Sunday, 1 August 2010

EU CONTO COMO FOI: MARIEMA


Eu conto como foi: Mariema

27-09-2009

Mariema foi aquela estrela cintilante que brilhou no Parque Mayer nos anos 60. Nasceu em Campo de Ourique, em Lisboa, e foi sempre azougada, irreverente, alegre e com um humor contagiante. As suas gargalhadas faziam história.

Estreia-se na revista ‘É regar e pôr ao luar’, no ABC. Público e crítica aplaudem a sua “excelente presença e talento”. Já na ‘Ai venham vê-las’ tem ao lado de Fernanda Borsati o seu grande momento e no quadro ‘As Gémeas’. E nunca mais parou.

Actua nos teatros Maria Vitória e Variedades. E é numa revista que o seu número ‘O Fado Mora em Lisboa’ (João Vasconcelos e Aníbal Nazaré) torna-se como que um hino sobre a cidade alfacinha, trauteado por toda a gente e em todo o lado.

Um dos maiores êxitos de sempre da música popular portuguesa. E MARIEMA dá um estilo novo, com aquele carisma pessoal, numa voz rouca, quente e repleta de sensualidade. São dezenas de espectáculos pelos teatros e corre mundo com as suas actuações. Grava discos de sucesso absoluto. É premiada pela Casa da Imprensa no mesmo ano que Raul Solnado.

Esteve na série da RTP ‘Conta-me como foi’ e nos espectáculos de Filipe La Féria. Como agora no palco do São Luiz em Lisboa a convite de Jorge Silva Melo como actriz convidada e na peça de Pirandelo ‘Seis Personagens à procura de autor’. Num outro registo. Acarinhada pelo elenco de luxo e do público que a reconhece e aplaude.

A VIVER NA CASA DO ARTISTA

Apesar de lesionada e com uma perna em gesso, Mariema continua a ser uma mulher muito activa. E a viver também na Casa do Artista onde se diz sempre “envelhecer é proibido”.

Mariema sente-se feliz pelo tratamento que os obreiros da Casa do Artista vão dando a todos os que necessitam. Manuela Maria e uma grande equipa têm sempre uma palavra de carinho para com os artistas que foram vedetas primeiras do espectáculo. É o caso de Mariema, ela iluminou os palcos do Parque Mayer.

Carlos Castro (carlos.castro.jornal@gmail.com
CORREIO DA MANHÃ - VIDAS

HOMENAGEM A MARIEMA




"A ARTISTA DO POVO" - Carnide prestou homenagem a Mariema

1 de Abril de 2010

No dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, a Junta de Freguesia prestou homenagem à actriz Mariema. Foi uma bonita homenagem onde, para além de muito publico estiveram também presentes vários colegas. Entre outros marcaram presença o jornalista e cronista Carlos Castro e os actores Nicolau Breyner e José Raposo.
Pela passadeira vermelha colocada no Jardim do Largo das Pimenteiras, ao som de uma guitarrada, Mariema quando chegou foi aplaudida de pé durante largos minutos. E foi assim que teve inicio uma tarde simples mas recheada de emoção. Foi descerrada uma escultura que ficará no jardim, ao lado das outras já ali exstentes.

O Teatro Politeama associou-se a esta homenagem e a tarde contou com excertos do musical “Amália”, onde, entre outros, Alexandra cantou e encantou. Mas todos se emocionaram quando a própria Mariema segurou o microfone e cantou o “Fado mora em Lisboa”. Filipe La Feria não esteve presente mas fez questão de enviar uma mensagem a Mariema que foi lida.
No final foi inaugurada uma exposição no Espaço Bento Martins (edificio sede da Junta de Freguesia) onde se pode observar um vasto conjunto de fotografias, fatos e outros materiais que recordam parte da vida e obra de Mariema. Esta exposição estará patente ao público até ao próximo dia 13 de Abril.

JUNTA DE FREGUESIA DE CARNIDE - site
FOTOLOG - MIGUEL VILLA

IVONE SILVA: A VIRA-VESTIDOS

CANTIGA DA RUA

MARIEMA NO MUSICAL "AMÁLIA"

MARIEMA: VELHA RIBEIRA

CHELSEA WEDS!

Chelsea Clinton weds longtime beau in New York
By the CNN Wire StaffAugust 1, 2010

Chelsea Clinton and Marc Mezvinsky were married Saturday in an interfaith ceremony.
Chelsea Clinton wore a gown by Vera Wang, the family says.

The ceremony incorporated the couple's two faiths.

The wedding took place at the posh Astor Courts, a 50-acre estate .


Rhinebeck, New York (CNN) -- Former first daughter Chelsea Clinton and longtime beau Marc Mezvinsky were wed Saturday "in a beautiful ceremony at Astor Courts," a 50-acre estate in Rhinebeck, New York, according to her parents.

"We could not have asked for a more perfect day to celebrate the beginning of their life together, and we are so happy to welcome Marc into our family," former President Bill Clinton and Secretary of State Hillary Clinton said in a statement. "On behalf of the newlyweds, we want to give special thanks to the people of Rhinebeck for welcoming us and to everyone for their well-wishes on this special day."

The confirmation by the Clintons put to rest a slew of speculation on where and when the nuptials would take place.

"Today, we watched with great pride and overwhelming emotion as Chelsea and Marc wed in a beautiful ceremony at Astor Courts, surrounded by family and their close friends," the statement said.

The interfaith ceremony -- Clinton is Methodist and Mezvinsky is Jewish -- was led by Rabbi James Ponet and the Rev. William Shillady, the family said. The groom wore a tallit, or prayer shawl, and a yarmulke.

A friend of the couple read the Leo Marks poem "The Life That I Have," according to the family.


The bride -- as predicted -- wore a dress designed by Vera Wang, the family said.

The strapless dress had a swirling silk organza ball skirt and train, and was accented by an embellished belt.

Clinton had been spotted by Women's Wear Daily outside the designer's showroom in New York earlier this week, and Wang was spotted in Rhinebeck on Saturday.

Hillary Clinton wore a pink gown by Oscar de la Renta, the family said.

Jim Valli and his band performed at the reception, and the couple's good friend, Tim Blane, played at the rehearsal dinner, according to the Clinton family. The reception was catered by The St. Regis, the rehearsal dinner by Blue Ribbon.

Hundreds of curious onlookers -- along with hordes of reporters and cameramen -- gathered Saturday at the main intersection of the tiny New York town in hopes of catching a glimpse of celebrities and dignitaries attending the wedding.

Well-heeled wedding guests wearing floor-length gowns and tuxedos were seen boarding shuttles to take them to what one event planner billed as "the wedding of the century."

Storefront windows displayed signs reading "Congratulations Marc & Chelsea" and similar messages.
"You could make a case that this is the most significant thing to happen in Rhinebeck since Washington's army drove the British out of Rhinebeck back in the 1700s," said Jim Langon, editor of the Hudson Valley News newspaper, who was the first to report that the wedding would take place there.

Bill and Hillary Clinton were seen arriving at a formal dinner at the Beekman Arms Inn in Rhinebeck on Friday night.

Also attending were former Secretary of State Madeleine Albright -- who was spotted lunching in town before the wedding Saturday, presidential adviser Vernon Jordan and numerous young couples presumed to be friends of the bride and groom.

Actors Ted Danson and Mary Steenburgen -- longtime married friends of the Clinton family -- told CNN that despite the public spectacle of the wedding, "it's been a very personal experience for them."

"There's been so much love and tenderness around the whole thing," Steenburgen said. "That kind of gets obscured a little bit when you're talking about someone that's a public person. But on the inside of it I can tell you that it's been very much like everybody's wedding -- full of tenderness and memories and laughter."

Some wedding planners had speculated that the cost of the celebration could run to seven or even eight figures, but a longtime Clinton family friend said the cost would be less than $1 million.

Mezvinsky, a 32-year-old investment banker, is the son of former U.S. Reps. Marjorie Margolies-Mezvinsky of Pennsylvania and Ed Mezvinsky of Iowa.

When Bill Clinton was seen in Rhinebeck earlier this week, someone asked him if his daughter was going to look beautiful on Saturday.

"She looks beautiful every day to me," the beaming father said.

Earlier in July, Hillary Clinton told Polish media that she was enjoying taking part in her daughter's wedding planning.

"It's a very happy time for my family," she said. "It truly is the most important thing in my life right now."

Steenburgen, who told CNN that she has known the Clintons for 30 years, predicted tears from the former president by the end of the night.

"Knowing my friend Bill ... I can honestly tell you that I'm sure he'll be crying his eyes out," she said.


"The Life That I Have"

By Leo Marks

The life that I have
Is all that I have
And the life that I have
Is yours

The love that I have
Of the life that I have
Is yours and yours and yours

A sleep I shall have
A rest I shall have
Yet death will be but a pause

For the peace of my years
In the long green grass
Will be yours and yours
And yours

ENTREVISTA DE S.A.R. D. ISABEL DE HERÉDIA


Entrevista a SAR D. Isabel de Herédia, ao magazine cultural de Sintra, em Março de 2003

"Sintra é um estado de alma"

A mulher do Duque de Bragança não se sente uma notável em Sintra e confessa a sua admiração pela capacidade da Vila em resistir à invasão do betão Isabel Herédia assume-se como sintrense e tradicionalista. Vive os problemas da comunidade em obras de caridade em que participa activamente e apela à utilização dos transportes públicos para resolver o problema das acessibilidades. Monárquica "racional", não hesita em falar das grandes questões nacionais. Considera que Portugal viveu acima das suas possibilidades e aponta a Educação como a prioridade.

-Gosta de viver em Sintra ou sente saudades de Lisboa? E as crianças?

SAR-Os meus filhos são claramente saloios, todos eles. E eu já me sinto muito sintrense. Sintra proporciona uma qualidade de vida que já não é possível encontrar em Lisboa porque manteve as características de vivência de uma vila. Uma vida que se caracteriza pela vizinhança afável e por uma proximidade maior entre as pessoas.

-O que mais a atrai em Sintra?

SAR-Sintra é um estado de alma, não é? Aprecio muito o facto de aqui se ter preservado uma certa tradição, nomeadamente a nível arquitectónico, que já se perdeu noutras terras de Portugal, infelizmente. As pessoas também são fantásticas, muito simpáticas e naturais. As relações humanas são mais intensas porque há menos pressa. Sempre que posso evito sair de cá e até instalei o escritório em casa...

-A que actividades se dedica neste momento?

SAR-Fundamentalmente estou a ajudar o meu marido a desenvolver a rendibilidade do seu património. Uma tarefa muito absorvente e que me motiva bastante. Depois, continuo a ajudar em várias obras de caridade, através da Congregação de São Vicente de Paulo, que tento não descurar.

-O que faz falta a Sintra?

SAR-Acima de tudo tem de ser resolvido o problema dos acessos rodoviários e incentivar as pessoas a usar os transportes públicos. Não devemos ser "escravos" do carro. Sempre que tenho de ir a Lisboa sozinha vou de comboio e só quando vou com as crianças é que uso o automóvel.Outro problema que detecto em Sintra é o da pobreza envergonhada. Há muita gente a passar necessidades, sem dinheiro para comer ou para medicamentos. Mas houve também grandes avanços nos últimos anos. O Centro Olga Cadaval veio trazer uma dinâmica muito grande à vida cultural de Sintra.

-E a Portugal?

SAR-Nos últimos tempos vivemos acima das nossas possibilidades. Perdurou uma espécie de novo riquismo que só podia dar mau resultado. Mas se tivesse poder para mudar alguma coisa era na Educação que eu apostava.

-É monárquica por convicção ou por casamento?

SAR-(risos) Sabe, os meus pais são monárquicos "racionais" e cresci a pensar que a figura de um monarca, enquanto entidade acima dos partidos, só poderia aumentar a coesão nacional, como acontece noutros países europeus, por exemplo. Mantenho essa ideia, até porque o facto de pertencer à família real implica mais deveres e obrigações do que benesses.

-Por que é que o seu marido não tem uma maior participação política?

SAR-Penso que o meu marido sofre de preconceitos anti-monárquicos primários que muita gente, infelizmente, ainda gosta de ostentar em alguns sectores da sociedade. Mas é o país que perde por ele não ter um papel mais activo. O meu marido é um apaixonado por Portugal e poderia ter um papel importante na divulgação do nosso país. Pouca gente sabe mas ele foi determinante para a criação de uma biblioteca portuguesa na Índia, por exemplo.
Real Associação do Médio Tejo 1-08-2010