Thursday, 5 August 2010

O INIMIGO SEM ROSTO

Um Feiticeiro, um Albatroz e um Turbo. Nomes de código adoptados por necessidade e por «panache». Reúnem-se sempre à volta da mesa para tratar "de coisas sérias" - o contrabando de tabaco e as suas fases do "planeamento estratégico", desde o descarregamento até à entrega ao cliente. Para chegar ao lucro fácil subornam tudo e todos: agentes policiais, autarcas (presidentes de câmara e vereadores) e políticos de carreira. Contratam consultores financeiros e contabilistas para "limpar as contas". Por fim "lavam" as avultadas quantias em novos negócios através de empresas "off-shore".

Filme de José Farinha inspirado na obra literária e nas personagens do polémico livro "O Inimigo Sem Rosto - Fraude e Corrupção em Portugal" de Maria José Morgado, Procuradora Geral-Adjunta, e do jornalista José Vegar.

Data de Estreia: Quinta, 05 de Agosto de 2010

Ano: 2009

Duração: 85 min.

Países: Portugal

Género: Drama

Cores

Classificação: M/16

Actores

António Vitorino D'Almeida
São José Correia
Filipe Ferrer
Paulo Nery
Maria João Bastos
António Melo
José Wallenstein

Realizador:José Farinha

Distribuidor:Bosque Secreto

GOVERNO NÃO VAI DAR 300 MILHÕES À TAP


Paulo Campos

Governo não vai dar 300 milhões de euros à TAP

Económico com Lusa
05/08/10 13:48


O Executivo não tem em curso, "de momento", qualquer operação para entregar à TAP os 297,5 milhões que a empresa diz precisar.

"Neste momento não existe nenhuma operação de aumento de capital da TAP em curso para poder sanar essa situação", disse Paulo Campos, sublinhando que as necessidades de financiamento da transportadora aérea nacional são já conhecidas há vários meses.

"Essa situação [necessidade de mais capitais] vem expressa já em vários relatórios de contas relativamente à necessidade de a companhia aérea reforçar os seus capitais próprios", salientou.

A recapitalização de que a TAP precisa pode ser feita através de "vários mecanismos e deve ser analisada e vista tendo em conta esses mecanismos".

Questionado sobre se o Governo tem preferência por algum modelo em concreto, Paulo Campos respondeu que "o Governo não tomou ainda qualquer decisão sobre esse contexto" e salientou sempre ter dito que "a recapitalização não é privatização".

De resto, o governante lembrou as obrigações comunitárias, que proíbem financiamentos às empresas públicas como forma de garantir a concorrência no espaço comunitário.

"Sempre disse que a recapitalização era uma matéria que estava a ser estudada tendo em conta, nomeadamente, as obrigações comunitárias que temos", concluiu o governante, em declarações à agência Lusa.

O jornal i escreve hoje, citando o relatório e contas de 2009 da empresa, que, "face ao montante negativo do resultado líquido no final do exercício [...], o conselho de administração irá propor, para sua cobertura, a entrada de dinheiro no montante de 297,5 milhões de euros".

A TAP fechou o ano de 2009 com um resultado negativo de 289,8 milhões de euros nos capitais próprios, o que representa um agravamento face aos 234,5 milhões de euros registados no final do ano anterior.

MILIONÁRIOS AMERICANOS DOAM 50% DAS FORTUNAS PARA INSTITUIÇÕES DE CARIDADE

Economia

Milionários: quanto dão para caridade?

Campanha foi iniciada por Warren Buffet e pelo fundador da Microsoft, Bill Gates

É mais uma acção de caridade em tempos de crise. 38 milionários americanos vão doar, pelo menos, 50 por cento das suas fortunas a instituições de caridade como parte de uma campanha iniciada pelo investidor Warren Buffet e o fundador da Mirosoft, Bill Gates.

Esta campanha inclui ainda o fundador da CNN, Ted Turner e o apresentador de televisão Barry Diller.

Esta doação, refere a notícia no site da «BBC», faz parte de uma «acção moral» e não de um «contrato legal».

AGENDA FINANCEIRA 5-08-2010

Wednesday, 4 August 2010

UM FILME SOBRE A CORRUPÇÃO


Estreias da Semana: 'O Inimigo Sem Rosto'

31-07-2010

VIDAS - CORREIO DA MANHÃ

Maria João Bastos de plumas, ora loura, ora morena; São José Correia de caracóis negros e ligas ‘à matadora'. ‘O Inimigo sem Rosto' não é um filme sobre mulheres mas mostra bem o poder que elas têm sobre os homens. Que aqui comandam a acção, com recurso aos mais escusos estratagemas para multiplicar dinheiro em ‘offshores', subtraindo ao Estado. O filme, já se vê, vive de ilegalidades. A partir da obra homónima - da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado e do jornalista José Vegar -, a história surge encadeada, bem contada, com detalhes interessantes mas sem emoção.

Justiça. ‘O Inimigo sem Rosto' vence, porém, na forma clara e simples como desmonta o puzzle do contrabando e a cadeia de poderes e ‘luvas'. A trama, polvilhada de sexo e sempre com o olhar de lince feminino a pairar, desfila esquemas que envolvem desde a arraia-miúda aos mais altos dirigentes políticos e do mundo do futebol, não esquecendo a sede de justiça da Polícia Judiciária e expondo até a burocrática teia judicial, que tantas vezes ‘atrapalha' os resultados... Portugal fraudulento em hora e meia ao estilo telefilme.

Título original: ‘O Inimigo Sem Rosto'

Realizador: José Farinha

Elenco: São José Correia, José Wallenstein, Maria João Bastos, Albano Jerónimo, Paulo Néry

Produção: Portugal

Duração: 92 min.

FITCH COLOCA MONTEPIO SOB VIGILÂNCIA NEGATIVA

Já o Finibanco foi colocado sob vigilância positiva, uma vez que a Fitch acredita que o banco controlado pela família Costa Leite sairá beneficiado da OPA

A agência de notação financeira Fitch Ratings anunciou esta quarta-feira que, no seguimento do anúncio preliminar do lançamento de uma operação pública de aquisição (OPA) sobre o Finibanco, o Montepio passou a estar sob vigilância negativa.

«Na visão da Fitch, no curto prazo, o grupo Montepio Geral terá de enfrentar o desafio de integrar as operações do Finibanco numa altura em que o ambiente operacional em Portugal permanecerá difícil», explicou a agência de rating.

Porém, a Fitch considerou que «no longo prazo, a aquisição deverá ser positiva para o Montepio, já que aumentará substancialmente a sua rede de agências, atrairá depósitos para o Montepio Geral e ajudará a diversificar o portefólio de crédito a pequenas e médias empresas (PME) do Montepio».

«Também fornecerá uma maior diversificação para fora de Portugal, nomeadamente, em Angola, e aumentará as quotas de mercado do grupo nos seguros e na gestão de activos», acrescentou.

Já o Finibanco foi colocado sob vigilância positiva, uma vez que a Fitch acredita que o banco controlado pela família Costa Leite sairá beneficiado da operação, já que «vai fazer parte de um grupo financeiramente mais forte».

AGÊNCIA FINANCEIRA 4-08-2010

FISCO FAZ HORAS EXTRA AO FIM DE SEMANA


Economia

Administração Tributária quer concluir os cinco mil processos-crime pendentes até ao fim do ano


AGÊNCIA FINANCEIRA 4-08-2010

O Fisco tem ordens para arranjar dinheiro extra, face ao aumento das despesas do Estado. A solução escolhida foi a mais fácil: notificar os contribuintes em dívida por abuso de confiança fiscal, um crime punido com até três anos de prisão.

De acordo com o «Correio da Manhã», o Fisco quer despachar, até ao final do ano, os cinco mil processos-crime que estão pendentes na Direcção-geral de Impostos (DGCI), num valor superior a dois milhões de euros.

Para acelerar os processos, as maiores direcções de Finanças do país pediram aos funcionários para fazerem horas extra e para virem trabalhar aos sábados e domingos, se necessário. O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) aprecia hoje o apelo.

PJ NÃO PAROU INVESTIGAÇÃO DO FREEPORT

Cândida Almeida não deu grande atenção ao processo até Julho de 2008

PJ não parou investigação do Freeport desde 2005 e só foi acompanhada pelo Ministério Público do Montijo

04.08.2010 - 12:31 Por José António Cerejo PÚBLICO

O inquérito do caso Freeport "estava completamente parado" quando o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) tomou conta dele, no Verão de 2008. Foi isso que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, disse ao PÚBLICO, em Janeiro de 2009, e é isso que, até agora, tem sido dado como certo. Mas não é: o processo nunca esteve na gaveta. Certo é que a directora do DCIAP, Cândida Almeida, nunca lhe deu particular atenção até Julho de 2008, a não ser no início.

Formalmente iniciada em Fevereiro de 2005, a investigação suscitou o interesse da directora do DCIAP logo a 11 desse mês, no dia em que foi noticiada a realização das primeiras buscas. Através de ofício dirigido ao representante do Ministério Público (MP) no Tribunal do Montijo, o procurador Joaquim Aires, a cargo de quem estava o inquérito, quis saber se a sua abertura tinha sido comunicada ao DCIAP, tal como determinam as instruções da Procuradoria-Geral da República para certos casos. Em resposta, foi-lhe dito que, até aí, os factos se circunscreviam a uma comarca, pelo que o DCIAP não fora informado. E é nessa altura que o processo, então já com dois volumes e cinco apensos, chega pela primeira vez às mãos de Cândida Almeida.

Devolvido ao MP do Montijo e à Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal em 21 de Fevereiro, o inquérito seguiu o seu caminho com a realização de numerosas diligências, voltando a directora do DCIAP a pedir o processo, para consulta, em 26 de Julho. Nove dias depois, os autos foram novamente devolvidos. Em resultado dessas duas consultas efectuadas nos primeiros cinco meses de vida do caso, Cândida Almeida não proferiu qualquer despacho nem forneceu qualquer orientação, pelo menos escrita.

Ainda em 2005, a 16 de Novembro, Cândida Almeida pediu pela terceira vez o processo, nessa altura já com cinco volumes e 83 apensos, devolvendo-o pouco depois, com um ofício onde afirma que foi verificada "a inexistência de relatórios analíticos", nomeadamente em relação aos apensos. "Desta forma torna-se inviável para já proceder à avaliação dos autos tendo em vista aquilatar da natureza transdistrital dos mesmos, pelo que solicito que logo que disponibilizados pela PJ nos sejam enviados para análise." O facto de a investigação abranger várias comarcas e distritos é uma das circunstâncias, para lá da complexidade e da natureza dos crimes em causa, que determinam a sua avocação pelo DCIAP.

Logo no início de Janeiro de 2006, a inspectora Carla Gomes - que integrava a equipa de investigação dirigida pela coordenadora Maria Alice Fernandes e composta por ela e mais dois inspectores, além de uma especialista auxiliar - informou o MP do Montijo de que os relatórios não tinham sido feitos porque ainda estava em curso a análise de documentação bancária e a tradução de muitos documentos. No final desse ano, durante o qual as diligências sofreram algum abrandamento, embora não se possa falar em paragem, a directora do DCIAP insistiu, num ofício de 14 de Novembro, no envio dos relatórios intercalares e pediu informação sobre a evolução do inquérito. Para esclarecer estas questões, a procuradora em funções no Montijo, Helena Gonçalves, reuniu-se com Cândida Almeida a 22 de Dezembro, mas nos autos não há referência a qualquer orientação que tenha sido aí dada.

Nos 18 meses seguintes, até Junho de 2008, não há sinal algum de que a directora do DCIAP tenha tido contacto com o inquérito, mas percebe-se que ele prosseguiu normalmente. A equipa da PJ continuou a trabalhar, apesar de, ao longo de 2007, a inspectora Carla Gomes ter estado 43 dias de baixa, por doença, e o MP do Montijo manteve o seu acompanhamento, ainda que limitado ao despacho das diligências para as quais a lei exige a sua intervenção, mas sem assumir de facto a direcção da investigação. A sua intervenção foi, aliás, fortemente condicionada pela ausência de especialização dos seus titulares na área da criminalidade económica, pela sua dispersão no trabalho do tribunal local e pelo facto de, entre 2005 e 2008, terem passado pelo Montijo pelo menos três procuradores.

TAP QUER VENDER GROUNFORCE


Empresa de handling dá prejuízo à companhia

TAP quer vender totalidade do capital na Groundforce


04.08.2010 - 08:09 Por PÚBLICO

Apesar de ser apenas obrigada a vender 50,1 por cento da Groundforce, a TAP prepara-se para vender todo o capital que detém na subsidiária de handling, revela o Jornal de Negócios. Empresa que gere bagagens dá prejuízo à companhia aérea

No plano estratégico para 2009-2012 a companhia aérea traça o objectivo de se desfazer da totalidade da empresa de gestão de bagagens, responsável pelos prejuízos registados pela TAP o ano passado. Há mais de um ano que a transportadora está a tentar vender 50,1 por cento da Groundforce, ainda sem resultados práticos.