Saturday, 28 August 2010
AS FÉRIAS DO PRESIDENTE
Presidência: Cavaco Silva no Algarve abre portas ao CM
“Os portugueses estão enganados quanto às férias do Presidente”
O escritório do Presidente tem passagem para a piscina, onde um grupo de crianças, entre as quais alguns dos seus netos, se divertia.
Muito bronzeado, de pólo e calções, o Presidente recebe-nos no seu pequeno escritório na Casa da Gaivota, na aldeia da Coelha, em Albufeira, sua residência de férias vai para 13 anos, localizada numa pequena rua sem saída para o trânsito. A mulher, Maria Cavaco Silva, aparece também para um cumprimento rápido, com uma braçada de roupa lavada. "Trabalho de férias!", explica, no tom de lamento de quem tem de fazer a lida de casa. E é para falar de férias, das suas férias, que o Presidente nos recebe.
Sentado numa secretária simples, cheia de papéis, que nos diz serem os diplomas que tem de analisar, Cavaco Silva vai directo ao assunto: "As férias de um Presidente da República são muito limitadas, porque é um órgão unipessoal, não tem substituto, e existem muitos assuntos que não podem esperar. Por isso, todos os dias de manhã, dedico-me ao exercício das minhas funções de Presidente da República aqui neste pequeno escritório." Um espaço situado na parte de trás da casa e aberto para um jardim com piscina, onde um grupo de crianças, entre as quais alguns dos netos do Presidente, se diverte. Nas paredes há retratos do Chefe de Estado, imagens da sua actividade política, com mais de 30 anos, e, até, a reprodução de um cartoon de António sobre as últimas presidenciais (que Cavaco ganhou logo à primeira volta, com mais de 50 por cento dos votos).
Entre as matérias inadiáveis mesmo em tempo de férias estão os diplomas do Governo e da Assembleia da República – a propósito, o Presidente recorda que tem apenas 8 dias para decidir se consulta ou não o Tribunal Constitucional e 20 dias para decidir sobre a promulgação ou o veto. "Este ano tive 37 diplomas para ler e para analisar. Ainda estão aqui alguns, que chegaram há pouco tempo", diz, apontando para os dossiês. À lembrança vem o "jipe cheio de diplomas" das férias do ano passado, mas o Presidente frisa que agora são bastante menos.
A análise e o estudo dos diplomas é "uma matéria que absorve muito, muito tempo", mas está longe de ser exclusiva. "Os portugueses estão muito enganados quanto às férias do Presidente", comenta, explicando que, além do controlo da actividade legislativa do Governo e da Assembleia da República, há toda uma série de assuntos que exige a sua atenção durante as férias, como: a nomeação de embaixadores para o estrangeiro e a acreditação de embaixadores em Portugal; as respostas a cartas de chefes de Estado e as mensagens que há que lhes enviar, de felicitação ou pesar, conforme os acontecimentos nos respectivos países; a análise dos convites que lhe são dirigidos – "O Presidente da República recebe, em média, quatro convites por dia para cerimónias oficiais" –; a assinatura dos decretos de promoção a oficial general e, é claro, o acompanhamento da situação nacional e da actualidade internacional.
"Quase todos os dias há um automóvel que vem de Lisboa com documentação que tenho de despachar ou dossiês que tenho de analisar, e há matérias cuja delicadeza exige a presença do Chefe da Casa Civil", refere o Chefe de Estado, adiantando que antes de nos receber tinha estado precisamente reunido com Nunes Liberato.
Em resumo, "as férias do Presidente nunca são férias completas; não há possibilidade, porque não há um substituto, tem de ser ele próprio a analisar e a decidir". No final, "resta algum tempo para ir de vez em quando para a praia, dar um mergulho e nadar um pouco", e para ler.
No dia em que nos recebe, a ida à praia é trocada por uma visita à quinta herdada do pai e ainda um passeio pelas arribas à frente da casa e uma caminhada no passadiço da lagoa dos Salgados, para observar os flamingos. De binóculos.
"APRECIO ALEGRE COMO POETA"
Em tempo de férias, a pergunta impõe-se: que livro ou livros está a ler? Cavaco Silva aponta para uma pequena pilha de livros sobre uma mesa e enumera alguns exemplos: a ‘A Casa-comboio’, de Raquel Ochoa (a quem o Presidente entregou o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís), ‘Portugal, o Sabor da Terra’, de José Mattoso, um livro de Luís Rosa sobre a guerra na Guiné e... livros do Manuel Alegre? O Presidente sorri perante a ‘provocação’ e responde, surpreendendo-nos: "Sabe, tenho praticamente todos os livros do Manuel Alegre, e com dedicatórias. A minha mulher, desde sempre, guardou os livros dele e eu, quando o encontrava, pedia-lhe que os autografasse." É, remata, "uma pessoa que aprecio como poeta".
"OS GOVERNOS NÃO PRECISAM DE TER A CONFIANÇA POLÍTICA DO PRESIDENTE"
O tema da conversa com Cavaco Silva são as férias, mas o Presidente não se furta a responder a algumas perguntas sobre questões que marcam a actualidade política nacional, como a polémica à volta do projecto de revisão constitucional do PSD.
O Chefe de Estado começa por assumir o seu papel de guardião da Constituição, desta Constituição: "Estou a exercer as minhas funções à luz da Constituição que está em vigor e que eu jurei cumprir. E, para mim, a palavra ‘jurar’ tem muito significado e, por isso, confirmo o texto da Constituição que jurei cumprir e fazer cumprir. Não quer isto dizer que concordo ou não com todo o conteúdo da Constituição. Não é isso que está em causa. Agora eu sou Presidente no contexto desta Constituição, não de outras."
Interrogado sobre os que o criticaram por promulgar diplomas com os quais não concorda plenamente, como o das uniões de facto, Cavaco Silva riposta: "Esse diploma sofreu alterações na Assembleia que foram, em geral, ao encontro das observações que fiz. Mas, como todos os Presidentes da República disseram e escreveram, com alguma frequência os presidentes não concordam com a totalidade das normas jurídicas de um diploma, isso é o mais normal".
Sobre os poderes presidenciais e as relações com o Governo, não se coíbe de sublinhar as limitações impostas pela Constituição: "Basta ter presente o nosso sistema constitucional. Mudou o Presidente e nem por isso mudou o Governo; isto é, os presidentes que chegam de novo recebem um Governo que foi nomeado por um outro Presidente." Os governos, frisa, a propósito, "não precisam de ter a confiança política dos Presidentes, nem respondem politicamente perante o Presidente da República. Nos termos constitucionais, respondem politicamente perante a Assembleia da República." E conclui com um recado: "Foi por isso que, há dias, disse que os nossos comentadores estivais deviam ler o livro vermelho de Vital Moreira e Gomes Canotilho, porque analisa bem, quanto a mim, como devem ser exercidos os po-deres presidenciais".
PROMULGAÇÕES EM DIAS DE DESCANSO
O Presidente da República recebeu este ano 37 diplomas para analisar e, durante as férias no Algarve, promulgou alguns de grande importância, como o das uniões de facto, o pacote anticorrupção, o Estatuto do Aluno, as alterações ao Código de Execução de Penas e, anteontem, o diploma sobre os chips, ou seja, sobre o pagamento das auto-estradas sem custos para o utilizador (Scuts).
"A GUINÉ-BISSAU É PREOCUPANTE"
Um dos assuntos que mais preocupam o Presidente, mesmo em férias, diz respeito à situação que se passa na Guiné-Bissau, onde se coloca "a interrogação sobre a subordinação do poder militar ao poder civil". "Não podemos esquecer que houve o assassinato de um Presidente e do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, que foi nomeado depois um outro, que, neste momento, está preso [Induta]."
CORREIO DA MANHÃ 28-08-2010
Por José Rodrigues
“Os portugueses estão enganados quanto às férias do Presidente”
O escritório do Presidente tem passagem para a piscina, onde um grupo de crianças, entre as quais alguns dos seus netos, se divertia.
Muito bronzeado, de pólo e calções, o Presidente recebe-nos no seu pequeno escritório na Casa da Gaivota, na aldeia da Coelha, em Albufeira, sua residência de férias vai para 13 anos, localizada numa pequena rua sem saída para o trânsito. A mulher, Maria Cavaco Silva, aparece também para um cumprimento rápido, com uma braçada de roupa lavada. "Trabalho de férias!", explica, no tom de lamento de quem tem de fazer a lida de casa. E é para falar de férias, das suas férias, que o Presidente nos recebe.
Sentado numa secretária simples, cheia de papéis, que nos diz serem os diplomas que tem de analisar, Cavaco Silva vai directo ao assunto: "As férias de um Presidente da República são muito limitadas, porque é um órgão unipessoal, não tem substituto, e existem muitos assuntos que não podem esperar. Por isso, todos os dias de manhã, dedico-me ao exercício das minhas funções de Presidente da República aqui neste pequeno escritório." Um espaço situado na parte de trás da casa e aberto para um jardim com piscina, onde um grupo de crianças, entre as quais alguns dos netos do Presidente, se diverte. Nas paredes há retratos do Chefe de Estado, imagens da sua actividade política, com mais de 30 anos, e, até, a reprodução de um cartoon de António sobre as últimas presidenciais (que Cavaco ganhou logo à primeira volta, com mais de 50 por cento dos votos).
Entre as matérias inadiáveis mesmo em tempo de férias estão os diplomas do Governo e da Assembleia da República – a propósito, o Presidente recorda que tem apenas 8 dias para decidir se consulta ou não o Tribunal Constitucional e 20 dias para decidir sobre a promulgação ou o veto. "Este ano tive 37 diplomas para ler e para analisar. Ainda estão aqui alguns, que chegaram há pouco tempo", diz, apontando para os dossiês. À lembrança vem o "jipe cheio de diplomas" das férias do ano passado, mas o Presidente frisa que agora são bastante menos.
A análise e o estudo dos diplomas é "uma matéria que absorve muito, muito tempo", mas está longe de ser exclusiva. "Os portugueses estão muito enganados quanto às férias do Presidente", comenta, explicando que, além do controlo da actividade legislativa do Governo e da Assembleia da República, há toda uma série de assuntos que exige a sua atenção durante as férias, como: a nomeação de embaixadores para o estrangeiro e a acreditação de embaixadores em Portugal; as respostas a cartas de chefes de Estado e as mensagens que há que lhes enviar, de felicitação ou pesar, conforme os acontecimentos nos respectivos países; a análise dos convites que lhe são dirigidos – "O Presidente da República recebe, em média, quatro convites por dia para cerimónias oficiais" –; a assinatura dos decretos de promoção a oficial general e, é claro, o acompanhamento da situação nacional e da actualidade internacional.
"Quase todos os dias há um automóvel que vem de Lisboa com documentação que tenho de despachar ou dossiês que tenho de analisar, e há matérias cuja delicadeza exige a presença do Chefe da Casa Civil", refere o Chefe de Estado, adiantando que antes de nos receber tinha estado precisamente reunido com Nunes Liberato.
Em resumo, "as férias do Presidente nunca são férias completas; não há possibilidade, porque não há um substituto, tem de ser ele próprio a analisar e a decidir". No final, "resta algum tempo para ir de vez em quando para a praia, dar um mergulho e nadar um pouco", e para ler.
No dia em que nos recebe, a ida à praia é trocada por uma visita à quinta herdada do pai e ainda um passeio pelas arribas à frente da casa e uma caminhada no passadiço da lagoa dos Salgados, para observar os flamingos. De binóculos.
"APRECIO ALEGRE COMO POETA"
Em tempo de férias, a pergunta impõe-se: que livro ou livros está a ler? Cavaco Silva aponta para uma pequena pilha de livros sobre uma mesa e enumera alguns exemplos: a ‘A Casa-comboio’, de Raquel Ochoa (a quem o Presidente entregou o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís), ‘Portugal, o Sabor da Terra’, de José Mattoso, um livro de Luís Rosa sobre a guerra na Guiné e... livros do Manuel Alegre? O Presidente sorri perante a ‘provocação’ e responde, surpreendendo-nos: "Sabe, tenho praticamente todos os livros do Manuel Alegre, e com dedicatórias. A minha mulher, desde sempre, guardou os livros dele e eu, quando o encontrava, pedia-lhe que os autografasse." É, remata, "uma pessoa que aprecio como poeta".
"OS GOVERNOS NÃO PRECISAM DE TER A CONFIANÇA POLÍTICA DO PRESIDENTE"
O tema da conversa com Cavaco Silva são as férias, mas o Presidente não se furta a responder a algumas perguntas sobre questões que marcam a actualidade política nacional, como a polémica à volta do projecto de revisão constitucional do PSD.
O Chefe de Estado começa por assumir o seu papel de guardião da Constituição, desta Constituição: "Estou a exercer as minhas funções à luz da Constituição que está em vigor e que eu jurei cumprir. E, para mim, a palavra ‘jurar’ tem muito significado e, por isso, confirmo o texto da Constituição que jurei cumprir e fazer cumprir. Não quer isto dizer que concordo ou não com todo o conteúdo da Constituição. Não é isso que está em causa. Agora eu sou Presidente no contexto desta Constituição, não de outras."
Interrogado sobre os que o criticaram por promulgar diplomas com os quais não concorda plenamente, como o das uniões de facto, Cavaco Silva riposta: "Esse diploma sofreu alterações na Assembleia que foram, em geral, ao encontro das observações que fiz. Mas, como todos os Presidentes da República disseram e escreveram, com alguma frequência os presidentes não concordam com a totalidade das normas jurídicas de um diploma, isso é o mais normal".
Sobre os poderes presidenciais e as relações com o Governo, não se coíbe de sublinhar as limitações impostas pela Constituição: "Basta ter presente o nosso sistema constitucional. Mudou o Presidente e nem por isso mudou o Governo; isto é, os presidentes que chegam de novo recebem um Governo que foi nomeado por um outro Presidente." Os governos, frisa, a propósito, "não precisam de ter a confiança política dos Presidentes, nem respondem politicamente perante o Presidente da República. Nos termos constitucionais, respondem politicamente perante a Assembleia da República." E conclui com um recado: "Foi por isso que, há dias, disse que os nossos comentadores estivais deviam ler o livro vermelho de Vital Moreira e Gomes Canotilho, porque analisa bem, quanto a mim, como devem ser exercidos os po-deres presidenciais".
PROMULGAÇÕES EM DIAS DE DESCANSO
O Presidente da República recebeu este ano 37 diplomas para analisar e, durante as férias no Algarve, promulgou alguns de grande importância, como o das uniões de facto, o pacote anticorrupção, o Estatuto do Aluno, as alterações ao Código de Execução de Penas e, anteontem, o diploma sobre os chips, ou seja, sobre o pagamento das auto-estradas sem custos para o utilizador (Scuts).
"A GUINÉ-BISSAU É PREOCUPANTE"
Um dos assuntos que mais preocupam o Presidente, mesmo em férias, diz respeito à situação que se passa na Guiné-Bissau, onde se coloca "a interrogação sobre a subordinação do poder militar ao poder civil". "Não podemos esquecer que houve o assassinato de um Presidente e do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, que foi nomeado depois um outro, que, neste momento, está preso [Induta]."
CORREIO DA MANHÃ 28-08-2010
Por José Rodrigues
Friday, 27 August 2010
DON TAM DICE MESSA PER MUSSOLINI
ELEZIONI 2004. RITORNI & DEBUTTI. Sospeso a divinis e scomunicato, è stato espulso anche dalla confraternita di Lefebvre: «Ma il vero disobbediente è il Papa»
Don Tam: «La mia tonaca? Una camicia nera taglia XXL»
Dice messa per Mussolini e corre alle Europee con la nipote Alessandra. «Rosario e manganello» il suo motto anti-Islam
«E adesso per gli islamici / adesso arriva il bello / Rosario e manganello! / Rosario e manganello!». Se la gode, Giulio Maria Tam, il «prete» che dice messa per Benito Mussolini e si candida alle Europee con sua nipote Alessandra, a veder l' effetto che fa canticchiando sull' aria di Papaveri e papere la sua canzonetta catto-fascista: «E' bella o no?». Ride. Fa l' occhiolino. Appioppa una pacca sulle spalle da stendere un bue. E riparte sull' aria di Aveva un bavero con un' altra strofetta delle sue: «Lui col turbante color zafferano / lei col chador color ciclamino / fin dalla Mecca a Lodi e a Milano / per conquistare la nostra società!». Zia Angela Maria, a vederlo, sarebbe proprio orgogliosa. Terziaria domenicana, aveva dedicato la vita a Dio e al Duce, faceva l' ausiliaria nella Repubblica di Salò e venne fucilata alla fine della guerra («senza processo») dai partigiani. Così come vennero fucilati parte dei suoi «eroi». Preti neri come don Gino Artini, don Angelo Baroni, fra Galdino, don Alberico Manetti, don Antonio Bruzzesi, fra Ginepro da Pompeiana. O don Ettore Civati, centurione della Milizia, volontario in Albania, podestà in Valtellina e fascista così fascista da finire spretato e diventare funzionario del Minculpop. O su tutti don Tullio Calcagno, il prete scismatico che teorizzò una sua idea di cattolicesimo fascista, diede vita alla rivista Crociata italica, finì sospeso a divinis e scomunicato ed arrivò a un punto tale di rottura con la Chiesa che, davanti al plotone di esecuzione, rifiutò perfino il conforto di un sacerdote. Anche lui, «don» Giulio Maria Tam, in realtà non è «don». Non lo è mai stato. Figlio di un impiegato comunale democristiano, mamma democristiana, un fratello più o meno leghista, un altro deputato alla Regione Lombardia per i Democratici di Sinistra tra i quali è finito con i cristiano-sociali di Pierre Carniti, altri due vagamente di centrodestra, è diventato fascista quando aveva quindici anni ed era già avviato a diventare un colosso di quasi due metri con le spalle a due ante e le mani enormi. Attivista di Alleanza Cattolica, vedeva la Chiesa conciliare come una banda di mollaccioni senza spina dorsale. Va da sé che, quando lo Spirito Santo lo chiamò, lui avvertì la chiamata come un mussoliniano monito: «a noi!». E si andò a rinchiudere nel seminario di Ecône fondato dal vescovo Marcel Lefebvre. Presi i voti (scismatici) nel 1980, ha girato mezzo mondo come missionario dei cattolici ultra-tradizionalisti nemici del Concilio Ecumenico Vaticano II: due anni in Italia, due in Svizzera, due in Messico, due in Spagna, due in Francia... Sempre più duro, sempre più nero. Al punto che quando nel 2000 avvenne il tentativo di un riavvicinamento tra gli eredi del monsignore ultra-tradizionalista e la Chiesa, lui si oppose con tale cocciutaggine da essere buttato fuori dalla Fraternità: era troppo estremista anche per loro. E adesso? «Ho un piccolo priorato a casa mia». Nonostante la sospensione a divinis e la scomunica? «Sono un disobbediente, ma la mia messa è valida. Il problema disciplinare non tocca il valore del sacerdozio. Disobbediente, poi... Disobbediente a chi?». Per lui è il Papa, il vero disobbediente: «Disobbedisce a tutti i papi che l' hanno preceduto. Tranne Giovanni XXIII, Paolo VI e Giovanni Paolo I, s' intende. Quei modernisti. Liberté, egalité, fraternité: ecco dov' è la radice del male». Nella Rivoluzione Francese? «Ovvio: nella Rivoluzione Francese! Il problema è il relativismo etico. Dal divorzio passi all' aborto, dall' aborto all' eutanasia, dall' eutanasia all' omicidio...». Non starà esagerando? «Per niente: col relativismo sai dove cominci ma non dove finisci. Se tutto è relativo anche l' omicidio può starci». E non andategli a dire che questo Papa tutto pare meno che modernista: «Chi? Karol Wojtyla? Scherziamo? Qualche pseudo-restaurazione c' è stata. Ma solo per gettare polvere negli occhi. Basta guardare Ratzinger». Non dirà che è un progressista! «Si è travestito da tradizionalista per fare meglio la sua parte. Lui è la quinta colonna dei modernisti! La quinta colonna!». I camerati, figurarsi, per lui stravedono. Tanto più da quando ha cominciato a dire in giro, più o meno scherzosamente, che per lui la tonaca «è una camicia nera XXL lunga fino al calcagno». Generoso, si dà a tutti. Celebra messe solenni per l' anima del Capoccione a Predappio. Benedice i fez e i gagliardetti. Si fa fotografare mentre sventola il tricolore nella versione di Salò o addirittura mentre leva il braccio nel saluto romano. Come facevano i preti fascisti che in piazza Venezia, sotto gli occhi del Duce, furono immortalati in una celebre copertina della Domenica del Corriere. Mai un dubbio? Mai. E rinfaccia al Papa di avere chiesto «troppe volte scusa» e lo accusa di avere «baciato il Corano» e non gli perdona di aver sospirato sulla violenza delle Crociate e rifiuta l' ecumenismo e rimpiange la chiesa guerriera che teneva in una mano il Vangelo e nell' altra la spada. E se denuncia l' America per avere aggredito l' Iraq «accendendo un incendio in tutto il Medio Oriente», tuona però che «l' Islam è il nemico, l' Islam è l' invasore, l' Islam è il pericolo per tutta la società occidentale ma a un certo punto viva l' Islam, perché man mano che penetra dentro le nostre città e i nostri Paesi ci costringerà a riscoprire la vera fede. E a difenderla con tutti i mezzi». Ridacchia: «Ma se li immagina i comunisti? Cacciati dalla invasione maomettana saranno costretti a chiedere asilo agli Stati Uniti!». Ma basta adesso, è arrivata la grigliata mista. Maiale, pollo, galletto, manzo, salsiccia mista: «Visto che il Signore ci ha dato tutte queste creature, godiamocele!».E affonda la forchetta con l' appetito di chi sa di avere molto da riempire. Le canzoni, per ora, almeno fino al caffè e alla grappa, possono aspettare: «Col pugnale e con la bomba / nella vita del terrore / quando l' obice rimbomba / non mi trema in petto il cuore!». Gian Antonio Stella
Stella Gian Antonio
Don Tam: «La mia tonaca? Una camicia nera taglia XXL»
Dice messa per Mussolini e corre alle Europee con la nipote Alessandra. «Rosario e manganello» il suo motto anti-Islam
«E adesso per gli islamici / adesso arriva il bello / Rosario e manganello! / Rosario e manganello!». Se la gode, Giulio Maria Tam, il «prete» che dice messa per Benito Mussolini e si candida alle Europee con sua nipote Alessandra, a veder l' effetto che fa canticchiando sull' aria di Papaveri e papere la sua canzonetta catto-fascista: «E' bella o no?». Ride. Fa l' occhiolino. Appioppa una pacca sulle spalle da stendere un bue. E riparte sull' aria di Aveva un bavero con un' altra strofetta delle sue: «Lui col turbante color zafferano / lei col chador color ciclamino / fin dalla Mecca a Lodi e a Milano / per conquistare la nostra società!». Zia Angela Maria, a vederlo, sarebbe proprio orgogliosa. Terziaria domenicana, aveva dedicato la vita a Dio e al Duce, faceva l' ausiliaria nella Repubblica di Salò e venne fucilata alla fine della guerra («senza processo») dai partigiani. Così come vennero fucilati parte dei suoi «eroi». Preti neri come don Gino Artini, don Angelo Baroni, fra Galdino, don Alberico Manetti, don Antonio Bruzzesi, fra Ginepro da Pompeiana. O don Ettore Civati, centurione della Milizia, volontario in Albania, podestà in Valtellina e fascista così fascista da finire spretato e diventare funzionario del Minculpop. O su tutti don Tullio Calcagno, il prete scismatico che teorizzò una sua idea di cattolicesimo fascista, diede vita alla rivista Crociata italica, finì sospeso a divinis e scomunicato ed arrivò a un punto tale di rottura con la Chiesa che, davanti al plotone di esecuzione, rifiutò perfino il conforto di un sacerdote. Anche lui, «don» Giulio Maria Tam, in realtà non è «don». Non lo è mai stato. Figlio di un impiegato comunale democristiano, mamma democristiana, un fratello più o meno leghista, un altro deputato alla Regione Lombardia per i Democratici di Sinistra tra i quali è finito con i cristiano-sociali di Pierre Carniti, altri due vagamente di centrodestra, è diventato fascista quando aveva quindici anni ed era già avviato a diventare un colosso di quasi due metri con le spalle a due ante e le mani enormi. Attivista di Alleanza Cattolica, vedeva la Chiesa conciliare come una banda di mollaccioni senza spina dorsale. Va da sé che, quando lo Spirito Santo lo chiamò, lui avvertì la chiamata come un mussoliniano monito: «a noi!». E si andò a rinchiudere nel seminario di Ecône fondato dal vescovo Marcel Lefebvre. Presi i voti (scismatici) nel 1980, ha girato mezzo mondo come missionario dei cattolici ultra-tradizionalisti nemici del Concilio Ecumenico Vaticano II: due anni in Italia, due in Svizzera, due in Messico, due in Spagna, due in Francia... Sempre più duro, sempre più nero. Al punto che quando nel 2000 avvenne il tentativo di un riavvicinamento tra gli eredi del monsignore ultra-tradizionalista e la Chiesa, lui si oppose con tale cocciutaggine da essere buttato fuori dalla Fraternità: era troppo estremista anche per loro. E adesso? «Ho un piccolo priorato a casa mia». Nonostante la sospensione a divinis e la scomunica? «Sono un disobbediente, ma la mia messa è valida. Il problema disciplinare non tocca il valore del sacerdozio. Disobbediente, poi... Disobbediente a chi?». Per lui è il Papa, il vero disobbediente: «Disobbedisce a tutti i papi che l' hanno preceduto. Tranne Giovanni XXIII, Paolo VI e Giovanni Paolo I, s' intende. Quei modernisti. Liberté, egalité, fraternité: ecco dov' è la radice del male». Nella Rivoluzione Francese? «Ovvio: nella Rivoluzione Francese! Il problema è il relativismo etico. Dal divorzio passi all' aborto, dall' aborto all' eutanasia, dall' eutanasia all' omicidio...». Non starà esagerando? «Per niente: col relativismo sai dove cominci ma non dove finisci. Se tutto è relativo anche l' omicidio può starci». E non andategli a dire che questo Papa tutto pare meno che modernista: «Chi? Karol Wojtyla? Scherziamo? Qualche pseudo-restaurazione c' è stata. Ma solo per gettare polvere negli occhi. Basta guardare Ratzinger». Non dirà che è un progressista! «Si è travestito da tradizionalista per fare meglio la sua parte. Lui è la quinta colonna dei modernisti! La quinta colonna!». I camerati, figurarsi, per lui stravedono. Tanto più da quando ha cominciato a dire in giro, più o meno scherzosamente, che per lui la tonaca «è una camicia nera XXL lunga fino al calcagno». Generoso, si dà a tutti. Celebra messe solenni per l' anima del Capoccione a Predappio. Benedice i fez e i gagliardetti. Si fa fotografare mentre sventola il tricolore nella versione di Salò o addirittura mentre leva il braccio nel saluto romano. Come facevano i preti fascisti che in piazza Venezia, sotto gli occhi del Duce, furono immortalati in una celebre copertina della Domenica del Corriere. Mai un dubbio? Mai. E rinfaccia al Papa di avere chiesto «troppe volte scusa» e lo accusa di avere «baciato il Corano» e non gli perdona di aver sospirato sulla violenza delle Crociate e rifiuta l' ecumenismo e rimpiange la chiesa guerriera che teneva in una mano il Vangelo e nell' altra la spada. E se denuncia l' America per avere aggredito l' Iraq «accendendo un incendio in tutto il Medio Oriente», tuona però che «l' Islam è il nemico, l' Islam è l' invasore, l' Islam è il pericolo per tutta la società occidentale ma a un certo punto viva l' Islam, perché man mano che penetra dentro le nostre città e i nostri Paesi ci costringerà a riscoprire la vera fede. E a difenderla con tutti i mezzi». Ridacchia: «Ma se li immagina i comunisti? Cacciati dalla invasione maomettana saranno costretti a chiedere asilo agli Stati Uniti!». Ma basta adesso, è arrivata la grigliata mista. Maiale, pollo, galletto, manzo, salsiccia mista: «Visto che il Signore ci ha dato tutte queste creature, godiamocele!».E affonda la forchetta con l' appetito di chi sa di avere molto da riempire. Le canzoni, per ora, almeno fino al caffè e alla grappa, possono aspettare: «Col pugnale e con la bomba / nella vita del terrore / quando l' obice rimbomba / non mi trema in petto il cuore!». Gian Antonio Stella
Stella Gian Antonio
CORRIERE DELLA SERA 8-06-2004
Sunday, 5 April 2009BNP deputy leader addresses international fascist rally
Simon Darby-Deputy Leader of BNP greeted by fascist salutes in Milan
The deputy leader of the British National Party has spoken at an international fascist rally alongside a man convicted of a terrorism offence and a convicted Holocaust denier.
Simon Darby claims he addressed a 400-strong audience in Milan today (5 April). Representatives of extreme-right parties in Germany, France, Romania, Hungary and Cyprus were expected to take part in the meeting.
Darby, who flew out to Italy this morning, heads the BNP’s European election candidates’ list for the West Midlands, a region in which the party could win a seat. He has a “Mr Clean” reputation in a party in which many leading activists have criminal convictions, a nazi past or both.
The rally was titled: “Our Europe; Peoples and Traditions Against Banks and Big Powers”, a change from the original, “Our Europe; Peoples and Traditions Against Banks and Usury”. The term “usury” is traditionally used by Nazis against Jews and it may have been altered to avoid accusations of antisemitism.
It had been booked at a major conference centre in Milan, but widespread protests from MEPs and Italian partisan veterans, as well as a 20,000-strong petition forced its move to a private hotel.
The meeting was organised by Forza Nuova, whose leader Roberto Fiore, was convicted in Italy in 1985 for “subversive association” for his involvement in the Armed Revolutionary Nuclei. Two members of that organisation were convicted for the Bologna railway station bombing in August 1980 which killed 85 people, including two British tourists, Catherine Mitchell and John Kolpinski, and left over 200 wounded. It was the biggest postwar terrorist attack in Europe.
Roberto Fiore
Fiore became an MEP after Alessandra Mussolini, granddaughter of the Italian fascist dictator, resigned her seat to take up a post in the Italian government. He has been a friend, financial supporter and political mentor to BNP leader Nick Griffin since 1980, when Fiore arrived in Britain on the run from justice in Italy.
Fiore helped Griffin run the National Front “political soldiers”, described at the time as a “proto-terrorist organisation”. When the political soldiers collapsed, they went on to found a new fascist group, the International Third Position.
Alongside his political activities Fiore amassed a huge fortune through business interests in London and later around the world. They included operating as a slum landlord and exploiting people brought in from eastern Europe, Italy and Spain, whom he passed on to gang masters to work on the land and in food processing plants.
Fiore was also one of the founders of the extremely violent Hammerskins skinhead movement, part of the nazi music and football hooligan gangs responsible for violence on the terraces. They have strong links with one of the most vicious fascist football hooligan gangs in Europe, the Roma Ultras, who recently attacked English football fans, stabbing one. Their most infamous episode was when they unfurled a banner down one side of their home stadium with the words “Jews to Auschwitz”.
Hammerskins members recently marched through Bergamo in northern Italy armed with sticks and metal bars and with helmets on their heads. At their head were Fiore and Father Giulio Tam, a priest revered by Spanish falangistas and Italian fascists, who blessed the FN’s new headquarters in the town. Father Tam was in the audience at the Milan rally.
Don Giulio Tam The Fascist saluting priest
Fiore is closely associated with the Catholic Society of St Pius X, in which Bishop Richard Williamson was a leading light. In January 2009 in a television interview Bishop Williamson denied the existence of the Nazi gas chambers, a statement that caused a scandal when the Pope lifted his longstanding excommunication a week later.
Also in prime position on the platform with Darby was Bruno Gollnisch. An MEP for the French National Front, Gollnisch was given a three-month suspended prison sentence in January 2007 for denying the Holocaust. He was also fined €5,000.
The court, in Lyon, found he had “disputed a crime against humanity” in remarks he made during a news conference in the city in October 2004. Gollnisch, who was chair of the Identity Tradition and Sovereignty far-right official group in the European Parliament, had questioned the number of Jews who died in the Holocaust and said the “existence of the gas chambers is for historians to discuss”.
In April last year, just three days before polling day in the London Assembly election, in which the BNP won one seat, Griffin brought Gollnisch and other European extremists to a private meeting in a South Kensington hotel.
The meeting took place at a time when Griffin, a long-time Jew-hater who has a conviction for race hate, had approached the Jewish community in a bid to form a united front against Muslims, an invitation that the Jewish community firmly rejected.
Euro Fascists Together
Despite the BNP’s anti-EU stance, Griffin is keen to build links with European far-right parties, hoping that if he is elected as an MEP, he will be able to join a far-right bloc. If enough far-right MEPs can put aside their nationalist rivalries and form an official group in the European Parliament, they will benefit from a further €1 million a year on top of their salaries and staffing and expenses allowances. They would also be entitled to committee positions and enhanced speaking rights.
In October Griffin addressed an open-air rally of the Hungarian hardline fascist Jobbik party and its private army heavy mob, the Hungarian Guard, in Budapest. Griffin has been flirting with the Hungarian fascists since May when he met the Jobbik representatives Bela Kovacs and Zoltan Fuzessy in London.
Jobbik, also known as the Movement for a Better Hungary, is strongly anti-Jewish. Although the BNP has courted the Jewish community and denies it is antisemitic, Darby said recently on a radio broadcast that BNP MEPs would welcome cooperation with Jobbik.
A few days after his return from Hungary Griffin was cementing his relationship with the tiny anti-immigration, anti-Muslim and anti-Romani Czech National Party (NS) by addressing its rally to celebrate Czech independence. Griffin’s trip, accompanied by several BNP activists, followed the visit by the NS leader, Petra Edelmannová, to the BNP’s Red White and Blue festival last August.
That Darby has now joined Griffin in linking up with these far-right extremists in Europe shows that the BNP is still an out-and-out fascist and antisemitic party, despite the fine words and smart suits of its leaders.
Simon Darby-Deputy Leader of BNP greeted by fascist salutes in Milan
The deputy leader of the British National Party has spoken at an international fascist rally alongside a man convicted of a terrorism offence and a convicted Holocaust denier.
Simon Darby claims he addressed a 400-strong audience in Milan today (5 April). Representatives of extreme-right parties in Germany, France, Romania, Hungary and Cyprus were expected to take part in the meeting.
Darby, who flew out to Italy this morning, heads the BNP’s European election candidates’ list for the West Midlands, a region in which the party could win a seat. He has a “Mr Clean” reputation in a party in which many leading activists have criminal convictions, a nazi past or both.
The rally was titled: “Our Europe; Peoples and Traditions Against Banks and Big Powers”, a change from the original, “Our Europe; Peoples and Traditions Against Banks and Usury”. The term “usury” is traditionally used by Nazis against Jews and it may have been altered to avoid accusations of antisemitism.
It had been booked at a major conference centre in Milan, but widespread protests from MEPs and Italian partisan veterans, as well as a 20,000-strong petition forced its move to a private hotel.
The meeting was organised by Forza Nuova, whose leader Roberto Fiore, was convicted in Italy in 1985 for “subversive association” for his involvement in the Armed Revolutionary Nuclei. Two members of that organisation were convicted for the Bologna railway station bombing in August 1980 which killed 85 people, including two British tourists, Catherine Mitchell and John Kolpinski, and left over 200 wounded. It was the biggest postwar terrorist attack in Europe.
Roberto Fiore
Fiore became an MEP after Alessandra Mussolini, granddaughter of the Italian fascist dictator, resigned her seat to take up a post in the Italian government. He has been a friend, financial supporter and political mentor to BNP leader Nick Griffin since 1980, when Fiore arrived in Britain on the run from justice in Italy.
Fiore helped Griffin run the National Front “political soldiers”, described at the time as a “proto-terrorist organisation”. When the political soldiers collapsed, they went on to found a new fascist group, the International Third Position.
Alongside his political activities Fiore amassed a huge fortune through business interests in London and later around the world. They included operating as a slum landlord and exploiting people brought in from eastern Europe, Italy and Spain, whom he passed on to gang masters to work on the land and in food processing plants.
Fiore was also one of the founders of the extremely violent Hammerskins skinhead movement, part of the nazi music and football hooligan gangs responsible for violence on the terraces. They have strong links with one of the most vicious fascist football hooligan gangs in Europe, the Roma Ultras, who recently attacked English football fans, stabbing one. Their most infamous episode was when they unfurled a banner down one side of their home stadium with the words “Jews to Auschwitz”.
Hammerskins members recently marched through Bergamo in northern Italy armed with sticks and metal bars and with helmets on their heads. At their head were Fiore and Father Giulio Tam, a priest revered by Spanish falangistas and Italian fascists, who blessed the FN’s new headquarters in the town. Father Tam was in the audience at the Milan rally.
Don Giulio Tam The Fascist saluting priest
Fiore is closely associated with the Catholic Society of St Pius X, in which Bishop Richard Williamson was a leading light. In January 2009 in a television interview Bishop Williamson denied the existence of the Nazi gas chambers, a statement that caused a scandal when the Pope lifted his longstanding excommunication a week later.
Also in prime position on the platform with Darby was Bruno Gollnisch. An MEP for the French National Front, Gollnisch was given a three-month suspended prison sentence in January 2007 for denying the Holocaust. He was also fined €5,000.
The court, in Lyon, found he had “disputed a crime against humanity” in remarks he made during a news conference in the city in October 2004. Gollnisch, who was chair of the Identity Tradition and Sovereignty far-right official group in the European Parliament, had questioned the number of Jews who died in the Holocaust and said the “existence of the gas chambers is for historians to discuss”.
In April last year, just three days before polling day in the London Assembly election, in which the BNP won one seat, Griffin brought Gollnisch and other European extremists to a private meeting in a South Kensington hotel.
The meeting took place at a time when Griffin, a long-time Jew-hater who has a conviction for race hate, had approached the Jewish community in a bid to form a united front against Muslims, an invitation that the Jewish community firmly rejected.
Euro Fascists Together
Despite the BNP’s anti-EU stance, Griffin is keen to build links with European far-right parties, hoping that if he is elected as an MEP, he will be able to join a far-right bloc. If enough far-right MEPs can put aside their nationalist rivalries and form an official group in the European Parliament, they will benefit from a further €1 million a year on top of their salaries and staffing and expenses allowances. They would also be entitled to committee positions and enhanced speaking rights.
In October Griffin addressed an open-air rally of the Hungarian hardline fascist Jobbik party and its private army heavy mob, the Hungarian Guard, in Budapest. Griffin has been flirting with the Hungarian fascists since May when he met the Jobbik representatives Bela Kovacs and Zoltan Fuzessy in London.
Jobbik, also known as the Movement for a Better Hungary, is strongly anti-Jewish. Although the BNP has courted the Jewish community and denies it is antisemitic, Darby said recently on a radio broadcast that BNP MEPs would welcome cooperation with Jobbik.
A few days after his return from Hungary Griffin was cementing his relationship with the tiny anti-immigration, anti-Muslim and anti-Romani Czech National Party (NS) by addressing its rally to celebrate Czech independence. Griffin’s trip, accompanied by several BNP activists, followed the visit by the NS leader, Petra Edelmannová, to the BNP’s Red White and Blue festival last August.
That Darby has now joined Griffin in linking up with these far-right extremists in Europe shows that the BNP is still an out-and-out fascist and antisemitic party, despite the fine words and smart suits of its leaders.
KIRKLESS UNITY 5-04-2009
FATHER GIULIO TAM NO LONGER A MEMBER OF OCIETY SAINT PIUS X
Fr. Giulio Tam is not a member of Society of Saint Pius X. Fr. Giulio Tam left the society in 2001 according to the FSSPX German website:
In den Medien kursiert augenblicklich eine Fehlmeldung:
"Mit dem Faschistengruß hat der als rechtsextrem bekannte Pater Giulio Tam der erzkonservativen Pius-Bruderschaft (FSSPX) in Italien Aufsehen erregt."Pater Giulio Tam hat die Priesterbruderschaft (FSSPX) aber bereits 2001 verlassen, da unter anderem wegen seiner politischen Ansichten unüberbrückbare Meinungsverschiedenheiten zwischen ihm und seinen Oberen bestanden. Pater Giulio Tam hat die an ihn von den Oberen gestellten Bedingungen nicht erfüllen wollen.Pressedienst der Priesterbruderschaft St. Pius X.
ROMAN CATHOLIC IMPERIALIST
Tuesday, April 28, 2009Fr.
In den Medien kursiert augenblicklich eine Fehlmeldung:
"Mit dem Faschistengruß hat der als rechtsextrem bekannte Pater Giulio Tam der erzkonservativen Pius-Bruderschaft (FSSPX) in Italien Aufsehen erregt."Pater Giulio Tam hat die Priesterbruderschaft (FSSPX) aber bereits 2001 verlassen, da unter anderem wegen seiner politischen Ansichten unüberbrückbare Meinungsverschiedenheiten zwischen ihm und seinen Oberen bestanden. Pater Giulio Tam hat die an ihn von den Oberen gestellten Bedingungen nicht erfüllen wollen.Pressedienst der Priesterbruderschaft St. Pius X.
ROMAN CATHOLIC IMPERIALIST
Tuesday, April 28, 2009Fr.
Il lungometraggio «Fratelli d'Italia?» sulle leggi razziali uscirà il 24 aprile
«Scusi, lei sa cos'è il binario 21?»
Giovani discendenti dei deportati della Shoah fermano i passanti: si gira il documentario di Dario Barezzi
«Spaventa il pensiero di quanto potrà accadere fra una ventina d’anni quando tutti i testimoni saranno spariti. Allora i falsari avranno via libera, potranno affermare o negare qualsiasi cosa». Si apre con questa frase di Primo Levi sull’Olocausto il sito Internet www.binario21.org, creato per ricordare il drammatico giorno del 30 gennaio 1944, quando al binario 21 della Stazione Centrale di Milano più di 600 cittadini italiani di religione ebraica, tra cui una quarantina di bambini, furono caricati su un treno e portati nel campo di concentramento di Auschwitz. Una settimana dopo, il 6 febbraio, circa 500 di loro persero la vita nei forni crematori; pochissimi tornarono indietro.
A distanza di oltre 60 anni su quel binario, da cui continuarono a partire «convogli della morte» fino al maggio del 1944, si sta girando «Fratelli d’Italia?», lungometraggio sulle leggi razziali e sulla Shoah prodotto da Moving Image, promosso e finanziato dall’Assessorato alla Cultura della Provincia e destinato alle scuole, ma che potrebbe arrivare anche in tv e nei cinema. Le trattative per la distribuzione sono in corso, per ora l’unica cosa certa è la data di uscita, il prossimo 24 aprile, non a caso alla vigilia della Festa della Liberazione. Iniziate il 23 febbraio, le riprese proseguiranno fino a metà marzo.
A fare da set sia i locali sotterranei del Memoriale della Shoah, sia gli spazi in superficie della Stazione Centrale, freschi di restauro (e quindi riportati com'erano all'epoca) e animati dal consueto via vai di passanti, a tratti coinvolti nell’azione. «Il cast è composto quasi del tutto da discendenti di deportati, giovani che si rivolgono ad altri giovani per condividere l’impegno di far conoscere e di tramandare le vicende legate ai loro cari», spiega il regista Dario Barezzi, videomaker e consulente del reparto di cinematografia scientifica del Cnr di Milano. «L’idea è di mescolare vari tipi di linguaggio, cinematografico, documentaristico, teatrale, senza appoggiarci a una sceneggiatura, ma focalizzando l’attenzione sulle testimonianze dei protagonisti».
«Lei sa che cos’è il binario 21?». In questi giorni gli attori non professionisti del film stanno rivolgendo questa domanda a molte persone di passaggio in stazione. Un espediente narrativo per introdurre i loro racconti, che in un secondo momento saranno montati con immagini di repertorio e filmati d’epoca, con le testimonianze di alcune vittime della Shoah (per esempio Liliana Segre, oggi 78 anni, deportata ad Auschwitz all’età di 13) e con una ricostruzione in 3d dello stesso campo di Auschwitz e dei vagoni su cui venivano trasportati gli ebrei. «In un periodo in cui il negazionismo è dietro l’angolo e in cui persino esponenti della Chiesa arrivano a sostenere che le camere a gas venivano usate per disinfettare – continua Barezzi –, c’è un bisogno terribile di strumenti che aiutino a conservare la memoria di ciò che accadde sotto la dittatura di Hitler, tanto più che i sopravvissuti dell’Olocausto stanno pian piano scomparendo».
Raffaella Oliva
03 marzo 2009(ultima modifica: 09 marzo 2009)
CORRIERE DELLA SERA
«Scusi, lei sa cos'è il binario 21?»
Giovani discendenti dei deportati della Shoah fermano i passanti: si gira il documentario di Dario Barezzi
«Spaventa il pensiero di quanto potrà accadere fra una ventina d’anni quando tutti i testimoni saranno spariti. Allora i falsari avranno via libera, potranno affermare o negare qualsiasi cosa». Si apre con questa frase di Primo Levi sull’Olocausto il sito Internet www.binario21.org, creato per ricordare il drammatico giorno del 30 gennaio 1944, quando al binario 21 della Stazione Centrale di Milano più di 600 cittadini italiani di religione ebraica, tra cui una quarantina di bambini, furono caricati su un treno e portati nel campo di concentramento di Auschwitz. Una settimana dopo, il 6 febbraio, circa 500 di loro persero la vita nei forni crematori; pochissimi tornarono indietro.
A distanza di oltre 60 anni su quel binario, da cui continuarono a partire «convogli della morte» fino al maggio del 1944, si sta girando «Fratelli d’Italia?», lungometraggio sulle leggi razziali e sulla Shoah prodotto da Moving Image, promosso e finanziato dall’Assessorato alla Cultura della Provincia e destinato alle scuole, ma che potrebbe arrivare anche in tv e nei cinema. Le trattative per la distribuzione sono in corso, per ora l’unica cosa certa è la data di uscita, il prossimo 24 aprile, non a caso alla vigilia della Festa della Liberazione. Iniziate il 23 febbraio, le riprese proseguiranno fino a metà marzo.
A fare da set sia i locali sotterranei del Memoriale della Shoah, sia gli spazi in superficie della Stazione Centrale, freschi di restauro (e quindi riportati com'erano all'epoca) e animati dal consueto via vai di passanti, a tratti coinvolti nell’azione. «Il cast è composto quasi del tutto da discendenti di deportati, giovani che si rivolgono ad altri giovani per condividere l’impegno di far conoscere e di tramandare le vicende legate ai loro cari», spiega il regista Dario Barezzi, videomaker e consulente del reparto di cinematografia scientifica del Cnr di Milano. «L’idea è di mescolare vari tipi di linguaggio, cinematografico, documentaristico, teatrale, senza appoggiarci a una sceneggiatura, ma focalizzando l’attenzione sulle testimonianze dei protagonisti».
«Lei sa che cos’è il binario 21?». In questi giorni gli attori non professionisti del film stanno rivolgendo questa domanda a molte persone di passaggio in stazione. Un espediente narrativo per introdurre i loro racconti, che in un secondo momento saranno montati con immagini di repertorio e filmati d’epoca, con le testimonianze di alcune vittime della Shoah (per esempio Liliana Segre, oggi 78 anni, deportata ad Auschwitz all’età di 13) e con una ricostruzione in 3d dello stesso campo di Auschwitz e dei vagoni su cui venivano trasportati gli ebrei. «In un periodo in cui il negazionismo è dietro l’angolo e in cui persino esponenti della Chiesa arrivano a sostenere che le camere a gas venivano usate per disinfettare – continua Barezzi –, c’è un bisogno terribile di strumenti che aiutino a conservare la memoria di ciò che accadde sotto la dittatura di Hitler, tanto più che i sopravvissuti dell’Olocausto stanno pian piano scomparendo».
Raffaella Oliva
03 marzo 2009(ultima modifica: 09 marzo 2009)
CORRIERE DELLA SERA
DON GIULIO TAM E IL ROSARIO FASCISTA
PONTEDERA. Un rosario con tanto di benedizione finale «contro l´invasione islamica», preceduto dall´ inno nazionale italiano. L´ha recitato don Giulio Tam (noto anche per avere pregato contro la costruzione di una moschea) davanti a una cinquantina di simpatizzanti di Forza Nuova, che hanno usato riti e simboli cattolici per la battaglia politica contro gli immigrati, mentre corso Matteotti era presidiato da un centinaio di poliziotti e carabinieri. Il tabernacolo con la Madonna, a pochi metri dalla sede del movimento di estrema destra, è stato la prima sosta del sarcerdote invitato per guidare una fiaccolata che è stata vietata dal questore di Pisa per motivi di ordine pubblico.
Shopping blindato ieri, fin dalle quattro del pomeriggio con il centro presidiato dalle forze dell´ordine fino a notte. I giovani dei centri sociali e altri rappresentanti dell´ estrema sinistra e non solo si sono dati a loro volta appuntamento in città per protestare contro l´iniziativa di Forza Nuova. L´attesa del rosario di don Tam – arrivato poco dopo le 22 – è stata scandita dai cori di circa settanta giovani dei centri sociali e di estrazione e cultura antifascista che hanno contrapposto alle preghiere le parole e le note di "Bella ciao" oltre a slogan.
Alla fine Pontedera ha assistito alle richieste del sacerdote, compresa quella di «aggredire un nemico che cerca di distruggerci». «E´ il rosario quella mitragliatrice da 50 colpi per respingere questa civiltà» ha detto, riferendosi agli islamici, il sarcedote – sotto l´abito talare spuntavano scarpe modello anfibio – che vorrebbe unire rosario e manganello. Marzio Gozzoli, coordinatore di Forza Nuova, ha annunciato una stagione di lotta. Oggi dalle 16 alle 20 si replica e molto probabilmente il centro sarà di nuovo presidiato. Padre Tam terrà una conferenza nella sede del movimento. «La fiaccolata era contro la criminalità e il degrado a Pontedera – ha detto Gozzoli – vogliamo istituire un comitato cittadino per la sicurezza che raccolga anche elementi esterni al nostro movimento». Lo sciogliete le righe del prete ha trovato una città quasi deserta, infreddolita, estranea al rito, pronta a interrogarsi su una serata che lascia molte domande, comprese quelle relative ai costi sociali ed economici per la sicurezza e sugli estremismi che minacciano la convivenza civile.
Sabrina Chiellini
VATICANO BLOG
Posted on November 15, 2007 by porno
http://vaticano.noblogs.org/post/2007/11/15/don-giulio-tam-e-il-rosario-fascista-contro-l-invasione-islamica/
A Cremona danneggiata l' auto di un nostalgico. Alla commemorazione presente la figlia di Farinacci
Messa per Mussolini, contestano gli autonomi
L' area presidiata dalle forze dell' ordine. Il vescovo ha vietato di celebrare la funzione a un prete lefevriano
CREMONA - La celebrazione religiosa di ieri nel cimitero di Cremona promossa dalle organizzazioni neofasciste per ricordare Mussolini, giustiziato i l 28 aprile di sessant' anni fa, poteva finire peggio per l' annunciata contromanifestazione degli autonomi. L' imponente schieramento delle forze dell' ordine ha impedito gravi disordini e i contestatori si sono dovuti accontentare di lanciare qualche petardo e danneggiare l' auto di un nostalgico. La cerimonia, come ogni anno, ha voluto commemorare anche Roberto Farinacci, « ras » di Cremona e fedelissimo del Duce, sepolto proprio nel cimitero cittadino e per questo era presente la figlia Adriana. Ad attizzare le polemiche già la vigilia su un quotidiano era comparso il seguente necrologio: « Muoiono gli uomini, non le idee: camerata Benito Mussolini, presente ! I fascisti cremonesi ricordano nel tuo nome i camerati assassinati » . Per evitare incidenti il sindaco Gian Carlo Corada aveva vietato durante la celebrazione l' esposizione di simboli del regime. Verso le ore 16 una ventina di persone, tra simpatizzanti e re duci, compresi alcuni che hanno militato nella Repubblica sociale, si sono ritrovati, tutti in camicia nera, al luogo previsto per la messa di suffragio. La funzione, in un primo tempo, doveva essere celebrata da don Giulio Tam, un prete lefevriano sospeso « adivinis » , cultore delle memorie di Mussolini e vicino ad Alternativa sociale, il partito della nipote del Duce. Ma il vescovo Dante Lafranconi ha posto il veto e così il compito è stato affidato al cappellano del camposanto, don Oreste Mori. La celebrazione si è svolta senza particolari problemi con le forze dell' ordine a blindare tutta l' area. Ma quando sulla tomba di Farinacci e su quella dedicata ai caduti della Rsi sono state deposte corone di fiori, « ricordo dei camerati cremonesi » , ai cancelli si è presentato un gruppo di un centinaio di autonomi cantando cori e slogan antifascisti. Poi sono stati lanciati dei petardi e, come risposta, dopo la benedizione del sacerdote, i nostalgici attraverso un registratore, hanno diffuso le note di " Battaglione M.", uno degli inni più conosciuti del ventennio. Il momento di maggiore tensione più tardi quando, ancora all' interno del cimitero, ha tenuto la commemorazione Arturo Seidenari, 70 anni, figlio di un consigliere del Duce. Alcuni autonomi, armati di bastoni, si sono avvicinati alla sua auto, parcheggiata davanti al cancello, ne hanno divelto gli specchietti, sfondato i vetri e, staccata dalla carrozzeria l' aquila mussoliniana, l' hanno fatta a pezzi. Il gruppetto, per lo più giovani dei centri sociali, si è poi dileguato ma grazie alle telecamere, la polizia è riuscita a fermare e identificare gli autori della bravata che rischiano la denuncia per danneggiamento. L' anziano neofascista, salendo sulla vettura e accendendo il motore, si è però quasi scusato con gli uomini della questura: « Oggi non posso proprio venire a denunciare quanto è successo » . Più tardi a Parma, infatti, lo aspettava un altro raduno di camicie nere. La scheda IL NECROLOGIO Il 28 aprile su un quotidiano è comparso un necrologio in ricordo del Duce: « Muoiono gli uomini, non le idee: camerata Benito Mussolini, presente! I fascisti cremonesi ricordano nel tuo nome i camerati assassinati » IL SINDACO Il sindaco Gian Carlo Corada ha vietato l' esposizione di simboli o immagini fasciste durante la messa. Ieri erano presenti bandiere della Rsi e camicie nere LA MESSA Il vescovo Dante Lafranconi ha proibito al prete lefevriano Giulio Tam, vicino ad Alternativa Sociale, di celebrare messa. Il compito è stato svolto dal cappellano del cimitero
Silla Andrea
Pagina 53
(1 maggio 2005) - Corriere della Sera
Messa per Mussolini, contestano gli autonomi
L' area presidiata dalle forze dell' ordine. Il vescovo ha vietato di celebrare la funzione a un prete lefevriano
CREMONA - La celebrazione religiosa di ieri nel cimitero di Cremona promossa dalle organizzazioni neofasciste per ricordare Mussolini, giustiziato i l 28 aprile di sessant' anni fa, poteva finire peggio per l' annunciata contromanifestazione degli autonomi. L' imponente schieramento delle forze dell' ordine ha impedito gravi disordini e i contestatori si sono dovuti accontentare di lanciare qualche petardo e danneggiare l' auto di un nostalgico. La cerimonia, come ogni anno, ha voluto commemorare anche Roberto Farinacci, « ras » di Cremona e fedelissimo del Duce, sepolto proprio nel cimitero cittadino e per questo era presente la figlia Adriana. Ad attizzare le polemiche già la vigilia su un quotidiano era comparso il seguente necrologio: « Muoiono gli uomini, non le idee: camerata Benito Mussolini, presente ! I fascisti cremonesi ricordano nel tuo nome i camerati assassinati » . Per evitare incidenti il sindaco Gian Carlo Corada aveva vietato durante la celebrazione l' esposizione di simboli del regime. Verso le ore 16 una ventina di persone, tra simpatizzanti e re duci, compresi alcuni che hanno militato nella Repubblica sociale, si sono ritrovati, tutti in camicia nera, al luogo previsto per la messa di suffragio. La funzione, in un primo tempo, doveva essere celebrata da don Giulio Tam, un prete lefevriano sospeso « adivinis » , cultore delle memorie di Mussolini e vicino ad Alternativa sociale, il partito della nipote del Duce. Ma il vescovo Dante Lafranconi ha posto il veto e così il compito è stato affidato al cappellano del camposanto, don Oreste Mori. La celebrazione si è svolta senza particolari problemi con le forze dell' ordine a blindare tutta l' area. Ma quando sulla tomba di Farinacci e su quella dedicata ai caduti della Rsi sono state deposte corone di fiori, « ricordo dei camerati cremonesi » , ai cancelli si è presentato un gruppo di un centinaio di autonomi cantando cori e slogan antifascisti. Poi sono stati lanciati dei petardi e, come risposta, dopo la benedizione del sacerdote, i nostalgici attraverso un registratore, hanno diffuso le note di " Battaglione M.", uno degli inni più conosciuti del ventennio. Il momento di maggiore tensione più tardi quando, ancora all' interno del cimitero, ha tenuto la commemorazione Arturo Seidenari, 70 anni, figlio di un consigliere del Duce. Alcuni autonomi, armati di bastoni, si sono avvicinati alla sua auto, parcheggiata davanti al cancello, ne hanno divelto gli specchietti, sfondato i vetri e, staccata dalla carrozzeria l' aquila mussoliniana, l' hanno fatta a pezzi. Il gruppetto, per lo più giovani dei centri sociali, si è poi dileguato ma grazie alle telecamere, la polizia è riuscita a fermare e identificare gli autori della bravata che rischiano la denuncia per danneggiamento. L' anziano neofascista, salendo sulla vettura e accendendo il motore, si è però quasi scusato con gli uomini della questura: « Oggi non posso proprio venire a denunciare quanto è successo » . Più tardi a Parma, infatti, lo aspettava un altro raduno di camicie nere. La scheda IL NECROLOGIO Il 28 aprile su un quotidiano è comparso un necrologio in ricordo del Duce: « Muoiono gli uomini, non le idee: camerata Benito Mussolini, presente! I fascisti cremonesi ricordano nel tuo nome i camerati assassinati » IL SINDACO Il sindaco Gian Carlo Corada ha vietato l' esposizione di simboli o immagini fasciste durante la messa. Ieri erano presenti bandiere della Rsi e camicie nere LA MESSA Il vescovo Dante Lafranconi ha proibito al prete lefevriano Giulio Tam, vicino ad Alternativa Sociale, di celebrare messa. Il compito è stato svolto dal cappellano del cimitero
Silla Andrea
Pagina 53
(1 maggio 2005) - Corriere della Sera
Subscribe to:
Posts (Atom)