Cimeira: Comunidade de Países de Língua Portuguesa
Portugal e Angola travam Guiné
A polémica adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi ontem travada pelos chefes de Estado e de governo dos países membros durante a VIII Cimeira desta organização, em Luanda.
Porém, o Presidente da República, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, asseguram que a CPLP vai confirmar se a Guiné Equatorial cumpre "integralmente" os estatutos da comunidade, nomeadamente a nível da língua portuguesa. A decisão vai ser tomada na próxima cimeira.
José Sócrates já tinha avisado na quinta-feira que a entrada da Guiné Equatorial na CPLP não ficaria decidida neste encontro. Porém, a decisão não impediu a participação do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema.
Na Declaração Final, aprovada ontem na cimeira, conclui-se que a promoção da língua portuguesa é fundamental para consolidar a projecção da CPLP. O que funciona como um obstáculo à entrada da Guiné Equatorial, onde se fala, principalmente, ‘espanhol’. Aliás, a promoção da língua centrou a ordem de trabalhos da cimeira.
Cavaco Silva recordou que o português "é uma das línguas em maior expansão em países terceiros, onde é procurado como segunda língua estrangeira". E acrescentou: a credibilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa passa pela sua "imagem de coesão em torno dos laços, princípios e valores presentes nos seus estatutos". Sobre a CPLP, o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, reforça que pode "transformar-se numa força poderosa e dinâmica".
O primeiro-ministro fez um balanço sobre os dois anos de Portugal na presidência da CPLP, que tiveram como grande prioridade a promoção do português. E destacou a intensificação da cooperação sectorial entre os vários Estados- -membros da comunidade.
Ana Carvalho Vacas
CORREIO DA MANHÃ 23-07-2010
Portugal e Angola travam Guiné
A polémica adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi ontem travada pelos chefes de Estado e de governo dos países membros durante a VIII Cimeira desta organização, em Luanda.
Porém, o Presidente da República, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, asseguram que a CPLP vai confirmar se a Guiné Equatorial cumpre "integralmente" os estatutos da comunidade, nomeadamente a nível da língua portuguesa. A decisão vai ser tomada na próxima cimeira.
José Sócrates já tinha avisado na quinta-feira que a entrada da Guiné Equatorial na CPLP não ficaria decidida neste encontro. Porém, a decisão não impediu a participação do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema.
Na Declaração Final, aprovada ontem na cimeira, conclui-se que a promoção da língua portuguesa é fundamental para consolidar a projecção da CPLP. O que funciona como um obstáculo à entrada da Guiné Equatorial, onde se fala, principalmente, ‘espanhol’. Aliás, a promoção da língua centrou a ordem de trabalhos da cimeira.
Cavaco Silva recordou que o português "é uma das línguas em maior expansão em países terceiros, onde é procurado como segunda língua estrangeira". E acrescentou: a credibilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa passa pela sua "imagem de coesão em torno dos laços, princípios e valores presentes nos seus estatutos". Sobre a CPLP, o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, reforça que pode "transformar-se numa força poderosa e dinâmica".
O primeiro-ministro fez um balanço sobre os dois anos de Portugal na presidência da CPLP, que tiveram como grande prioridade a promoção do português. E destacou a intensificação da cooperação sectorial entre os vários Estados- -membros da comunidade.
Ana Carvalho Vacas
CORREIO DA MANHÃ 23-07-2010