Wikileaks vai divulgar documentos sobre "todos os grandes assuntos"
Os milhões de documentos norte-americanos que a Wikileaks está prestes a divulgar dizem respeito a "todos os grandes assuntos", afirmou hoje, domingo, o fundador da organização, Julian Assange, numa videoconferência com jornalistas na Jordânia.
"Os documentos que nos preparamos para publicar dizem respeito a todos os grandes assuntos em todos os países do mundo", respondeu Assange a uma pergunta sobre se os novos documentos diziam respeito ao Iraque ou ao Afeganistão.
Julian Assange, fundador do Wikileaks
Os milhões de documentos norte-americanos que a Wikileaks está prestes a divulgar dizem respeito a "todos os grandes assuntos", afirmou hoje, domingo, o fundador da organização, Julian Assange, numa videoconferência com jornalistas na Jordânia.
"Os documentos que nos preparamos para publicar dizem respeito a todos os grandes assuntos em todos os países do mundo", respondeu Assange a uma pergunta sobre se os novos documentos diziam respeito ao Iraque ou ao Afeganistão.
Julian Assange, fundador do Wikileaks
foto FABRICE COFFRINI/AFP
Assange disse aos jornalistas que optou por falar com eles por videoconferência porque "a Jordânia não é o país mais seguro quando se tem a CIA atrás" e não indicou onde se encontra.
A Wikileaks, que se especializou na divulgação de documentos confidenciais, deverá divulgar nas próximas horas milhares de documentos de todo o tipo provenientes de embaixadas dos Estados Unidos em todo o mundo.
A divulgação destes documentos está a preocupar seriamente a administração norte-americana, que sábado advertiu a Wikileaks que a divulgação dos documentos vai colocar muitas vidas em risco, ameaçar operações antiterroristas e prejudicar as relações dos EUA com os seus aliados.
Julian Assange avaliou o número de documentos em mais de um quarto de milhão. "Gastei uma boa parte da minha energia e do meu tempo, durante o mês passado, a preparar a publicação da história da diplomacia norte-americana", disse na conferência de imprensa, organizada pela associação de repórteres árabes para o jornalismo de investigação (ARIJ).
"Estes 250 mil documentos secretos vêm de embaixadas norte-americanas em todo o mundo e já pudemos constatar que, durante a semana passada, os Estados Unidos reagiram para tentar minorar os efeitos que isto pode ter", disse.
As autoridades norte-americanas contactaram mais de uma dezena de aliados, entre os quais aliados estratégicos como a Austrália, Reino Unido, Canadá, Israel e a Turquia.
A divulgação destes documentos está a preocupar seriamente a administração norte-americana, que sábado advertiu a Wikileaks que a divulgação dos documentos vai colocar muitas vidas em risco, ameaçar operações antiterroristas e prejudicar as relações dos EUA com os seus aliados.
Assange rejeitou hoje, domingo, esta acusação. "A nossa organização tem quatro anos de existência na publicação de documentos. Tanto quanto sabemos (...) não houve um único indivíduo que tenha sido colocado em perigo na sequência do que quer que seja que tenhamos publicado", disse.
O 'site' de Assange publicou no mês passado cerca de 400 mil documentos norte-americanos, muitos sobre a guerra no Iraque, depois de em Julho ter divulgado quase 80 mil documentos norte-americanos sobre a guerra no Afeganistão.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Media/Interior.aspx?content_id=1722484
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