15-Nov-2010
O advogado admite que os inspectores que efectuaram as buscas em casa de João Rendeiro terão cometido actos contrários à lei.
O representante jurídico do ex-presidente do BPP criticou a postura dos inspectores da PJ durante as buscas domiciliárias da semana passada: “Não é normal que cheguem às sete da manhã a casa de uma pessoa, que toquem à campainha sem se identificarem e não deixem sequer espreitar pelo buraco da fechadura”, afirmou o jurista. Garantindo não ter nada contra as buscas, Júdice acusou ainda os inspectores de tentarem “entrar pela janela, rebentarem os vidros e entrar pelo telhado”. Para além disto o advogado adiantou ainda que a PJ ameaçou a empregada de João Rendeiro, afirmando que ex-presidente do BPP estava “escondido e que se ela não dissesse onde estava era pior”.
O advogado admite que os inspectores que efectuaram as buscas em casa de João Rendeiro terão cometido actos contrários à lei.
O representante jurídico do ex-presidente do BPP criticou a postura dos inspectores da PJ durante as buscas domiciliárias da semana passada: “Não é normal que cheguem às sete da manhã a casa de uma pessoa, que toquem à campainha sem se identificarem e não deixem sequer espreitar pelo buraco da fechadura”, afirmou o jurista. Garantindo não ter nada contra as buscas, Júdice acusou ainda os inspectores de tentarem “entrar pela janela, rebentarem os vidros e entrar pelo telhado”. Para além disto o advogado adiantou ainda que a PJ ameaçou a empregada de João Rendeiro, afirmando que ex-presidente do BPP estava “escondido e que se ela não dissesse onde estava era pior”.
Para além de todas as acusações, José Miguel Júdice disse ainda acreditar que houve um crime de furto, uma vez que o passaporte de João Rendeiro foi apreendido aquando da sua chegada a Portugal. A Polícia Judiciária já reagiu às acusações do advogado, declarando que todas elas “não têm qualquer fundamento”, como explica o director nacional adjunto da PJ, Pedro do Carmo, acrescentando ainda que: “Tais acusações poderão ser objecto de uma averiguação interna para aferir a sua eventual veracidade”. Caso este inquérito interno demonstre que não ocorreram quaisquer ilegalidades José Miguel Júdice será processado judicialmente pela PJ.
Recorde-se que as buscas decorrem no âmbito das investigações ao BPP. Falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal, abuso de confiança, gestão danosa e burla qualificada e transferências ilícitas para contas offshore, são alguns dos crimes a serem investigados pelo Departamento de Investigação Penal de Lisboa.
http://www.advocatus.pt/content/view/3156/11/
http://www.advocatus.pt/content/view/3156/11/
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