Fortaleza templária de Acre, Israel
A Ordem dos Templários deverá definir esta semana as linhas gerais de atuação perante o Vaticano, face à “abertura manifestada” pela Igreja, em 2007, com a divulgação do pergaminho que absolve a organização de várias acusações.
O relacionamento da Ordem - com mais de 20 mil membros distribuídos por cerca de 50 países - e o Vaticano é um dos principais temas em discussão na reunião magna internacional que começa na quinta feira em Coimbra e decorre até sábado.
No “IV Convento Geral” participam cerca de 250 templários, provenientes de quase 30 países, além de meia centena de acompanhantes, disse hoje à Lusa Claudino Marques, responsável da Comendadoria de Coimbra Rainha Santa Isabel, que organiza o evento em nome do Grão Priorado de Portugal.
Fundada em 1118, a Ordem dos Templários foi suspensa no início do século XIV pela Igreja, sob a acusação de que “os seus membros cometiam todo o tipo de injúrias e insultos à Cruz”, levando à fogueira o seu grande mestre, Jacques de Molay, explicou Claudino Marques.
Com a divulgação, em 2007, do “Documento de Chinon” veio a provar-se que, “afinal, a Ordem não tinha sido extinta mas suspensa e tudo aquilo de que era acusada era mentira”, disse o comendador delegado.
“Agora, está a decorrer um processo de abertura por parte do Vaticano. Estou esperançado de que da reunião saia uma posição de como vamos estar perante o Vaticano”, afirmou Claudino Marques, em declarações à Lusa.
A Ordem possui um representante para os assuntos com o Vaticano e é dirigida há 50 anos pelo grão-mestre Fernando Pinto Fontes, que será homenageado durante o “Convento Geral” com um concerto prestígio pela Orquestra Clássica do Centro.
Em 1942, a sede da Ordem foi transferida para Portugal, tendo atualmente um vasto espólio, cujo destino será abordado no encontro.
A localização da sede da Ordem dos Templários e de um museu que acolha o seu espólio é um dos temas da agenda, definida pelo grão-mestre.
O programa compreende a investidura, no sábado, na Sé Nova de Coimbra, de cerca de 30 novos cavaleiros e damas, provenientes de Espanha, França e Portugal, que são submetidos, na véspera, a uma "velada das armas", uma espécie de meditação.
O encontro começa com uma receção na Câmara de Coimbra, onde Manuel Augusto Rodrigues, membro da Ordem, apresenta uma oração de sapiência intitulada “A Ordem do Templo ao Serviço da Europa e da Cristandade”.
“A Ordem dos Templários é uma organização independente, apolítica, religiosa, ligada ao cristianismo e, em particular, à Igreja Católica, mas que defende sempre uma visão ecuménica e o diálogo inter-religioso, de abertura a cristãos não católicos”, disse Claudino Marques, também responsável do Bailiado das Beiras (que reúne várias comendadorias da região).
A Ordem dos Templários está presente em vários países da Europa, Ásia, África, América e Oceânia.
I ONLINE 1-09-2010
A Ordem dos Templários deverá definir esta semana as linhas gerais de atuação perante o Vaticano, face à “abertura manifestada” pela Igreja, em 2007, com a divulgação do pergaminho que absolve a organização de várias acusações.
O relacionamento da Ordem - com mais de 20 mil membros distribuídos por cerca de 50 países - e o Vaticano é um dos principais temas em discussão na reunião magna internacional que começa na quinta feira em Coimbra e decorre até sábado.
No “IV Convento Geral” participam cerca de 250 templários, provenientes de quase 30 países, além de meia centena de acompanhantes, disse hoje à Lusa Claudino Marques, responsável da Comendadoria de Coimbra Rainha Santa Isabel, que organiza o evento em nome do Grão Priorado de Portugal.
Fundada em 1118, a Ordem dos Templários foi suspensa no início do século XIV pela Igreja, sob a acusação de que “os seus membros cometiam todo o tipo de injúrias e insultos à Cruz”, levando à fogueira o seu grande mestre, Jacques de Molay, explicou Claudino Marques.
Com a divulgação, em 2007, do “Documento de Chinon” veio a provar-se que, “afinal, a Ordem não tinha sido extinta mas suspensa e tudo aquilo de que era acusada era mentira”, disse o comendador delegado.
“Agora, está a decorrer um processo de abertura por parte do Vaticano. Estou esperançado de que da reunião saia uma posição de como vamos estar perante o Vaticano”, afirmou Claudino Marques, em declarações à Lusa.
A Ordem possui um representante para os assuntos com o Vaticano e é dirigida há 50 anos pelo grão-mestre Fernando Pinto Fontes, que será homenageado durante o “Convento Geral” com um concerto prestígio pela Orquestra Clássica do Centro.
Em 1942, a sede da Ordem foi transferida para Portugal, tendo atualmente um vasto espólio, cujo destino será abordado no encontro.
A localização da sede da Ordem dos Templários e de um museu que acolha o seu espólio é um dos temas da agenda, definida pelo grão-mestre.
O programa compreende a investidura, no sábado, na Sé Nova de Coimbra, de cerca de 30 novos cavaleiros e damas, provenientes de Espanha, França e Portugal, que são submetidos, na véspera, a uma "velada das armas", uma espécie de meditação.
O encontro começa com uma receção na Câmara de Coimbra, onde Manuel Augusto Rodrigues, membro da Ordem, apresenta uma oração de sapiência intitulada “A Ordem do Templo ao Serviço da Europa e da Cristandade”.
“A Ordem dos Templários é uma organização independente, apolítica, religiosa, ligada ao cristianismo e, em particular, à Igreja Católica, mas que defende sempre uma visão ecuménica e o diálogo inter-religioso, de abertura a cristãos não católicos”, disse Claudino Marques, também responsável do Bailiado das Beiras (que reúne várias comendadorias da região).
A Ordem dos Templários está presente em vários países da Europa, Ásia, África, América e Oceânia.
I ONLINE 1-09-2010
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