Sunday, 15 April 2012

CAMARATE: A CONFISSÃO DE PAULA MARQUES AGENTE INFILTRADA DA PJ


José Esteves denuncia ter sido vítima de uma agente infiltrada ao serviço da PJ. A 10 de Junho de 2005, Paula Marques, ao serviço do director da DCCB-UNCT da PJ, Luís Neves, tentou adormecer José Esteves de modo a recolher informações sobre as suas actividades como o atentado contra Sá Carneiro, em Camarate. José Esteves conseguiu abortar essa tentativa e gravou depois o depoimento de Paula Marques, que consentiu que o mesmo fosse registado. Entretanto, a queixa que apresentou na PGR - Processo 783/05 Livro E -ainda hoje está por resolver...

CAMARATE ENCOBERTO PELA PJ: JOSÉ ESTEVES


 José Esteves explica a sua versão do atentado de Camarate que, a 4 de Dezembro de 1980, matou o primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa. A razão que o levou a esta quebra de silêncio deve-se ao facto de ter havido uma violação do "código de honra" que mantinha desde 1995 com a PGR e a PJ de não falar com a Comunicação Social, o que sempre cumpriu. Quando, em 2005, José Esteves foi vítima de uma tentativa de adormecimento/envenenamento por parte de uma agente infiltrada da PJ, amando do director da DCCB, Luís Neves, que se fazia passar por uma cliente sua -, Drª Paula Marques, professora na Escola Gago Coutinho, Lisboa -, considerou que estava quebrado o acordo. Tanto mais que a PGR encobriu o processo-queixa com o número 783/05 livro E. A confissão é composta por sete páginas assinadas por José Esteves e que deverão ser entregues aos deputados da Assembleia da República assim que comece a funcionar a Décima Comissão de Inquérito Parlamentar de Camarate. Nessa confissão estão descritos os detalhes dos movimentos, nome e locais que levaria ao assassinato dos dois governantes portugueses. A PJ encobriu depois Camarate procurando assim proteger os negócios de armas. José Esteves desafia assim a PJ a desmenti-lo ou a mover um processo contra si. Afirma não ter medo daquilo que denuncia.

CAMARATE: A CONFISSÃO DE FARINHA SIMÕES


 A 8 de Abril de 2012, José Esteves foi visitar Fernando Farinha Simões no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus e recebeu uma carta de 18 páginas com a confissão de Farinha Simões sobre o caso Camarate - que provocou a morte do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, a 4 de Dezembro de 1980. Farinha Simões deu depois o aval para que a carta fosse divulgada publicamente. José Esteves e Fernando Farinha Simões esperam agora que a Assembleia da República possa criar a X Comissão de Inquérito Parlamentar de Camarate e concluir assim o trabalho iniciado pela IX Comissão, interrompido pela convocação das eleições antecipadas de 2011. O actual primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu a criação da X Comissão durante a última evocação de Camarate, no passado dia 4 de Dezembro de 2011.