Tuesday, 13 July 2010

PRINCE PAUL OF GREECE'S WEDDING

KING CONSTANTINE AND QUEEN ANNE-MARIE'S WEDDING

RAINHA SOFIA CONSIDERA-SE 100% ESPANHOLA

SARKOZY E CARLA BRUNI EM MADRID

BETANCOURT SUES THE GOVERNMENT


Because she's worth it

Jul 12th 2010, 17:24 by The Economist online BOGOTÁ





"UNGRATEFUL", "shameful", "cheeky", "hypocrite". Those are some of the kinder epithets being bandied about in Colombia in reference to Ingrid Betancourt, the French-Colombian politician who was once the nation's most famed hostage. On Friday, the Caracol radio station reported that Ms Betancourt had filed a legal request to the Colombian government for $6.8 million in damages, in compensation for being kidnapped by the FARC guerrillas during her 2002 presidential campaign. On radio talk shows, blogs and chat forums, Colombians have suggested that the government should instead sue Ms Betancourt for the costs of the military operation that led to her release six years later, which she has called a “perfect” rescue.

Ms Betancourt has tried to backtrack. In a televised prime-time interview on Sunday, she said her request was merely a “symbolic” move to help other former hostages make their own claims, and that she has "no intention" of suing if the government does not comply. She also contends the move was meant to spark discussion of her accusation that the government of Andrés Pastrana was partly responsible for her abduction. The kidnapping took place when she tried to reach a town in southern Colombia where the then-president had just ordered a guerrilla safe haven dismantled. Ms Betancourt blames the government for removing her bodyguards and denying her a seat on military helicopters. In contrast, the officials involved say they warned her not to go.

After Ms Betancourt was rescued, many Colombians expected her to storm back onto the country’s political stage. Instead, she has primarily remained abroad, dividing her time between Paris and New York while she writes a book about her ordeal. Given the indignation her financial claim has caused, chances are it might not even make the best-seller list once it hits Bogotá’s bookshelves.

Monday, 12 July 2010

EDITORIAL DO "SÉCULO DE JOANESBURGO" ACERCA DE JOSÉ SARAMAGO

OLIVEIRA E COSTA JULGADO A 11 DE OUTUBRO

BPN

Oliveira e Costa será julgado a 11 de Outubro

O ex-presidente do BPN vai começar a ser julgado a 11 de Outubro, disse hoje fonte do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

Oliveira e Costa, em prisão domiciliária desde 21 de Julho de 2009, é acusado de crimes como abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento e branqueamento de capitais.

Segundo o despacho de pronúncia, o juiz do TCIC, Carlos Alexandre, decidiu que além de Oliveira e Costa outros 15 arguidos vão a julgamento no chamado caso BPN, que levou à nacionalização do banco.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), Oliveira e Costa concebeu um esquema ilícito para obter poder pessoal e proveitos financeiros com o apoio dos restantes arguidos - pessoas singulares e empresas (pessoas colectivas).

Entre os acusados está um laboratório industrial de cerâmica (Labicer), sendo Oliveira e Costa o único arguido sujeito a medida privativa de liberdade, neste momento prisão domiciliária, depois de ter estado em prisão preventiva.

Na decisão, com mais de 700 páginas, o tribunal remeteu também para apreciação no Tribunal de Julgamento a alteração de medidas de coação relativas a controle de contas bancárias de dois dos arguidos.

Económico com Lusa

12/07/10 17:58

VOO DA AIR LUXOR DE 2004: UMA DAS DETIDAS REGRESSA A PORTUGAL


Tráfico. Advogado acredita que Antonieta será posta em liberdade
por Mariana de Araújo Barbosa,




Acordo entre o Ministério da Justiça e a Venezuela sobre pena de prisão da portuguesa ainda não é conhecido

Maria Liz estava detida desde 2004 em Caracas, sob acusação de tráfico de droga

Seis anos depois de ter sido detida em Caracas, Maria Antonieta Liz - uma das três portuguesas presas por tráfico de droga - regressou ontem a Portugal. "A Antonieta chegou esta manhã [ontem] e foi remetida ao estabelecimento prisional feminino de Tires", disse à Lusa o advogado, Manuel Salta. "Achei-a algo debilitada, pouco mais terá que 40 quilos, mas está a ser muito bem tratada." O advogado espera que, "por razões humanitárias e bom comportamento, seja posta cá fora nos termos da lei portuguesa".

Em 2004, um voo da Air Luxor com destino a Lisboa ficou retido em Caracas devido a uma denúncia de que havia 400 quilos de cocaína a bordo. Das buscas resultaram cinco detenções: três passageiras, o piloto e uma hospedeira - depois libertados.

"A transferência foi pedida pela própria e, se durante o tempo que esteve no estrangeiro, estava sob protecção consular, a partir do momento em que regressa ao país passa a ficar sob a responsabilidade do Ministério da Justiça", explicou ao i Eduardo Saraiva, da Secretaria de Estado das Comunidades. Contactado pelo i, o ministério de Alberto Martins não quis fazer declarações.

Processo A Secretaria de Estado das Comunidades dá apoio aos portugueses que precisem de protecção consular durante o tempo que estão fora do país: medicamentos, ponte com o governo ou na relação com os familiares no país de origem. "É preciso saber exactamente em que moldes foi feito o acordo entre os governos, para perceber se há hipótese de um regime de liberdade condicional, ou qualquer outro", explica ao i o penalista Rui Patrício.

Presa desde 24 de Outubro de 2004, Antonieta foi a julgamento a 15 de Dezembro de 2005, juntamente com as outras duas portuguesas. Foi condenada pelo Tribunal de Caracas a nove anos de prisão por tráfico de droga, apesar de os documentos do Ministério Público confirmarem que fora apenas convidada para acompanhar as outras duas numa viagem à capital venezuelana. "Não houve um único facto ou indício de que tivesse alguma coisa a ver com os ilícitos", observou o advogado, acrescentando que Antonieta "foi a única que apresentou recurso - recusado por alegada intempestividade", o que motivou outro "recurso para um tribunal superior que depois de um ano se pronunciou favoravelmente". "As dificuldades no tribunal de apelação e as desculpas dos magistrados" arrastaram o processo.

Ontem foi dia de regresso a Portugal, mas a espera foi longa. Detida desde 2004 em Caracas, a visita de José Sócrates à Venezuela, em Maio de 2008, reacendeu a esperança de regressar a Portugal. Na altura foi visitada por uma procuradora, um representante do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela e outro do Consulado Geral de Portugal em Caracas e foi- -lhe prometido que "o presidente Hugo Chávez lhe concedia um indulto", com a garantia de que "sairia na semana seguinte". Mas a ordem de transferência só apareceu dois anos depois.

"É uma alegria", disse Antonieta momentos antes de partir do Aeroporto Simón Bolívar de Maiquetía, em Caracas. "Sinto uma paz grande. O que mais queria era sair e voltar para o meu mundo, apesar de saber que ainda poderei ficar presa algum tempo. Mas vou estar com pessoas que falam a minha língua e poderei receber visitas da minha mãe e da minha família", disse Antonieta.


I ONLINE

Publicado em 12 de Julho de 2010