"Disponibilizou hoje [ontem] dois aviões sanitários para transportar cinco feridos e amanhã [hoje] outro avião marroquino vai voar para Portugal para levar mais feridos", explica o embaixador de Portugal em Rabat, João Rosa Lã.
Mohammed VI pagou também todo o cortejo fúnebre de Marrocos até Lisboa. "Sua Majestade assumiu esse compromisso", revela o embaixador.
O Rei, logo que soube do acidente, segundo a mesma fonte, entrou em contacto com a ministra da Saúde e ordenou que os portugueses tivessem "total acompanhamento".
"Houve médicos que foram de imediato reforçar o pessoal dos hospitais de Tétouan", explica o embaixador, que esteve permanentemente em contacto com as autoridades marroquinas e espanholas. Marrocos e Espanha (dois países de costas voltadas devido à administração espanhola do enclave de Ceuta) pela primeira vez, em muitos anos, colaboraram na solução de um problema... que pertencia a Portugal.
"Pela primeira vez uma delegação marroquina entrou em Ceuta e, também pela primeira vez, a polícia de Ceuta entrou em Marrocos", explica Rosa Lã.
Para que o repatriamento dos cadáveres fosse rápido foram essenciais os esforços da diplomacia portuguesa. "A nossa diplomacia é silenciosa mas eficaz", diz o embaixador, que, depois do acidente, em dois dias gastou três baterias de telemóvel. "Foram muitos contactos, mas sem a ajuda do Rei marroquino nada seria possível", conta.
Fonte: DN
É esta a diferença entre a MONARQUIA e a República: o REI cumpre as suas obrigações ao serviço do Povo; os republicanos servem-se e usam o Povo...
Publicada por Real Associação do Médio Tejo em 12:40
12-09-2010