Chile: Mineiros soterrados fazem apelo desesperado
“Tirem-nos já deste inferno”
"Não nos abandonem." O apelo, desesperado, é dos 33 mineiros chilenos presos há três semanas no fundo da mina San José, no Chile.
O apelo foi feito pelo líder dos mineiros, Luis Urzúa, numa conversa via rádio com o presidente chileno, Sebastián Piñera. "Salvem-nos o mais rápido possível. Tirem-nos deste inferno", suplicou o mineiro, que desconhece ainda que a delicada operação de resgate deverá demorar três ou quatro meses.
Familiares dos mineiros mantêm vigília junto à mina de San José
À superfície, as famílias dos mineiros não arredam pé. "Passamos os dias a rezar por eles. Vamos ficar aqui até saírem todos", garantiu Maria Segovia, irmã de um dos homens encurralados.
Alguns familiares estão revoltadas com os políticos. Acusam-nos de monopolizar a única via de contacto directo com os mineiros, a ligação rádio que desde domingo tem sido usada por presidentes de câmara, ministros e até pelo presidente Piñera, para falar com os mineiros, enquanto as famílias apenas podem enviar mensagens escritas à mão, cinco de cada vez. "Numa situação destas eles querem ouvir as palavras da famílias, não as dos políticos", criticou um familiar.
As famílias ponderam aliás processar a empresa mineira e o Estado, exigindo uma indemnização de 40 milhões de dólares.
Por:Ricardo Ramos com agências
CORREIO DA MANHÃ 26-08-2010
“Tirem-nos já deste inferno”
"Não nos abandonem." O apelo, desesperado, é dos 33 mineiros chilenos presos há três semanas no fundo da mina San José, no Chile.
O apelo foi feito pelo líder dos mineiros, Luis Urzúa, numa conversa via rádio com o presidente chileno, Sebastián Piñera. "Salvem-nos o mais rápido possível. Tirem-nos deste inferno", suplicou o mineiro, que desconhece ainda que a delicada operação de resgate deverá demorar três ou quatro meses.
Familiares dos mineiros mantêm vigília junto à mina de San José
À superfície, as famílias dos mineiros não arredam pé. "Passamos os dias a rezar por eles. Vamos ficar aqui até saírem todos", garantiu Maria Segovia, irmã de um dos homens encurralados.
Alguns familiares estão revoltadas com os políticos. Acusam-nos de monopolizar a única via de contacto directo com os mineiros, a ligação rádio que desde domingo tem sido usada por presidentes de câmara, ministros e até pelo presidente Piñera, para falar com os mineiros, enquanto as famílias apenas podem enviar mensagens escritas à mão, cinco de cada vez. "Numa situação destas eles querem ouvir as palavras da famílias, não as dos políticos", criticou um familiar.
As famílias ponderam aliás processar a empresa mineira e o Estado, exigindo uma indemnização de 40 milhões de dólares.
Por:Ricardo Ramos com agências
CORREIO DA MANHÃ 26-08-2010