Três irmãos do segurança Ilídio Correia, uma das vítimas da espiral violenta que marcou a noite do Porto em 2007, recorreram a um juiz de instrução para rebater a acusação de que se envolveram em extorsão e crimes correlacionados.
Fonte judicial disse esta terça-feira que o debate instrutório do processo está marcado para a manhã de 14 de Outubro na secção 1-B Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
Tal como em outros casos no âmbito do dossiê ‘Noite Branca’, a acusação foi deduzida por uma equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) liderada pela procuradora Helena Fazenda.
Depois de obter em Janeiro a condenação de Bruno Pinto (‘Pidá’) e outros membros do grupo de seguranças da Ribeira pela morte de Ilídio Correia, o DCIAP imputa agora 33 crimes a três irmãos da vítima mortal, supostos membros do gang rival de Miragaia.
Mais 24 crimes que constam do processo são distribuídos por nove outros arguidos singulares e à sociedade que detinha a discoteca ‘La Movida’.
O leque de crimes, alguns deles na forma agravada, inclui extorsão, coacção, ameaça, ofensa à integridade física, detenção de arma proibida, favorecimento pessoal e exercício ilegal de segurança.
O processo refere que alguns dos membros do grupo de Miragaia tentaram extorquir dinheiro até a alegados elementos do grupo rival, nomeadamente após o homicídio de Ilídio Correia, consumado na madrugada de 29 de Novembro de 2007.
Ainda segundo a acusação, alguns dos arguidos dedicaram-se a cobranças comerciais sob coacção e, pelo menos numa das situações, dois deles identificaram-se perante um devedor como proprietários da firma ‘Paga ou Paga’.
Outro alvo do grupo agora acusado, neste caso sob a forma de ameaça e agressão, terá sido Fernando Madureira, líder da claque do FC Porto Superdragões.
PEDIDA NULIDADE DAS ESCUTAS TELEFÓNICAS
No seu requerimento para abertura da instrução do processo, consultado pela agência Lusa, os três irmãos do segurança Ilídio Correia pedem a nulidade das escutas telefónicas e alegam que o DCIAP acusou "levianamente" em função da prova obtida.
"Se atendermos ao que consta dos autos, não se pode, senão levianamente, afirmar que existem meios indiciários e probatórios que sustentem a presente acusação", lê-se numa parte do requerimento.
O último grande julgamento no âmbito do dossiê ‘Noite Branca’, centrado no homicídio de Ilídio Correia, terminou em 19 de Janeiro com a condenação de Bruno ‘Pidá’ e outros alegados membros do grupo da Ribeira a penas até 23 anos.
Nesse processo testemunharam os três irmãos Correia que agora passam à condição de arguidos, invertendo-se também o papel de Bruno ‘Pidá’, desta feita na lista de 57 testemunhas indicadas pelo DCIAP.
Fonte judicial disse esta terça-feira que o debate instrutório do processo está marcado para a manhã de 14 de Outubro na secção 1-B Tribunal de Instrução Criminal do Porto.
Tal como em outros casos no âmbito do dossiê ‘Noite Branca’, a acusação foi deduzida por uma equipa do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) liderada pela procuradora Helena Fazenda.
Depois de obter em Janeiro a condenação de Bruno Pinto (‘Pidá’) e outros membros do grupo de seguranças da Ribeira pela morte de Ilídio Correia, o DCIAP imputa agora 33 crimes a três irmãos da vítima mortal, supostos membros do gang rival de Miragaia.
Mais 24 crimes que constam do processo são distribuídos por nove outros arguidos singulares e à sociedade que detinha a discoteca ‘La Movida’.
O leque de crimes, alguns deles na forma agravada, inclui extorsão, coacção, ameaça, ofensa à integridade física, detenção de arma proibida, favorecimento pessoal e exercício ilegal de segurança.
O processo refere que alguns dos membros do grupo de Miragaia tentaram extorquir dinheiro até a alegados elementos do grupo rival, nomeadamente após o homicídio de Ilídio Correia, consumado na madrugada de 29 de Novembro de 2007.
Ainda segundo a acusação, alguns dos arguidos dedicaram-se a cobranças comerciais sob coacção e, pelo menos numa das situações, dois deles identificaram-se perante um devedor como proprietários da firma ‘Paga ou Paga’.
Outro alvo do grupo agora acusado, neste caso sob a forma de ameaça e agressão, terá sido Fernando Madureira, líder da claque do FC Porto Superdragões.
PEDIDA NULIDADE DAS ESCUTAS TELEFÓNICAS
No seu requerimento para abertura da instrução do processo, consultado pela agência Lusa, os três irmãos do segurança Ilídio Correia pedem a nulidade das escutas telefónicas e alegam que o DCIAP acusou "levianamente" em função da prova obtida.
"Se atendermos ao que consta dos autos, não se pode, senão levianamente, afirmar que existem meios indiciários e probatórios que sustentem a presente acusação", lê-se numa parte do requerimento.
O último grande julgamento no âmbito do dossiê ‘Noite Branca’, centrado no homicídio de Ilídio Correia, terminou em 19 de Janeiro com a condenação de Bruno ‘Pidá’ e outros alegados membros do grupo da Ribeira a penas até 23 anos.
Nesse processo testemunharam os três irmãos Correia que agora passam à condição de arguidos, invertendo-se também o papel de Bruno ‘Pidá’, desta feita na lista de 57 testemunhas indicadas pelo DCIAP.
CORREIO DA MANHÃ 28-09-2010
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/irmaos-de-seguranca-assassinado-tentam-evitar-julgamento