do valor do subsídio de desemprego, quando a remuneração for inferior a este subsídio, calculando-se entre a remuneração ilíquida efectivamente auferida e o valor do subsídio de desemprego a que tem direito, com enquadramento jurídico que garanta a verificação do cumprimento justo da remuneração do trabalhador", refere a proposta dos sociais democratas.

O PSD propõe também que quem estiver a receber subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego, ao aceitar um emprego, veja automaticamente suspensa a contagem do prazo pelo qual teria direito a receber essa prestação, voltando este apenas a contar quando, eventualmente, regressar a uma situação de desemprego.

Caso, entretanto, passe tempo suficiente empregado para ter direito a novo período de garantia, a contagem do prazo de acesso ao subsídio de desemprego começará do zero.

"Deste modo, considera-se devidamente protegido o interesse do trabalhador no que concerne às protecções sociais, removendo-se receios muitas das vezes fundados em aceitar propostas de trabalho que possam suscitar incerteza quanto ao futuro", argumenta o PSD no texto da proposta que está a discutir com os parceiros sociais e que deverá ser apresentada no parlamento até ao final deste mês.

O PSD espera, com esta "proposta de legislação laboral excepcional", incentivar a criação de postos de trabalho e contrariar o aumento do desemprego em Portugal.

Para eliminar os receios das empresas em contratar mais trabalhadores "numa época de incerteza dos mercados e da economia", o PSD propõe alargar a duração e facilitar a caducidade da contratação a prazo e do trabalho temporário de quem está desempregado há seis meses ou à procura do primeiro emprego.

"O presente regime só se aplicará para o futuro, ou seja, a contratos que venham a ser celebrados no âmbito do futuro diploma legal, não se aplicando a contratos pré-existentes", ressalva o PSD, na sua proposta.

Quanto ao prazo da vigência destas normas, o PSD propõe que coincida com o do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), "até 31 de Dezembro de 2013" e que exista "um regime transitório final para os contratos celebrados no segundo semestre de 2013, que só poderão vigorar até 31 de Dezembro de 2015".
Questionado pela agência Lusa sobre qual o motivo pelo qual os sociais democratas não propõem que esta legislação se aplique a título definitivo, o vice-presidente do PSD Marco António Costa respondeu que isso implicaria "uma revisão do Código do Trabalho".

"O Código do Trabalho ainda tem muitas virtualidades para serem exploradas. Um documento daquela natureza, tão estruturante, tem um tempo de maturação e um tempo de aplicação", considerou.

TERCEIRA TRAVESSIA SOBRE O TEJO É INEVITÁVEL

"Terceira Travessia é inevitável e será feita"


O secretário de Estado dos Transportes afirmou hoje que a Alta Velocidade é "uma realidade" e que a Terceira Travessia sobre o Tejo é "inevitável" e "vai ser feita".



"A Alta Velocidade é uma realidade e a Terceira Ponte sobre o Tejo é inevitável", declarou hoje o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Fonseca.

Correia da Fonseca marcou hoje presença, no Barreiro, na assinatura do protocolo relativo à integração urbanística da Gare do Sul no tecido urbano envolvente, celebrado entre a Câmara do Barreiro, a RAVE, a REFER e a Parque Expo.

A Gare do Sul será a estação multimodal que funcionará como um interface das linhas ferroviárias da Terceira Travessia do Tejo com os transportes rodoviários e futuro Metro Sul do Tejo e que deverá ser construída no local onde se situam as atuais oficinas dos Transportes Coletivos do Barreiro.

O secretário de Estado lembrou a importância do projeto da Alta Velocidade para o país, recordando o memorando assinado entre Portugal Espanha e a França para reforçar a importância do projeto, e defendeu que a nova ponte vai ser construída.

"A Alta Velocidade é uma realidade, já assinamos o contrato e ao contrário do que muitos dizem em Espanha está a avançar com trabalhos no terreno. Em Portugal, em setembro, também já temos obra no terreno", afirmou.



TGV vai avançar


"Não passa pela cabeça de ninguém que a Alta Velocidade fique no Poceirão" pelo que a Terceira Travessia é inevitável e vai ser feita, teve foi que ser adiada, mas vai avançar", acrescentou.

Correia da Fonseca explicou que a nova ponte terá "uma importância enorme" para o Barreiro que tem sido "excluído" da Área Metropolitana de Lisboa.

"É o único território da AML onde há mais empresas a fechar que a abrir. A ferrovia e a rodovia vão permitir melhorar a competitividade deste território. Este protocolo é um primeiro passo mas existem outros para dar", disse.

O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (PCP), defendeu que este protocolo surge no âmbito do Plano de Urbanização da Quimiparque, que deverá estar concluído nos primeiros meses de 2011, salientando que o concelho quer reconquistar o seu papel de outros tempos.


Investir na crise


"O Barreiro tem vindo a viver uma crise nos últimos anos, mas com o Plano de Urbanização, a Terceira Travessia, o Metro Sul do Tejo ou a ponte Barreiro/Seixal, vive-se uma nova esperança que queremos transformar em realidade", disse.

Carlos Humberto defendeu que a Terceira Travessia é uma necessidade de longa data que se deve tornar "irreversível", salientando a importância do investimento público numa altura de crise.

"A AML precisa de estímulos e os investimentos não devem parar, devem ser acelerados. Tem que se minimizar as assimetrias e esta estação multimodal será uma centralidade", concluiu.



Lusa
16:01 Segunda-feira, 14 de Junho de 2010