Wednesday, 6 October 2010

D. DUARTE EM GUIMARÃES

"Sua alteza"
"Real, real, real! Viva D. Duarte,o rei de Portugal"

Duarte Pio juntou partidários na terra onde nasceu Afonso Henriques para comemorar o 5 de Outubro dos monárquicos.

Em Guimarães, no " berço da nacionalidade", ouviram-se ontem vivas ao rei de Portugal. E não era uma dessas, agora muito em voga, feiras medievais. Os vivas tinham como destinatário o duque de Bragança, D. Duarte Pio, que festejava com algumas centenas de monárquicos o 5 de Outubro.

Cada um festeja o seu 5 de Outubro. Para os republicanos é o de 1910 que conta; os partidários da Causa Monárquica recuam a 5 de Outubro de 1143, dia da assinatura do Tratado de Zamora, uma data "fundadora para Portugal", lembrou Duarte Pio.

"Portugal tem um rei", lia-se num cartaz, à entrada do Paço dos Duques, o local escolhido pelos monárquicos, vindos de todo o País, para prestarem "lealdade" ao simbólico candidato ao trono de Portugal. Do cimo de um cavalo, à chegada do duque de Bragança, alguém lançava a palavra de ordem: "Real, real, real! Viva o rei de Portugal!"

"Sua alteza", assim foi apresentado D. Duarte Pio, sorria para as crianças e cumprimentava os partidários da nobre causa. Depois, já no interior do Paço, discursou. E foi duro com a "invasão mental estrangeira" que "ocupou Portugal em 5 de Outubro de 1910. Nessa data, disse de forma metafórica, foi destruída "a comunidade de sonhos, a que chamamos Pátria".

E para descrever o "pântano" aonde a "Pátria" mergulhava, por obra dos homens da República, D. Duarte usou palavras "dos nossos maiores escritores". Camões, Ramalho Ortigão, Eça, padre António Vieira ou Fernando Pessoa, citado várias vezes.

A república "francesa que implantaram em Portugal", referiu o candidato ao trono, pela voz do poeta da Mensagem, "foi um fenómeno da nossa decadência, da nossa desnacionalização". Um discurso sempre a olhar para o passado, raramente uma alusão ao futuro. Para encerrar, a última estrofe do poema Nevoeiro, de Fernando Pessoa.

"Ó Portugal, hoje és nevoeiro.../ É a hora!", declamou D. Duarte. E, de seguida, um apelo: "Portugueses, saibamos fazer a hora. Restauremos a esperança na lusitana antiga liberdade." Houve um forte e longo aplauso, bandeiras - azul e branco, com a respectiva coroa - levantadas. A partir daí, alguém avisou os presentes: quem ainda o não tinha feito, "podia ir dar os cumprimentos a suas altezas" .

Em declarações aos jornalistas, no final da "alocução" aos fiéis partidários da causa, o candidato ao trono disse não ter dúvidas de que os portugueses viveriam melhor com um rei. "A monarquia, como se vê noutros países da Europa, pode dar algo mais à democracia que vivemos hoje."

Voltou a atacar os homens da primeira República. "Esqueceram os ideais, perseguiram a Igreja, os opositores, criaram obstáculos à liberdade nos jornais. Foi caótico. Por isso, o povo apoiou longos anos a ditadura" salazarista.

De regresso ao presente, o duque de Bragança concorda com o apelo ao consenso político feito pelo Presidente da República. "Tem toda a razão porque medidas duras têm de ser tomadas por consenso."

Nas situações de crise, considerou, o consenso é "indispensável". Se as medidas forem tomadas por um partido só "torna-se difícil, porque será penalizado nas eleições". O consenso político partidário deve abranger, "pelos menos, os que têm responsabilidade nas governações passadas".

A cerimóniade ontem, na cidade onde nasceu o primeiro rei de Portugal, juntou algumas centenas de apoiantes da causa monárquica. Vieram de vários pontos do País. Uns de mais longe, outros de mais perto. Como foi o caso de Rui Barandas: veio do Porto ouvir o candidato ao trono.

Mónarquico por várias razões. E a primeira que ponta talvez seja influenciada pelos tempos de crise. "O orçamento do nosso presidente da República é oito vezes superior ao das monarquias modernas da Europa".

Por outro lado, argumenta Rui Barandas, "um monarquia dá mais prestígio. Portugal tem 800 anos de monarquia, não se pode deitar essa legado ao lixo".

Depois da alocução aos distintos apoiantes, D. Duarte Pio de Bragança, acompanhado por D. Isabel Herédia, fez uma passeata pelas ruas de Guimarães. Mas aí, enfim, não se ouviram vivas ao "rei".

DN 5-10-2010

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1678856

Tuesday, 5 October 2010

VASCO PULIDO VALENTE ESCREVE SOBRE OS 100 ANOS DE REPÚBLICA

Texto de Vasco Pulido valente sobre os 100 anos da República

A República foi feita pela chamada “geração de 90″ (1890), a chamada “geração do Ultimatum“, educada pelo “caso Dreyfus” e, depois, pela radicalização da República Francesa de Waldeck-Rousseau, de Combes e do “Bloc des Gauches” (que, de resto, só acabou em 1909). Estes beneméritos (Afonso Costa, António José d”Almeida, França Borges e outros companheiros de caminho) escolheram deliberadamente a violência para liquidar a Monarquia. "O Mundo", órgão oficioso do jacobinismo indígena, explicava: “Partidos como o republicano precisam de violência”, porque sem violência e “uma perseguição acintosa e clamorosa” não se cria “o ambiente indispensável à conquista do poder”. Na fase final (1903-1910), o republicanismo, no seu princípio e na sua natureza, não passou da violência, que a vitória do “5 de Outubro” generalizou a todo o país.

Não admira que a República nunca se tenha conseguido consolidar. De facto, nunca chegou a ser um regime. Era um “estado de coisas”, regularmente interrompido por golpes militares, insurreições de massa e uma verdadeira guerra civil. Em pouco mais de 15 anos morreu muita gente: em combate, executada na praça pública pelo “povo” em fúria ou assassinada por quadrilhas partidárias, como em 1921 o primeiro-ministro António Granjo, pela quadrilha do “Dente de Ouro”. O número de presos políticos, que raramente ficou por menos de um milhar, subiu em alguns momentos a mais de 3000. Como dizia Salazar, “simultânea ou sucessivamente” meio Portugal acabou por ir parar às democráticas cadeias da República, a maior parte das vezes sem saber porquê.

E , em 2010, a questão é esta: como é possível pedir aos partidos de uma democracia liberal que festejem uma ditadura terrorista em que reinavam “carbonários”, vigilantes de vário género e pêlo e a “formiga branca” do jacobinismo? Como é possível pedir a uma cultura política assente nos “direitos do homem e do cidadão” que preste homenagem oficial a uma cultura política que perseguia sem escrúpulos uma vasta e indeterminada multidão de “suspeitos” (anarquistas, anarco-sindicalistas, monárquicos, moderados e por aí fora)? Como é possível ao Estado da tolerância e da aceitação do “outro” mostrar agora o seu respeito por uma ideologia cuja essência era a erradicação do catolicismo? E, principalmente, como é possível ignorar que a Monarquia, apesar da sua decadência e da sua inoperância, fora um regime bem mais livre e legalista do que a grosseira cópia do pior radicalismo francês, que o “5 de Outubro” trouxe a Portugal?

(Adaptação do prefácio à 6.ª edição do meu livro O Poder e o Povo).

Público, 2 de Outubro de 2010

http://nucleomonarquicoabrantes.blogspot.com/2010/10/texto-de-vasco-pulido-valente-sobre-os.html

100 YEARS OF DARKNESS

Monday, October 4, 2010

On this date in 1910 the young King Manoel II (whose father and older brother had been murdered by republicans just two and half years earlier) was forced to flee Portugal after warships shelled the royal palace, with a republic proclaimed the following day. This was the first of the horrid twentieth century's evil anti-monarchist revolutions, a sign of the horrors to come. Predictably the current republican Portuguese government seems to think this anniversary is something to celebrate, but we whose taproot in Eden has not been cut (to quote C S Lewis) know better. October 1910 was the beginning of the end for the Old Order, the true European Civilisation which outside of France had seemed relatively stable for nearly a century, foreshadowing the way that all over Europe and the world nation after nation would succumb to the idiocy of abolitionist republicanism, callously and stupidly throwing their royal heritage in the gutter, only to find consistently that kings would be replaced by regimes worse than the worst king could have ever been.

Unfortunately Portuguese monarchists since then have faced all kinds of obstacles, not least of which was the allegedly "right-wing" regime (1932-68) of the traitor Salazar, whose positive reputation among some Catholics not unsympathetic to monarchy baffles me. Like other "right-wing" dictators, Salazar was happy to take advantage of monarchists when it suited him but was never one of us and (unlike Franco in Spain) never delivered. Today the would-be king Dom Duarte, recognised by all but a tiny quarrelsome minority of monarchists, is popular, but that does not seem to translate into momentum for serious efforts at restoration, arguably prohibited by the current constitution. Nevertheless, heroic groups such as PDR (Portugal, Democracia & Rei) and the Royal Association of Lisbon have not given up, and keep the flame alive as seen in this video.

The Portuguese Republic is a bloodstained abomination that has no right to exist; it is an ugly repudiation of all authentic Culture and Tradition; it is a negation of all that is good and holy and true. I condemn it with all my heart and all my soul and all my mind, and call on all true Portuguese Patriots to join together in demanding the restoration of the Duke of Braganza to his rightful Throne. Why would anyone put up with some boring president when they could have such a beautiful Royal Family? Long live HM King Duarte III!

Posted by Theodore Harvey at 5:02 PM

http://royaltymonarchy.blogspot.com/2010/10/one-hundred-years-of-darkness.html


COMEMORAÇÃO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL

Comemora-se hoje, dia 5 de Outubro de 2010, o ANIVERSÁRIO DO DIA DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL! De facto, foi precisamente no dia 5 de Outubro de 1143, há 867 anos, que Portugal foi considerado formalmente um Estado Independente, através do Tratado de Zamora.E, por isso, do ponto de vista histórico e jurídico a data da nossa Fundação – do NASCIMENTO DE PORTUGAL.

Todos os Países evoluídos do mundo (com a excepção de Portugal), comemoram a sua Fundação, o dia do seu aniversário. E esse sim é motivo de festa, de orgulho e de coesão nacional.

O Estado Português, comemora no entanto a implantação da república portuguesa. Um regime imposto aos portugueses por um golpe de estado feito contra a vontade do povo e do qual se aproveitaram organizações criminosas como a maçonaria, que dois anos antes tinha dado ordens para o assassínio do Rei Dom Carlos I de Portugal.

A data de 5 de Outubro passou a ser associada a outro "evento"?, que tenha a importância que tiver, positiva para uns, negativa para outros, e talvez até por isso, não deveria nunca fazer esquecer aquele que deveria ser o momento mais importante do Nosso País: o dia do "reconhecimento" de Portugal como Nação Independente. Dom Afonso Henriques, o Pai da Pátria Portuguesa, morre no dia 6 de Dezembro de 1185, e Seu corpo é enterrado no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.

http://realbeiralitoral.blogspot.com/2010/10/em-5-de-outubro-de-1143-nasceu-portugal.html

TODOS A GUIMARÃES!

15 HORAS NO PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA

FOTO: MARIA MENEZES

APELA-SE A TODOS OS MONÁRQUICOS A MARCAREM PRESENÇA TERÇA-FEIRA DIA 5 DE OUTUBRO, EM GUIMARÃES NO PAÇO DOS DUQUES DE BRAGANÇA ÀS 15 HORAS NUMA PROCLAMAÇÃO DE LEALDADE PARA COM O CHEFE DA CASA REAL PORTUGUESA, SUA ALTEZA REAL O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA, QUE FARÁ UMA IMPORTANTE ALOCUÇÃO, SEGUIDA DE SESSÃO DE CUMPRIMENTOS.

Terça-feira, 5 de Outubro de 2010

MANIFESTO

Portugueses: - Passaram-se 100 anos desde a imposição da republicana ao Povo Português, tivemos 16 anos de guerra civil, 48 anos de ditadura republicana do Estado Novo, 36 anos de democracia rotativa. Alguns mas poucos comemoram os 100 anos da Implantação da República porque não comemoram o 5 de Outubro de 1143 que nos deu o Tratado de Zamora e a independência da nossa Pátria como se o nosso país tivesse só 100 anos e não 867 anos. Ninguém quer neste momento saber de centenários quer sim saber se tem dinheiro suficiente para pagar as contas ao fim do mês, não há demagogia que consiga esconder o sacrifício às famílias e em especial aos mais pobres. Passaram-se 100 anos dos quais 64 anos as mulheres não tinham direitos e muito menos podiam Votar, os analfabetos e deficientes eram também excluídos. Os 16 primeiros anos depois de 1910 foram uma autêntica perseguição aos direitos que hoje achamos fundamentais mas que já existiam antes de 1910 como Liberdade Religiosa, Liberdade de Expressão, Liberdade de Imprensa. Em 1890 tivemos um ultimato que não foi ao bolso do Povo, hoje temos o Ultimato sobre a Dívida Soberana da nossa Pátria é intolerável. Como sempre os mais pobres são os que são mais sacrificados, a Justiça é cega mas todos sentem a injustiça , a Fome não se explica sente-se! O Povo sentiu o que é ter governos e políticas da extrema esquerda à extrema direita em 100 anos, não sabe o que é ter uma Monarquia Democrática e Constitucional como existe nos 7 países mais desenvolvidos da Europa segundo a revista Newsweek de Agosto … somos o 27º. O Rei não governa e nem precisa de vir para os holofotes meter-se na vida política, o Rei é o filtro das preocupações do Povo e é o primeiro a pedir contas ao Governo se este estiver cego sem ficar refém de futuros actos eleitorais. Para que o Povo volte a acreditar nos políticos a Política tem de ser moralizada e tal só é possível com um Chefe de Estado imparcial e apolítico, ninguém vai acreditar no árbitro do jogo Benfica-Porto se ele for benfiquista ou portista …
Portugal ainda pode cumprir-se !!!

VIVA O REI !!!
VIVA PORTUGAL !!!

Rui Monteiro - Blog Causa Monárquica

http://realbeiralitoral.blogspot.com/2010/10/manifesto.html

REMEMBER PORTUGAL



Tuesday, October 5, 2010 MM Video: Remember Portugal

It was on this day in 1910 that the Republic of Portugal was officially proclaimed, HM King Manuel II having been driven into exile the day previous. Thus, it was on October 5 that legitimate government effectively ended in Portugal. It saw the birth of the republican usurper state which was also, in the opening years, a single-party effective dictatorship under the Portuguese Republican Party (later the National Republican Party). Although there were efforts, most strongly in 1912, to restore the monarchy, led by such heroes as the recently covered “Paladin” of Portugal, none were to be ultimately successful. A restoration was planned by the corporatist “New State” under Salazar but never came to fruition. There had, of course, been problems in the period of the late kingdom but the change to a republic certainly brought no improvements and within the first ten years of its existence the republic was rocked by civil war following Portuguese involvement in World War I which cost many lives and gained the country nothing but a small patch of worthless land in Africa. The last one hundred years of illegitimate republic rule have been an almost continuous downward spiral for Portugal.

What has the republic ever done to inspire pride and patriotism? The Kingdom of Portugal fought for independence against the Moors, became a beacon of exploration, blazed a trail for others to follow all around the world, discovered the Cape of Good Hope, a sea route to India, first visited Japan and opened Europe up to the possibilities of a wider, bigger world. That was the glorious history embodied in the Kings of Portugal. That is what the republic turns its back on. There is absolutely nothing wrong with aspiring to greatness and Portugal should be proud of her history but put that pride into action. Portugal was great once, it can be great again and the most significant symbol for such a change in attitude and a new era to restore that greatness would be the renunciation of the unjust and illegitimate republic and the restoration of the Portuguese monarchy. Viva Portugal!

http://madmonarchist.blogspot.com/2010/10/mm-video-remember-portugal.html

MONARCHY OR REPUBLIC IN PORTUGAL?

Carnation Revolution in Portugal 35 years ago

The Carnation Revolution (Portuguese: Revolução dos Cravos), was a military coup against a 40 year old dictatorship, which started on April 25, 1974, in Lisbon, Portugal. It gave all political groups the opportunity to form parties and to participate in the political life of the country. Before the coup the Portuguese Monarchists had been part of the opposition against António de Oliveira Salazar and Marcelo Caetano. My Portuguese friend, Nuno Castelo-Branco , writes on the Carnation Revolution from a Monarchist point of view. Nuno has two blogs, that are worth checking: estadosentido and centenario-republica.

The 25th April 1974 has a special signifiance for the Portuguese history, because it meant a clear rupture with the colonial past. At that time Portugal held overseas territories in the Atlantic - Cape Verde, São Tomé, in Africa - Guinea-Bissau, Angola and Mozambique -,and in Asia - Macau and Timor -, but Portugal was facing a guerrilla war on several African fronts, this was during the same period as the Vietnam war. Without any support of from formal NATO allies, the Portuguese army managed to contain the thread imposed by movements armed by the USSR and China and financed by countries that had interests in the economic prospects in Angola and Mozambique.

The internal situation of the regime had started to crumble in the post-WWII period, when the influence of communism was evident around the world. Half of Europe was occupied by the Red Army and the decolonization period arrived with the "winds of history".

Portugal had a banishment law for the Braganza family. This law was imposed after the illegal and brutal coup d'État in 1910, but the collapse of the 1st republic in 1926 - due to fraud, incompetence, economic disaster and political repression -, gave the “restaurationists” some hopes to achieve the return of the Monarchy. Unfortunately, the premature death of King Manuel II in 1932 created a new situation and rendered the path for a smooth acceptation of the restoration more difficult. [In 1933 António de Oliveira Salazar came to power. RR]

The visit of Queen Amelia in 1945 surprised the Salazar regime, who could not expect such a popular reception, with thousands of people cheering her everywhere. Amelia embodied in fact the last rememberance of a regime of political tolerance, being the face of the multi-party constitutiobal legalism. Wishing to calm down the internal pressure of the Monarchist members of the Causa Monárquica - the people’s wish was already tested by Amelia's visit -, Salazar finally agreed to abolish the banishment law, precisely in the period that General Franco declared Spain a kingdom "in waiting". All the opposition was waiting what the new situation held for them: The Braganzas returned to Portugal. It was well known that the regime’s own party, the União Nacional, had an extremely strong monarchist section. Salazar knew that the Duke of Braganza was an admirer of the British Monarchy. On this prospect, that the Portuguese Estado Nuevo could be replaced by a Parliamentarian Monarchy Salazar decided to stay on the republican way, seeing in the restoration a threat to his personal power.

The accomplishment of the military service of the (then Crown Prince) Dom Duarte at the front in Angola, left negative impressions on Marcelo Caetano (who had succeded Salazar in 1968), because His Royal Highness tried to organize an opposition list in Angola, to run for the national elections. At this moment the ecologist-liberal group of Monarchists under the direction of Ribeiro Telles, announced the complete rupture with the Caetano regime, who was unable to solve politically the military conflict in the overseas territories. The war was far from lost, but without any logistic assistance by the formal allies, it could be prolonged in the future, creating internal friction and international oposition against Portugal.

The 25th April had as direct consequence the rapid abandonning of the overseas provinces, with a unprecedent chaos everywhere. Due to the clear influence of the communist party, the army retired, and circa one million "colons" (settlers) where forced to flee to Portugal, South Africa, Brazil and even Australia.

The normalization of the internal situation in Portugal, included the country’s entry into the EU, re-establishing of strong ties with the traditional allies, the United Kingdom and the USA. Actually, the economical degradation, the perils due to the massification of the EU, give a very clear rise of the Monarchist movement which is stronger than ever.

Deputies in parliament - in most of the democratic parties, Socialist, Social Democrat, Conservative, Party of the Earth/ecologists -, in the press - some polls give circa 40% to the monarchy in an hypothetic referendum -, and now, in the internet. As a simple curiosity, let me mention a poll of SIC (channel 3 of TV) on the day of the marriage of Dom Duarte with Isabel Herédia (1995), resulted in a 67% yes vote for the monarchy would a referendum have been held on that day! It's now quite normal that public figures like actors, journalists, university professors, etc. indicate their pro-monarchy opinion, and many see it as a guarantee for the survival of our country in the expanding European Union. The economic crisis and the internal political discredit are other factors that can enforce Monarchist hopes. The discrete and dignified social and cultural services of the actual Duke of Braganza, have a certain echo in the population which regards him as one of the few personalities in the country who is above any suspiction.

We must not forget his vital role in the liberation of East Timor, insisting for more than two decades on the right of an consultation of the people of this territory, with his intense diplomac efforts in Europe and in the USA. An important task of the Duke is without any doubt, strenghtning the ties with the increasingly important Community of the Portuguese Speaking Countries, where his diplomatic work is widely recognized.
N. C.-B.


Saturday, 25 April 2009

HÁ MONÁRQUICOS NO PCP E BE

Sondagem: 45% desconhecem Centenário da República

Há monárquicos no PCP e no BE

Mais de 45% dos portugueses não sabem qual é o centenário que hoje se comemora e só pouco mais de metade está informado de que se trata da implantação da República. Este resultado surpreendente faz parte de uma sondagem da Aximage para o Correio da Manhã, que revela também que mais de 12% dos eleitores do BE e mais de 11% dos que votam no PCP dizem preferir a Monarquia à República.

Apesar do desconhecimento, a esmagadora maioria dos inquiridos (66,1%) responde que a República é actualmente o melhor regime político para Portugal. Ainda assim, a Monarquia aparece como a melhor solução para 12,1% dos portugueses, enquanto 21,8% não têm opinião.

O historiador António Costa Pinto diz ao CM que se espanta "que 12,1% escolham a opção monárquica", mas que "isso pode estar associado a algum sentimento imediato de descrença em relação à actual República".

Já o historiador Luciano Amaral defende que "não há hoje uma questão de regime". Mais: "Em Portugal, a Monarquia caiu e os portugueses deixaram de se preocupar com isso, à excepção de uma minoria de monárquicos."

Na sondagem, o PS é considerado o "partido que melhor defende os valores da República", seguido do PSD (20,2%) e do CDS (8,5%). O PCP, com 6,4%, e o BE, com 4,2%, fecham o pelotão republicano. Tanto Luciano Amaral como Costa Pinto consideram ser normal, uma vez que "o Partido Socialista tem uma maior tradição republicana."

LISBOA CELEBRA O CENTENÁRIO

A cerimónia do Centenário da República, que hoje tem lugar nos Paços do Concelho, em Lisboa, arranca por volta das 10h00, hora prevista para o Presidente da República, Cavaco Silva, receber as honras militares, ao som do hino nacional. Pouco depois, tomarão a palavra António Costa, Artur Santos Silva, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o Chefe de Estado.

Durante a cerimónia, os jornalistas ficam cingidos a um espaço junto ao pelourinho, não sendo permitidas deslocações, segundo acordaram o protocolo da autarquia e as forças de segurança. O CM sabe também que esta cerimónia não será alvo de vigilância reforçada além da normal nestes eventos.

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 290 a homens e 310 a mulheres; 148 no interior, 230 no litoral norte e 222 no litoral centro sul; 174 em aldeias, 203 em vilas e 223 em cidades.

Proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 6 e 9 de Setembro de 2010, com uma taxa de resposta de 73,2%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,0%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

CORREIO DA MANHÃ 5-10-2010

Por:Paulo Pinto Mascarenhas / J.F.