Thursday, 9 September 2010

CASO FREEPORT: DOCUMENTO CONRA CÂNDIDA ALMEIDA FORJADO

Caso Freeport

Documento forjado contra Cândida Almeida

O Serious Fraud Office (SFO), organização policial inglesa de combate ao crime económico que investigou o caso Freeport, confirmou às autoridades portugueses a falsificação de um documento interno em que é atribuído aos procuradores Vitor Magalhães e Paes Faria uma relação de desconfiança com a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida.

Nesse documento, que tinha o cabeçalho do SFO mas um conteúdo falso, era ainda afirmado que os dois procuradores contestavam a presença de Cândida Almeida na reunião realizada em Haia, em 2008, e que o tinham dito aos polícias ingleses presentes na reunião. O SFO realizou uma investigação interna à autenticidade do documento e veio agora confirmar a Cândida Almeida e aos dois procuradores portugueses tratar-se de um documento falso. Contactado pelo CM o procurador do DCIAP Vitor Magalhães confirmou a recepção de um ofício do SFO em que é sublinhada a falsificação do documento, reproduzido pelo DN numa das edições do passado mês de Agosto.

Por:Eduardo Dâmaso

CORREIO DA MANHÃ 9-09-2010

PEDRO ALHINHO ACUSA BASTONÁRIO DE NÃO CUMPRIR A LEI

Pedro Alhinho acusa bastonário de não cumprir a lei

Num artigo de opinião publicado hoje no jornal Público, o advogado critica Marinho e Pinto por ter adiado o congresso previsto no Estatuto da Ordem dos Advogados (EOA), dizendo que "a decisão constitui uma página vergonhosa que fica a manchar indelevelmente o seu mandato".

Um bastonário que não cumpre a lei, e não confia nos advogados, desprestigia a Ordem dos Advogados. Em 30 de Agosto, o bastonário da Ordem dos Advogados anunciou o adiamento do congresso que deveria ter lugar em 2010 para o ano de 2011, sob o pretexto de se realizarem este ano eleições para a Ordem dos Advogados. O pretexto é espúrio. [...] O órgão do congresso da Ordem dos Advogados foi criado pelo Estatuto aprovado pelo DL 84/84, referindo-se-lhe o legislador como a mais significativa alteração orgânica. [...] E diz a história que todos os bastonários que precederam o actual respeitaram a obrigação legal de convocar o congresso da Ordem dos Advogados [...] pelo que a decisão de Marinho e Pinto [...] constitui uma página vergonhosa que fica a manchar indelevelmente o seu mandato.

Para a leitura completa da opinião do autor, consultar o site do jornal Público.

Fonte: Público

ADVOCATUS 8-09-2010

UM ELÉCTRICO CHAMADO DESEJO

Um Eléctrico Chamado Desejo

Uma das obras-primas da dramaturgia contemporânea junta, a partir de 9 de Setembro, a actriz Alexandra Lencastre e o encenador Diogo Infante. Em Um Eléctrico Chamado Desejo, Alexandra Lencastre é Blanche DuBois, uma mulher que se define pela máxima "eu não quero realismo, eu quero magia". História mundialmente conhecida, também graças ao filme realizado por Elia Kazan em 1951, renasce agora no Teatro Nacional D.Maria II. Para ver até 31 de Outubro, de quarta a sábado às 21h30 e ao domingo às 16h00, com bilhetes de 7,5 a 30 euros.

Tennessee Williams (1911-1983) foi um dos auto- res que transformou o teatro americano do século XX. Disso é exemplo a sua peça "Um Eléctrico Chamado Desejo" ("A Streetcar Named Desire"), uma das obras-primas da dramaturgia contemporânea, celebrizada no cinema por Vivian Leigh e Marlon Brando.

Considerada uma referência pela versatilidade psicológica das suas personagens, esta peça é agora protagonizada por Alexandra Lencastre que interpreta a heroína de Tennessee Williams, Blanche DuBois. A célebre frase de DuBois, "eu não quero re- alismo. Eu quero magia", reflecte a história de uma mulher (caracterizada pela crítica como um auto-retrato de Williams) literalmente atormentada quer pelo seu passado, quer pela sua imaginação.

Blanche DuBois (Alexandra Lencastre) é uma frágil e solitária beldade sulista que decide visitar a sua irmã, Stella (Lúcia Moniz), que vive num bairro pobre de Nova Orleães. Blanche sente que se aproxi- ma do fim de um caminho em declínio na sua vida, mas acaba por se confrontar repetidamente com o marido sexualmente agressivo de Stella, Stanley Kowalski (Albano Jerónimo), cujo temperamento rude tanto ofende como atrai a sua educada sen- sibilidade. Enquanto o jazz dos anos 40 enche os bares locais durante a noite, as tensões crescem até atingirem um ponto de ruptura inevitável.

EXPRESSO ESCAPE 9-09-2010