Kadhafi pede 5 mil milhões de euros para evitar "Europa negra"
Muammar Kadhafi é o centro das atenções em qualquer visita oficial
O líder líbio, Moammar Kadhafi, deixou hoje Itália no meio da polémica suscitada por ter pedido à União Europeia (UE) 5 mil milhões de euros anuais para combater a imigração ilegal proveniente de África e evitar assim "uma Europa negra".
Kadhafi, que chegou a Roma no sábado para celebrar o segundo aniversário do Tratado de Amizade firmado com Itália, sublinhou o papel da Líbia como "porta" de entrada da "imigração não desejada" na Europa e pediu ajuda à UE para uma "luta conjunta neste desafio".
O líder líbio assegurou que é necessário sustentar um exército "que combata e acabe com a imigração" e pediu à UE 5 mil milhões de euros, afirmando que, de outro modo, a "Europa poderia transformar-se em África e poderia passar a ser negra".
As palavras de Kadhafi levantaram críticas em Itália, entre as quais as do partido Itália dos Valores, com a deputada Silvana Mura a considerar que o dirigente líbio está a pedir um "pizzo" (como é conhecido em Itália o imposto mafioso) à Europa.
Angelo Bonelli, líder do partido Os Verdes, lamentou que Kadhafi utilize "o drama dos imigrantes, a sua vida e sangue para regatear e chantagear a União Europeia".
A esta polémica acresce uma outra suscitada pelas iniciativas promovidas em Roma por Kadhafi para difundir o Islão, com o recrutamento de centenas de mulheres jovens para seminários nos quais o líder líbio refere que na Líbia se respeita mais a mulher do que no Ocidente e que o islamismo deveria ser a religião da Europa.
Estas iniciativas reagiram apoiantes de Gianfranco Fini, presidente da Câmara de Deputados e ex-aliado de Berlusconi, alegando que Itália "tornou-se na Disneylândia" de Kadhafi.
I ONLINE
por Agência Lusa, Publicado em 31 de Agosto de 2010
Muammar Kadhafi é o centro das atenções em qualquer visita oficial
O líder líbio, Moammar Kadhafi, deixou hoje Itália no meio da polémica suscitada por ter pedido à União Europeia (UE) 5 mil milhões de euros anuais para combater a imigração ilegal proveniente de África e evitar assim "uma Europa negra".
Kadhafi, que chegou a Roma no sábado para celebrar o segundo aniversário do Tratado de Amizade firmado com Itália, sublinhou o papel da Líbia como "porta" de entrada da "imigração não desejada" na Europa e pediu ajuda à UE para uma "luta conjunta neste desafio".
O líder líbio assegurou que é necessário sustentar um exército "que combata e acabe com a imigração" e pediu à UE 5 mil milhões de euros, afirmando que, de outro modo, a "Europa poderia transformar-se em África e poderia passar a ser negra".
As palavras de Kadhafi levantaram críticas em Itália, entre as quais as do partido Itália dos Valores, com a deputada Silvana Mura a considerar que o dirigente líbio está a pedir um "pizzo" (como é conhecido em Itália o imposto mafioso) à Europa.
Angelo Bonelli, líder do partido Os Verdes, lamentou que Kadhafi utilize "o drama dos imigrantes, a sua vida e sangue para regatear e chantagear a União Europeia".
A esta polémica acresce uma outra suscitada pelas iniciativas promovidas em Roma por Kadhafi para difundir o Islão, com o recrutamento de centenas de mulheres jovens para seminários nos quais o líder líbio refere que na Líbia se respeita mais a mulher do que no Ocidente e que o islamismo deveria ser a religião da Europa.
Estas iniciativas reagiram apoiantes de Gianfranco Fini, presidente da Câmara de Deputados e ex-aliado de Berlusconi, alegando que Itália "tornou-se na Disneylândia" de Kadhafi.
I ONLINE
por Agência Lusa, Publicado em 31 de Agosto de 2010
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