Papa sente "raiva e vergonha" devido a escândalo de pedofilia na Irlanda
por Alexandre Soares, Publicado em 11 de Dezembro de 2009 fotogalería .
"Angustiado e indignado", foi assim que o Papa Bento XVI se sentiu depois de conhecer um relatório sobre os abusos de menores por padres católicos na Irlanda.
Bento XVI disse partilhar com todos os católicos irlandeses os sentimentos de "indignação, traição e vergonha".
A informação, divulgada pelo Vaticano em comunicado, é conhecida depois de o papa ter-se reunido com representantes da Conferência Episcopal Irlandesa para analisar os abusos. Segundo o mesmo comunicado, o Papa deve agora emitir uma nota pastoral onde assegura que a igreja continuará a investigar os crimes que classificou de "atrozes".
O último relatório conhecido sobre o escândalo, composto por cinco volumes com mais de 700 páginas, mostrava que foi a conivência entre autoridades do Estado e os arcebispos católicos que permitiu um silêncio de décadas sobre os milhares de abusos sexuais de padres a crianças.
O relatório foi apresentado pelo ministro da Justiça, Dermot Ahern, que pediu desculpa às vítimas em nome do país e anunciou duas linhas telefónicas especiais para lhes prestar apoio psicológico.
O documento segue-se ao célebre "Relatório Ryan", publicado em Maio e uma verdadeira montra dos abusos ocorridos durante 60 anos. Só em Dublin, conta-se que 400 crianças tenham sido vítimas de abuso de pelo menos 152 sacerdotes. Quando a hierarquia tomava conhecimento dos casos, limitava-se a transferir os violadores para outra paróquia, muitas vezes com conhecimento das forças policiais.
"Angustiado e indignado", foi assim que o Papa Bento XVI se sentiu depois de conhecer um relatório sobre os abusos de menores por padres católicos na Irlanda.
Bento XVI disse partilhar com todos os católicos irlandeses os sentimentos de "indignação, traição e vergonha".
A informação, divulgada pelo Vaticano em comunicado, é conhecida depois de o papa ter-se reunido com representantes da Conferência Episcopal Irlandesa para analisar os abusos. Segundo o mesmo comunicado, o Papa deve agora emitir uma nota pastoral onde assegura que a igreja continuará a investigar os crimes que classificou de "atrozes".
O último relatório conhecido sobre o escândalo, composto por cinco volumes com mais de 700 páginas, mostrava que foi a conivência entre autoridades do Estado e os arcebispos católicos que permitiu um silêncio de décadas sobre os milhares de abusos sexuais de padres a crianças.
O relatório foi apresentado pelo ministro da Justiça, Dermot Ahern, que pediu desculpa às vítimas em nome do país e anunciou duas linhas telefónicas especiais para lhes prestar apoio psicológico.
O documento segue-se ao célebre "Relatório Ryan", publicado em Maio e uma verdadeira montra dos abusos ocorridos durante 60 anos. Só em Dublin, conta-se que 400 crianças tenham sido vítimas de abuso de pelo menos 152 sacerdotes. Quando a hierarquia tomava conhecimento dos casos, limitava-se a transferir os violadores para outra paróquia, muitas vezes com conhecimento das forças policiais.
I ONLINE 17-07-2010
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