Lili Caneças: "Não me vendo por flutes de champanhe"
Lili nasceu Maria Alice – há 66 anos – nome que detesta, daí a opção pelo diminutivo
Lili Caneças é uma das figuras públicas mais requisitadas em festas e eventos. No entanto, a socialite nega ser paga para isso. E não só não perdoa a quem faz das festas profissão como revela que recu sa produções e convites que envolvam dinheiro porque não tem preço.
- Afirmou, há dias, achar ridículo alguém ser pago para ir a festas...
- Afirmei, afirmo e reafirmo. Não digo uma coisa num dia para a desmentir no dia seguinte... E mais, ainda há quem diga que eu não cobro mas mando cobrar, e é o próprio conceito que eu acho ridículo.
- Não aceita a rentabilização da popularidade?
- Receber para ir a uma festa é gozar com quem trabalha. Fui dezenas de vezes abordada e sei que toda a gente recebe menos eu. Mas quando me perguntam qual é o meu ‘cachet' respondo sempre o mesmo: nem o senhor tem dinheiro para me pagar nem eu estou à venda.
- Nega então qualquer presença paga, nomeadamente no Norte?
- Nem preciso... Os portugueses não acreditam nesses comentadores sociais que me acusam disso, e a minha palavra está acima da deles.
- E não pensa em avançar com um processo judicial por difamação?
- Não, porque isso só ia aumentar o protagonismo que só conseguem à custa de quem já o tem.
- Nem por necessidade, como último recurso, reconsiderava?
- Nunca. Receber para aparecer é uma prática que me repugna. Uma festa é diversão, nunca foi profissão. Hoje em dia, no meu meio social, as pessoas mentem tanto que até os jornalistas já não sabem distinguir o trigo do joio. Se recuso tantas produções e convites é porque não quero misturas com essas pessoas que se vendem por meia dúzia de tostões. Sim, porque a ‘Caras' não é a ‘Hola'...
- Em Espanha e para a ‘Hola', alterava a sua posição?
- Cá dentro ou lá fora, não me vendo por uma flute de champanhe. Se o meu problema fosse dinheiro, não me tinha divorciado. Não tenho preço. O dinheiro repugna-me.
Dina Gusmão
CORREIO DA MANHÃ VIDAS 20-09-2010
Lili nasceu Maria Alice – há 66 anos – nome que detesta, daí a opção pelo diminutivo
Lili Caneças é uma das figuras públicas mais requisitadas em festas e eventos. No entanto, a socialite nega ser paga para isso. E não só não perdoa a quem faz das festas profissão como revela que recu sa produções e convites que envolvam dinheiro porque não tem preço.
- Afirmou, há dias, achar ridículo alguém ser pago para ir a festas...
- Afirmei, afirmo e reafirmo. Não digo uma coisa num dia para a desmentir no dia seguinte... E mais, ainda há quem diga que eu não cobro mas mando cobrar, e é o próprio conceito que eu acho ridículo.
- Não aceita a rentabilização da popularidade?
- Receber para ir a uma festa é gozar com quem trabalha. Fui dezenas de vezes abordada e sei que toda a gente recebe menos eu. Mas quando me perguntam qual é o meu ‘cachet' respondo sempre o mesmo: nem o senhor tem dinheiro para me pagar nem eu estou à venda.
- Nega então qualquer presença paga, nomeadamente no Norte?
- Nem preciso... Os portugueses não acreditam nesses comentadores sociais que me acusam disso, e a minha palavra está acima da deles.
- E não pensa em avançar com um processo judicial por difamação?
- Não, porque isso só ia aumentar o protagonismo que só conseguem à custa de quem já o tem.
- Nem por necessidade, como último recurso, reconsiderava?
- Nunca. Receber para aparecer é uma prática que me repugna. Uma festa é diversão, nunca foi profissão. Hoje em dia, no meu meio social, as pessoas mentem tanto que até os jornalistas já não sabem distinguir o trigo do joio. Se recuso tantas produções e convites é porque não quero misturas com essas pessoas que se vendem por meia dúzia de tostões. Sim, porque a ‘Caras' não é a ‘Hola'...
- Em Espanha e para a ‘Hola', alterava a sua posição?
- Cá dentro ou lá fora, não me vendo por uma flute de champanhe. Se o meu problema fosse dinheiro, não me tinha divorciado. Não tenho preço. O dinheiro repugna-me.
Dina Gusmão
CORREIO DA MANHÃ VIDAS 20-09-2010