O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM) justifica que «questões técnicas» do actual sistema informático Citius explicam o desaparecimento de crimes da base de dados do Ministério da Justiça.
«É uma questão técnica, de software e de hardware, que existe no actual sistema Citius», disse aos jornalistas Bravo Serra, antes de entrar para uma audição na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
O vice-presidente do CSM reagia à notícia do Diário de Notícias que dá conta do desaparecimento, num mês, de 14 721 crimes com recurso a armas de fogo da base de dados do Ministério da Justiça. Os crimes «apagados» correspondem a mais de metade dos registados e divulgados em cinco anos.
Portas vai averiguar se crimes foram «apagados»
Bravo Serra adiantou que o Ministério da Justiça já entrou em contacto com o CSM, informando que vai implementar um novo sistema informático. Segundo o vice-presidente do CSM, o novo sistema informático, que se vai chamar Citius Plus, «vai ultrapassar essas dificuldades».
Bravo Serra defendeu que, além dos dados estarem inseridos no sistema informático, também tem de existir suporte em papel, recordando a deliberação de Março do CSM nesse sentido.
«Se houvesse esse suporte em papel, o mesmo risco de um eventual apagão definitivo, que eu não acredito que agora aconteça definitivamente, seria muito minimizado»,
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