Thursday, 26 August 2010

SÓ DEUS LEVA UM HOMEM DE SUCESSO A SER SACERDOTE


Duarte Guerra Pinto era economista e tornou-se padre

Tinham carreiras perfeitas e, de um dia para o outro, resolveram tornar-se padres

Eles tinham tudo. Carreiras de sucesso, um futuro promissor. Um dia, quiseram mudar. A culpa não foi de nenhum desgosto de amor nem do desejo de conseguir um emprego para a vida. Garantem que foi, unicamente, "a vontade de Deus". Um professor de Físico-Química e um economista deixaram tudo e fizeram-se padres. Uma experiência religiosa - num mosteiro na Galiza e numa caminhada a Santiago de Compostela - mudou- -lhes a vida.

Carlos Silva licenciou-se em Química Aplicada em 1996. Depois de terminar o curso, aos 23 anos, facilmente conseguiu colocação. Deu aulas durante quatro anos, em quatro escolas da Grande Lisboa. Gostava de ensinar e nunca teve dificuldade "em ficar colocado perto de casa". Era um professor feliz. "Feliz e um pouco resmungão com um certo facilitismo do sistema de ensino", assente nas palavras de ordem '"passar, passar, passar", recorda. Por esses dias, sentia que tinha tudo - "paz na família", emprego e sonhos "com uma vida independente, talvez no Alentejo, dividida entre o ensino e a proximidade com a natureza". Só lhe faltava a namorada que, não sabe explicar porquê, nunca chegou. "Acho que nunca me envolvi emocionalmente", diz.

Até que um dia, no Verão de 1999, já com 27 anos, foi passar três dias a um mosteiro galego. Uma viagem "descontraída" que acabaria por lhe trocar as voltas. "Vi 30 homens que estavam entregues a Deus e cuja ocupação era rezar. Deram-me coragem para aceitar o desafio." A vontade depressa se transformou em decisão. E não era nova: lembra-se de um dia, em criança, dizer que queria ser padre. Um ano depois, já estava no Seminário de Caparide. "Foram sete anos de descoberta diária do discreto olhar de Deus", conta. Em Dezembro de 2006, quando o bispo lhe perguntou - "Prometes-me a mim e aos meus sucessores reverência e obediência?" - na celebração da ordenação de diácono, não teve dúvidas e rompeu com o passado. Mas tudo parecia difícil: "Ter de contar a decisão a tanta gente, ter de deixar o ensino, ter de voltar a estudar, apesar de ter gostado tanto do curso de Química." E a terrível dúvida: "E se depois o caminho não for por aqui?" As dúvidas estavam lá, porém: "Quis ver o que Deus queria de mim." Hoje, passa os dias recolhido no Seminário de Penafirme, no concelho de Torres Vedras. É prefeito, uma espécie de formador dos jovens seminaristas. E não tem dúvidas: "A mudança drástica assusta mais a quem não a faz." Perguntamos-lhe o que é ser padre. "Ser padre [pausa], ser padre é ser feliz."

Da Banca para o Seminário Duarte Guerra Pinto foi economista. Licenciou-se em Economia na Universidade Lusíada em 1996. Estagiou numa corretora independente do mercado de capitais. Foi aceite e ficou durante dois anos e meio. Depois tornou-se analista financeiro, lançou um novo projecto de gestão de activos para clientes particulares e saltou para a banca de investimento do Banco Espírito Santo. Acabou por não conseguir entrar no quadro da empresa - foi aí que considerou o seminário como opção de vida e trocou o fato e a gravata pelo sacerdócio. Mas hoje, quase dez anos depois, recusa dizer que escolheu ser padre. "Não tomei a decisão de ser padre, mas de ir para o seminário", esclarece. A decisão "foi um processo e não propriamente um momento".

Tinha 27 anos quando fez uma caminhada a Santiago de Compostela com um grupo de amigos. O que experimentou - "a vida de Deus e do Seu amor através de Maria no meu meu coração empedernido e calculista" - já o tinha sentido antes, em 1998, quando participou numa peregrinação a pé entre Estoril e Fátima. "Descobri-me a mim mesmo, aos outros e ao mundo."

A resposta final teve-a no México, quando um padre, no final de uma missão de evangelização que durou um mês, lhe disse que deveria seguir o sacerdócio. O que se seguiu, recorda, foi "um ano de discernimento intensivo". Para trás, deixou tudo - sobretudo as namoradas. Confessa que até começou a namorar "muito cedo". O primeiro namoro foi o que durou mais tempo, da 1.a à 4.a classe.

Hoje, é padre há dois anos, em Benfica. "De que sinto mais falta? De encontrar uma regra e disciplina. Ainda estou à procura." O chamamento só chegou aos 30 anos. "Ainda fui a tempo", garante.

I ONLINE

Religião

por Rosa Ramos, Publicado em 27 de Outubro de 2009

CAVACO SILVA JÁ PROMULGOU O DIPLOMA SOBRE "CHIPS" DE MATRÍCULA

O presidente da República já promulgou o diploma sobre o sistema de identificação electrónica de veículos e o "chip" de matrícula, aprovado pelo PS e PSD.

Segundo as informações disponíveis no 'site' da Assembleia da República e confirmadas pelo gabinete de Relações Públicas do Parlamento o diploma já foi promulgado.

O Governo tinha referido que só quando fosse concluído o processo legislativo sobre os métodos de cobrança de portagens nas SCUT é que o Governo definiria o calendário para o início dos pagamentos nas auto-estradas até agora sem custos para o utilizador.

Agora que o diploma já foi promulgado pelo Presidente da República, falta apenas a sua publicação em "Diário da República" para a sua transformação em lei.

O projecto de lei, que determina, entre outras matérias, o fim da obrigatoriedade do "chip", foi aprovado a 9 de Julho com os votos favoráveis do PS e do PSD e os votos contra dos restantes partidos.

O texto final, que resultou de um consenso alcançado entre o PS e o PSD, refere que o "chip" de matrícula passa a destinar-se "exclusivamente à cobrança electrónica de portagens", sendo a sua instalação "facultativa" e dependente da "adesão voluntária" do proprietário do veículo.

No que respeita ao pagamento das portagens, o diploma prevê quatro formas: utilização do dispositivo electrónico de matrícula, utilização do dispositivo Via Verde, utilização de dispositivo temporário e o pós pagamento.


JORNAL DE NOTÍCIAS 26-08-2010

EX-QUADROS DA JERÓNIMO MARTINS EM POSIÇÕES DE TOPO

Economia

Luís Amaral trocou a Jerónimo Martins por fundos de investimento. Depois comprou a polaca Eurocash à Jerónimo Martins e torna-a líder

Português reforça liderança no cash & carry polaco

A Eurocash é líder no sector alimentar grossista da Polónia. Pertence a Luís Amaral, um ex-quadro da Jerónimo Martins (JM). Nos supermercados, a JM lidera com a cadeia Biedronka. São concorrentes indiretos.

Se no retalho polaco os supermercados Biedronka , da Jerónimo Martins (JM), são líderes incontestados, na área grossista os maiores cash & carry também são de capital português.A liderança pertence à Eurocash (controlada pelo empresário Luís Amaral) e acaba de ser reforçada com a compra da Pol Cater, filial polaca da multinacional dinamarquesa Euro Cater, especialista no fornecimento a estações de serviço, restaurantes e empresas de catering. É a sexta compra de uma lista criada em 2003 e que ainda "vai a meio", segundo Luís Amaral.Desde que assumiu o controlo da Eurocash, há sete anos, investiu mais de €200 milhões em aquisições. Todas escolhidas a dedo, de forma a garantir a liderança nos vários segmentos do sector grossista em que opera.Com a Pol Cater, que emprega 170 pessoas e fatura €23 milhões, a Eurocash torna-se na maior fornecedora de hotéis, restaurantes e cafés. Já operava nessa área há dois anos, com a compra da McLane, uma empresa de logística que lhe permitiu fornecer estações de serviço e cadeias como a Pizza Hut, Burger King e KFC.

De quadro a rival da JM

"Não posso ter uma dimensão inferior à do maior retalhista", diz Luís Amaral. "A nossa luta no longo prazo, mais do que com os grossistas, é com os retalhistas.É com eles que os nossos clientes concorrem e nós temos de ter dimensão para oferecermos condições que lhes permitam ser competitivos", explica.Ironia das ironias, concorre com o retalhista onde, há 15 anos, foi um quadro-chave. Foi Luís Amaral quem implementou a entrada da JM na Polónia, precisamente através da aquisição da Eurocash.Comprou-a em 1995, em nome da JM, de onde sairia cinco anos depois para se tornar empresário na América Latina, como sócio dos fundos Antfactory (incubadora de Internet) e Laep (mediatizada já após a sua saída por ter comprado a Parmalat Brasil).Depois, quando a JM quis vender a Eurocash e focar-se na Biedronka, Luís Amaral comprou-a por €30 milhões, em 2003, através da sua empresa pessoal, a Politra, com sede na Holanda. Esta detém 52% da Eurocash.O restante está disperso por pequenos investidores e três fundos que são acionistas de referência: Aviva Powszechne Towarzystwo Emerytalne, ING Otwarty Fundusz Emerytalny e BZ WBK AIB Asset Management.

Dinheiro sempre em caixa

Há sete anos, quando a comprou, faturava €300 milhões, com prejuízos de €10 milhões. Agora, com 6 mil colaboradores, fatura €1,7 mil milhões e lucra €26 milhões. A meta é atingir vendas de €10 mil milhões, sem calendário definido. A estratégia de aquisições cirúrgicas começou em 2005, um ano após a Eurocash estar cotada na Bolsa de Varsóvia. Primeiro foram 17 cash & carry da MHC. No ano seguinte, mais duas. Primeiro a KDWT, distribuidora de tabaco e confeitarias. Depois o franchise dos supermercados Delikatesy Centrum. Em 2008, foi a vez da McLane. Este ano, mais duas: a CEDC, maior distribuidor de álcool polaco, e a Pol Cater. Foram todas compradas com capitais próprios, à exceção da CEDC, que foi financiada pela banca. "Estamos sempre a gerar dinheiro para as próximas aquisições".

A Eurocash não concorre diretamente com a JM na Polónia. Mas Luís Amaral, 48 anos, não facilitará a vida a Alexandre Soares dos Santos, o chairman da JM que conheceu na Unilever, há 26 anos, ao estrear-se como marketeer. Depois tornou-se diretor de marketing da Nissan e quadro da JM - na Polónia cinco anos, e depois na holding apenas por alguns meses, até se tornar empresário.

Universo Cash & Carry

Depois de ser comprada à JM, em 2003, por €30 milhões, a Eurocash já investiu €200 milhões em seis aquisições. E ainda faltam outras tantas . A primeira compra foi em 2005: 17 cash & carry da MHC . Em 2006, pagou €15 milhões pela KDWT, de tabaco e €40 milhões por 150 lojas do franchising Delikatesy Centrum . A quarta compra foi a empresa de logística McLane, por €20 milhões, em 2008 . Este ano, já foram duas. Em Abril, foi o maior distribuidor polaco de bebidas alcoólicas, a CEDC, por €103 milhões, e agora a especialista em serviços de catering, restaurantes e estações de serviço Pol Cater, cujo valor não foi divulgado

Escola Jerónimo Martins lança 'alunos' pelo mundo

Da Polónia à Noruega, passando por Angola, são vários os gestores que saíram da JM para cargos de topo noutras empresas Um dos melhores 'alunos' da Jerónimo Martins (JM) está no grupo holandês Ahold. Chama-se António Soares e é o presidente-executivo da ICA, subsidiária da Ahold, na Noruega, que fatura €2,5 mil milhões, com 600 lojas.Há dois anos que lá está, mas já foi há oito que se estreou na Ahold. Entrou pelos países bálticos, vindo da JM Dystrybutia, líder neste país. Foi o segundo presidente-executivo da operação polaca da JM, hoje liderada por Pedro Silva.Só lá esteve um ano, entre 1999 e 2000, na ingrata altura em que um problema de software descontrolou os stocks e afundou todo o grupo numa dívida que obrigou a vender ativos não estratégicos, como as participações no BCP e na Oni.Deixou a JM por questões familiares e após 18 meses 'sabáticos', entrou na Ahold para 'dar a volta' a "um mercado de grande fragilidade e com uma concorrência pouco escrupulosa".Foi responsável pelas operações na Estónia, Letónia e Lituânia, até 2008. A última fechou agora, sem rentabilidade.O convite da Ahold baseou-se num currículo que inclui 13 anos na área de vendas e marketing da Colgate-Palmolive e 11 anos na JM, seis deles como presidente-executivo dos supermercados Pingo Doce. Convidou-o o presidente europeu da Rimi, cadeia da Ahold que opera no formato de preços baixos, como a polaca Biedronka, da JM. São, aliás, quase 'primas'. A Ahold é acionista da JM Retalho, embora esteja há quatro anos a negociar a saída.Trabalhar numa empresa familiar como a JM, liderada por Alexandre Soares dos Santos (atualmente presidida a nível executivo pelo seu filho Pedro), não foi problema. "Já tinha sido quadro superior em duas empresas de cariz familiar (a Fábrica Portugal e a Lima Mayer). A JM tinha bons quadros familiares e uma qualidade de quadros não-familiares de fazer inveja a muitas companhias estrangeiras", diz António Soares.

Formação garante êxito

Outro ex-JM, Paulo Carvalho, está em Angola a dirigir o arranque dos 60 supermercados Mel e dos cash & carry King Market, do grupo angolano Score, com consultoria da própria JM. Todos estes gestores tiveram intensas lições no terreno e em escolas de negócios como o Insead, pagas pela JM.Alexandre Soares dos Santos, não se cansa de frisar a importância da formação e da perseverança. "Se julga que já recebi de volta todo o dinheiro que pus na Polónia, não recebi. Mas estamos lá para os próximos 30 anos", disse no programa "Plano Inclinado", de Mário Crespo, na SIC Notícias. Foi da Polónia, com a Biedronka, que veio 51% dos €7,3 mil milhões que a JM faturou no ano passado.

Texto publicado no caderno de Economia do Expresso de 21/08/2010

Marisa Moura (www.expresso.pt)

EXPRESSO ONLINE 25-08-2010

Chile: Mineiros soterrados fazem apelo desesperado

“Tirem-nos já deste inferno”

"Não nos abandonem." O apelo, desesperado, é dos 33 mineiros chilenos presos há três semanas no fundo da mina San José, no Chile.

O apelo foi feito pelo líder dos mineiros, Luis Urzúa, numa conversa via rádio com o presidente chileno, Sebastián Piñera. "Salvem-nos o mais rápido possível. Tirem-nos deste inferno", suplicou o mineiro, que desconhece ainda que a delicada operação de resgate deverá demorar três ou quatro meses.

Familiares dos mineiros mantêm vigília junto à mina de San José


À superfície, as famílias dos mineiros não arredam pé. "Passamos os dias a rezar por eles. Vamos ficar aqui até saírem todos", garantiu Maria Segovia, irmã de um dos homens encurralados.

Alguns familiares estão revoltadas com os políticos. Acusam-nos de monopolizar a única via de contacto directo com os mineiros, a ligação rádio que desde domingo tem sido usada por presidentes de câmara, ministros e até pelo presidente Piñera, para falar com os mineiros, enquanto as famílias apenas podem enviar mensagens escritas à mão, cinco de cada vez. "Numa situação destas eles querem ouvir as palavras da famílias, não as dos políticos", criticou um familiar.

As famílias ponderam aliás processar a empresa mineira e o Estado, exigindo uma indemnização de 40 milhões de dólares.

Por:Ricardo Ramos com agências

CORREIO DA MANHÃ 26-08-2010

ENCONTRO NO CHAT ACABA EM ASSASSÍNIO

Português encontrado morto com dois tiros na cabeça, em Maio

Executado a tiro no Brasil ao ir atrás de prostituta

Um português, de 36 anos, foi executado com dois tiros na cabeça, em Maio, em Porto Alegre, Brasil, quando foi atrás de uma prostituta brasileira que havia conhecido alguns meses antes na internet.

Jorge Manuel Rodrigues Gonçalves, que residia perto de Guimarães, conheceu a mulher através de um chat e foi ter com ela ao Brasil. Algum tempo depois, conseguiu trazê-la para Portugal, mas esta acabou por fugir depois de ele a ter aprisionado em casa durante vinte dias. Quando chegou ao Brasil, apresentou queixa.

O homem, que diziam ter problemas com drogas, regressou ao Brasil a 22 de Abril para tentar reencontrar a mulher e, até à sua morte, esbanjou dinheiro em restaurantes e festas. Apareceu morto a 15 de Maio, sem documentos. Telemóvel permitiu a identificação.

CORREIO DA MANHÃ 26-08-2010

Por:J.T.

Wednesday, 25 August 2010

PAPELARIA FERNANDES: A INSOLVÊNCIA

Comunicado à CMVM

Papelaria Fernandes: Grupo encerra 12 lojas e dispensa 100 colaboradores

A Papelaria Fernandes encerrou 12 lojas e dispensou cerca de cem colaboradores mas mantém abertas as duas lojas "mais emblemáticas" de Lisboa, informou esta quarta-feira a empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado enviado à CMVM, a Papelaria Fernandes anunciou que "concluiu e assinou acordos de resolução contratual com todas as sociedades gestoras dos centros comerciais onde subsistiam lojas abertas e rescindiu outros arrendamentos comerciais, tendo encerrado, nas duas últimas semanas, 12 dos 14 estabelecimentos restantes e dispensado cerca de cem colaboradores".

A empresa explicou ainda que "a quase total escassez de liquidez superveniente tornou insustentável a abertura da maioria das lojas ainda em actividade, dado não ser mais possível cumprir as responsabilidades decorrentes das respectivas rendas e alugueres, assim como manter em dia as remunerações da maioria dos trabalhadores remanescentes e suportar os outros custos de funcionamento".

No entanto, a administração do grupo definiu "um plano financeiro de contingência" para "manter abertas as duas lojas mais emblemáticas da insígnia Papelaria Fernandes, a do Largo do Rato e a da Rua do Ouro, em Lisboa".

Com esta decisão, a administração pretende que "a assembleia de credores, cuja convocação pelo Tribunal de Comércio se aguarda, viabilize a aprovação dos ajustamentos adequados e pertinentes ao plano de insolvência aprovado pelos credores e judicialmente homologado e que possibilitem o rearranque e subsequente desenvolvimento do negócio, nos moldes previstos nesse plano, a partir destas duas lojas".

A Papelaria Fernandes esclarece ainda que "todas estas medidas foram decididas e implementadas em total concertação com o administrador da insolvência".

A declaração de insolvência da Papelaria Fernandes foi apresentada em abril de 2009.

De acordo com os resultados apresentados pela empresa no mês passado, em 2009, as receitas da Papelaria Fernandes diminuíram 64 por cento, para 4,6 milhões de euros, face ao conseguido em 2008.

O prejuízo no final de 2009 era de 17 milhões de euros, estando os capitais próprios negativos em 52,8 milhões de euros. As dívidas alcançaram os 64 milhões de euros, sendo o BCP um dos principais credores da empresa.

CORREIO DA MANHÃ 25-08-2010

PLAYBOY PRONTA PARA MAIS PROCESSOS

Playboy diz ao CM estar pronta para mais processos em tribunal

Fresta não pode vender Playboy

A Playboy Internacional está pronta para partir novamente para tribunal caso se confirme que o grupo Fresta, que publica a edição nacional da revista masculina, está a negociar a venda do título a um grupo russo.

Em resposta ao CM, a Playboy Internacional é clara: “”Ninguém tem o direito de vender a licença da Playboy ou das suas marcas a não ser a própria Playboy Enterprises”. A multinacional, que diz desconhecer qualquer negociação, garante, no entanto, que se tiver conhecimento de algum facto de género “vai tomar as acções legais necessárias”.

Esta posição foi tomada pela Playboy Enterprises depois de questionada pelo CM sobre a informação, avançada à Lusa por fontes ad Fresta, de que a Fresta está a negociar a venda da Frestacom (unidade de media do grupo) e do título Playboy a uma empresa de capitais russos. Ao CM, a playboy acrescentou ainda que “depois de terminar o acordo com a Frestacom não autorizamos ninguém a publicar a revista Playboy em Portugal”.

O CM confirmou ainda junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que esta já alertou a Fresta do cancelamento do título em Portugal. Este aviso foi feito ontem após o organismo ter recebido uma comunicação da Playboy Internacional. “Como já não está registada não pode ser publicada”, disse ao CM fonte da ERC.

O CM revelou em primeira mão, na edição de terça-feira, que a Playboy Internacional colocou a Fresta em Tribunal, depois de esta falhar o pagamento de Royaltys. Simultaneamente, a empresa de Hugh Hefner cancelou a licença que havia dado à Fresta para publicar a revista em Portugal. Na edição de hoje o CM revelou que João Araújo abandonou a direcção da revista no final de Julho.

CORREIO DA MANHÃ 25-08-2010

Por:Hugo Real

DECO DENUNCIA MAIS ILEGALIDADES NO CRÉDITO À HABITAÇÃO

Cobranças abusivas em reembolsos antecipados

A Deco denunciou hoje novas ilegalidades nas práticas dos bancos relativas ao crédito à habitação, desta vez relativas a cobranças abusivas em caso de reembolso antecipado do crédito pelos clientes. A Deco diz que já alertou o Banco de Portugal e a Secretaria de Estado da Defesa do Consumidor

A Deco diz que já alertou o Banco de Portugal e a Secretaria de Estado da Defesa do Consumidor

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco), numa informação da revista Dinheiro & Direitos divulgada no seu site sobre as situações em que é vantajoso antecipar o reembolso das últimas prestações do crédito à habitação, acusa o Crédito Agrícola e o Deutsche Bank de não cumprirem a lei que limita os custos do reembolso antecipado do crédito à habitação.

Os bancos são acusados de adicionar "comissões à penalização legal de 0,5 por cento ou dois por cento".

A Deco informa também que já alertou o Banco de Portugal e a Secretaria de Estado da Defesa do Consumidor para esta situação, exigindo mais fiscalização para o sector.


PÚBLICO 25-08-2010